Dando tchau a mais um mês com muita música. Desta vez, colamos por aqui com a nossa #coleta181, referente a junho de 2025. São 16 faixas em destaque de alguns dos álbuns lançados ao longo do mês e com um som inédito no blog. O som inédito solo da carreira da artista recifense Negra Manu. "Nego Meu" é um Coco Juremado que reverencia a cultura popular e celebra a ancestralidade sagrada nordestina, que chegou neste final de semana em todos os streamings. Ouça noa nossa coletânea ou de o play aqui no youtube:
A capa foda é fruto da mente do artista e músico carioca Alex Espirituu, que fez vários modelos a partir de fotos e escolhemos essa junto com a galera que comentou lá no insta.Ele explicou o conceito estético dos trabalhos, que eu achei bem legal, saca ai:
"Em geral, nesse meu projeto/traço eu desenho sobre fotos com filtro em preto e branco usando a ferramenta de desenho do instagram, tentando misturar um pouco da ideia de desenho e colagem pra transformar a cena da foto em algo mais calamitoso e dinâmico, trazendo cores externas e movimentos que sinto.
As artes são quase todas com base em fotos minhas mesmo, exceto quando encontro imagens grátis na internet, para evitar problemas com DA."
Além do site dele (que linkamos acima no nome), ele também solta umas artes dessas massa no insta, cola aqui.
É isso, ouça nossa coleta onde for possível, espero que ela te traga boas surpresas, e dissemine com os amigos! Se curte nosso trabalho, fortaleça através do nosso PIX que a chave é o nosso mail de contato: hominiscanidae@gmail.com. Ou se preferir, entre para o nosso APOIA.SE e nos ajude a manter a firma funcionando.
Inclusive, hoje o blog completa 16 anos de atividade disseminando música sem parar...
Continue indo aos shows, comprando merch dos artistas que curte e disseminando a #musicabr!
Penúltimo dia do mês por aqui e aportamos com nosso post gringo de Junho de 2025. Como já falamos, não vamos mais fazer playlists nos streamings. Mas melhor que isso, trazemos por aqui alguns álbuns e EPs bem interessantes e recém lançados na música esquisita do mundo pra vocês conhecerem. Desta vez, 7 álbuns e EPs com sons que vão do post alguma coisa pesada a música ao piano calminha, passando por eletrônico, psicodelia e música pop sim.
Na capa deste post, o quadro "Untitled" (1982), do pintor colombiano Alejandro Obregón (1920 - 1992), que nasceu num mês de Junho em Barcelona. Abaixo, os álbuns e EPs que curtimos muito neste mês. Vários trabalhos foram lançados por esses dias.
Vale ler sobre eles e ouvir na íntegra, porque música se ouve por completo e não aos pedaços:
Rosa Canina - waiting list (Álbum/ Holanda)
Em Waiting List, quarto lançamento entre álbuns e EPs do quarteto de Amsterdã, a banda explora o lado mais pesado de sua psique. Com bateria forte, sintetizadores envolventes, e guitarras lamentosas, o trabalho apresenta 8 faixas que passeiam pelo post rock com pitadas de metal e psicodelia e foram inspiradas em várias lutas com a saúde mental. Seja na frustração de não conseguir uma consulta com o terapeuta quando é mais necessário – conforme personificado na faixa-título – a sensação de estagnação perpétua pós pandemia com as pessoas englobadas no limbo da vida e cheios de ansiedade. Rosa Canina explora todas as nuances sonoras do ser humano, com essa coleção atmosférica e catártica da mais pura música. Escrito na “ressaca” causada pela covid, e gravado no Studio Moskou em Utrecht, Holanda, o álbum foi lançado em Maio em todas as plataformas de streamings, além de uma edição limitada em CD e cassete. Ouça no bandcamp da banda:
Ryan Farish - Under the Stars (Álbum/ Estados Unidos)
Under the Stars é o nome do novo álbum do renomado produtor internacional de música eletrônica Ryan Farish. O trabalho de 10 faixas instrumentais profundamente contemplativas é um lançamento da Rytone Entertainment. “Nascido da quietude das horas noturnas quando o mundo fica quieto, esta coleção de composições eletrônicas ambientais convida os ouvintes a se desconectarem do caos da vida diária e se reconectarem com seus eus interiores”, explica o release. O álbum representa um novo capítulo ousado na evolução artística de Farish e um retorno cuidadoso aos elementos fundamentais que o estabeleceram como um produtor eletrônico reconhecido mundialmente. O processo de criação do trabalho infunde cada faixa com uma qualidade íntima e meditativa, com ótimos momentos de synths e pianos, que demonstra a evolução do artista americano enquanto honra suas raízes na música eletrônica. Em todos os streamings e no bandcamp:
Sergey Khomenko - Tak (Álbum/ Ucrania)
Sergey nasceu na Ucrânia, onde começou a estudar música, mas vive há muitos anos na Itália. Ele já passou por aqui algumas vezes, já que é um prolífico compositor, sempre lançando peças instrumentais que partem da música eletrônica em sua maioria, mas vão para diversos estilos musicais diferentes. Com faixas em séries de TV e trabalhando em trilhas, ele está sempre estudando novos estilos. Tak é talvez seu álbum mais centrado entre os que eu escutei. O trabalho de synths e guitarra são lineares ao longo das 9 faixas instrumentais. Também soa de forma mais contemporânea e global, com forte presença de teclas e beats que lembram a bateria mais orgânica e conectadas com a música pop, por assim dizer. Óbvio que existem diversos momentos de contemplação, melancolia, em canções que falam muito sem dizer uma palavra sequer, tudo feito com muita qualidade e com ares de cinema/soundtrack. O trabalho já está em todos os streamings, confira a playlist:
Naneum - Dreams Remembered Pt. II (Álbum/ Estados Unidos)
Projeto/ nome artístico do músico e produtor Jon Solo, que vive no Brooklyn. Como sugere o nome Dreams Remembered Pt. II é uma continuação da paisagem sonora onírica apresentada em seu primeiro álbum. Com material inédito, este novo capítulo revisita e reimagina faixas que nasceram no mundo dos sonhos. Após redescobrir essas preciosidades ocultas, Solo as refinou e aprimorou, entrelaçando-as cuidadosamente de volta ao mundo etéreo criado no primeiro álbum. O resultado pode ser contemplado (sim, é música para contemplar o horizonte, ficar calminho) ao longo das 11 peças instrumentais curtas que já estão em todas as plataformas de streamings e também no bandcamp:
OFZERTI - CODED (EP/ França)
Em CODED, o experiente produtor francês capta o desconforto de viver dentro do algoritmo. Construído a partir de breakbeats fraturados, loops de baile funk, sub graves profundos e sintetizadores ácidos, este EP de 4 faixas instrumentais parece uma transmissão de um futuro onde a emoção são dados e a identidade é código. O trabalho tem qualidade de cinema e apreço e fidelidade ao design de som, mas está enraizado na cultura club – urgente, pesado e profundamente rítmico. “As faixas oscilam entre a paranóia problemática e a tensão suada da pista de dança, inspiradas no baixo do Reino Unido, dubstep e texturas afro-latinas”, comenta o produtor. O trabalho de OZFERTI sempre misturou narrativa com beatmaking experimental, mas CODED vai mais longe – é ao mesmo tempo um aviso e uma celebração da máquina dentro de nós. Ouça no seu player preferido ou no bandcamp da nubia nova records aqui:
Arizona Coast - Genesis (EP/ Estados Unidos)
O EP Genesis é a estreia eclética de um artista americano excêntrico. Ele se descreve como alguém que “cresceu em um cinema, escondido do mundo e comendo pipoca do chão quando a última multidão saiu durante a noite”. Ou seja, estamos falando de alguém que nunca teve muita experiência no centro das atenções. Trata-se de um artista finalmente livre, se jogando na sua arte e pronto para assumir o mundo. Ao longo das 4 faixas instrumentais do seu primeiro trabalho, ele demonstra um ar lo-fi e ao mesmo tempo ousado, por mais que em alguns momentos os loops se repitam, numa espécie de reconstrução e renascimento do artista nele mesmo. Para um primeiro trabalho, é promissor, vale ouvir na sua plataforma preferida ou na playlist abaixo:
Velvet Penny & Sol Societe - Hot Air Balloon // Sambido (Split/ Estados Unidos)
Dois jovens artistas da Califórnia, a Velvet Penny de Los Angeles e o Sol Societe de San Dimas, se uniram num Split EP, que além de estar em todos os streamings, também saiu em vinil 7” neste ano. Velvet é um coletivo musical de artistas ativistas liderados pela cantora e compositora Marlena Martinez. Em 2023 lançaram o primeiro trabalho e agora retornam nesse split com “Hot Air Balloon”, definitivamente uma faixa psicodelia e com ares de lo-fi e música pop contemporânea, mas que também remete a outros tempos. Tem uma certa ironia ou doçura inocente no som, mas é alguém que obviamente sabe o que tá fazendo. É como sei lá, a zoeira do weezer numa versão bem menos hetero top, ou a mais sofisticada da Fiona Apple encontrasse a jovem Rita Lee. Já o Sol Societe, mantém o ar de gravação caseira, mas parece um tanto mais afundado na psicodelia, numa pegada folk e hippie de meio de mato, vale ouvir nos streamings ou aqui no bandcamp:
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Música Ambiente do Brasil reúne 61 faixas de artistas brasileiros que exploram a escuta como gesto criativo. O disco nasceu de uma chamada aberta, que recebeu mais de 200 envios de todo o país. Cada faixa é um fragmento de tempo, feito com poucos recursos, mas com profunda dedicação à linguagem da ambient music. São colagens, improvisos, texturas, gravações de campo, ecos de silêncio. A curadoria buscou acolher diferentes formas de sentir e pensar o som, com cuidado, atenção e carinho. Este é o primeiro lançamento do selo Discos Flutuantes, criado para sustentar uma rede de artistas que compõem com o espaço, com o vazio, com o sutil...
Téo Ruiz, conhecido pelo seu trabalho em dupla ao lado de Estrela Leminski, deixando a guitarra e o violão que marcam seu trabalho, lança seu álbum de estreia Espera. Um projeto voz e piano, trilíngue, com canções próprias e versões de artistas como Herbert Vianna, Quase um Segundo (lançado em 1988 pelos Paralamas do Sucesso no álbum Bora-Bora), Kid Laroi, Bleed (do álbum The First Time, de 2023) e Só pra Contrariar, Meu jeito de ser (do segundo álbum de estúdio do grupo, de 1994). “O disco é como se fosse uma entrega, uma conversa ao pé do ouvido, para uma pessoa que está bem perto, em um momento íntimo”, define Téo. “Nem sempre nós, como compositores, conseguimos dar conta de tudo que queremos falar, né? Então comecei a pesquisar canções de outras pessoas com as quais eu me identificasse e que preenchessem essas coisas que eu queria dizer. Aquelas músicas que você pensa: ‘puxa vida, eu queria ter feito essa música! (…) Cada música representa uma ‘espera’ diferente dentro de um relacionamento, uma história, trazendo diferentes contornos para esse amor que uma pessoa está dizendo pra outra através dessas canções. Eu espero ser um porta-voz desses sentimentos, dessas esperas que são muito universais”, finaliza. O disco representa, para Téo Ruiz, não apenas um marco em sua carreira, mas também um gesto de entrega e sensibilidade... Continue Lendo no Nanu Blog
A banda de heavy metal Espectro acaba de lançar em vinil seu novo EP “Dead of Night”. Com as músicas Twist the Knife no Lado A e Wicked Life no Lado B, o compacto é o terceiro lançamento da banda curitibana em atividade desde 2017. “Twist the Knife”, a faixa que abre o EP, é crua, direta ao ponto e introduz logo de início os dois novos membros da banda: Karina, na bateria, e Felipe, no baixo. A música carrega nas veias a influência do grupo em bandas de proto-punk e combina a sonoridade do heavy metal, que resulta em guitarras cortantes e uma ácida letra sobre vingança. "Wicked Life" , o Lado B do EP, revela o outro lado do espectro sonoro — com a direta influência do Black Sabbath e pelas raízes do doom metal. A faixa apresenta uma estrutura complexa, com diversas partes que se conectam ao longo da execução. Com uma atmosfera épica, a canção caminha para um clímax que nos leva a um cenário nebuloso — como um vilarejo esquecido e envolto por brumas densas e ruínas antigas — que, ao desacelerar gradualmente, transmite o espírito da gravação ao vivo: a energia real de uma banda de amigos tocando e criando coletivamente, nota por nota, com entrega e presença...
A banda paraense Les Rita Pavone existe desde 2006 e funciona quase como uma entidade musical. Vários integrantes entraram e saíram e dois nomes importantes da história do grupo, Mateus Moura e Rafael Pavone, não são mais “oficiais” – mas gravaram vocais e assinam composições neste que é o primeiro álbum lançado por eles, ¡El baile rock!. Antes de mais nada, o título é irônico: a visão de rock do Les Rita é tão experimental e variada que nem dá para colocar a banda num escaninho. Em 47 minutos, e num universo que mescla canções curtas e temas extensos, Gabriel Gaya (voz e composição), Arthur da Silva (violão, voz, teclado, cavaquinho e produção), Helênio Cézar (baixo), Jimmy Góes (guitarra) e Luiz Otávio de Moraes (bateria) se metem com um rock que tem mais a ver com Tom Zé e Jards Macalé (Pira pajé, que cita nominalmente Macalé e Jorge Ben, num andamento que lembra Pesadelo, hit do MPB 4), fazem samba com cavaco e guitarra na onda do Mundo Livre S/A (Hoje é dia de RExPA) e unem jazz, samba a Jorge Ben e pagode (a ótima Eva). E isso só no começo do álbum... Continue Lendo no Pop Fantasma
Grande parte do repertório de “1/4 Quem Sou”, terceiro álbum de Lóca, lançado na última quinta-feira (15) nas plataformas digitais, já vinha sendo apresentado desde 2021. O projeto do cantor, compositor e guitarrista blumenauense Lucas Micheluzzi começou durante a pandemia como uma forma de resolver os seus conflitos internos. Em paralelo aos temas que foram trabalhados em registros posteriores, o artista criou a série “Micro canções”, com 15 faixas (a maioria com um minuto de duração) que foram distribuídas em cinco EPs e depois reunidas em uma coletânea. Sem estética definida, mas numa linguagem bem própria, e trazendo sempre um texto filosófico, Micheluzzi viu esse material ganhar outros contornos assim que pôde se juntar a Otávio Wobeto (baixo e voz) e Matheus Barsotti (bateria e voz). E “1/4 Quem Sou” é o resultado dessa maturação... Continue Lendo no Rifferama
Rafael Roma sempre soube que a música era seu lugar no mundo. Aprendeu os primeiros acordes aos 9 anos e, ainda adolescente, aos 15, já cruzava o Brasil em turnê com a banda autoral Os Beagles. Aos 21, embarcou para a Europa ao lado de bandas paulistanas como O Labirinto, explorando palcos e histórias muito além dos seus sonhos iniciais. A música era tudo — até que a vida pediu outra direção. Dificuldades financeiras o afastaram dos palcos aos 27 anos e Rafael trocou os acordes pelo empreendedorismo em tecnologia. Fundou a Refinaria de Dados, uma startup de inteligência artificial que, anos depois, seria adquirida pela XP Inc. em 2021. Durante sete anos longe da música, Rafael construiu uma nova história — mas o som que pulsava dentro dele nunca se calou... Continue Lendo no RockStage
Beats libertários de um projeto de música eletrônica one man band. Cineland do Tijuca Dub Club é na abstração do que é a música eletrônica, este EP relembra alguns momentos do cinema dos 80 e terá em breve vídeos feitos com uso de IA, de um modo alucinação autoral...
A cantora e compositora Nanashara Vaz acaba de lançar o EP “Date”, através do projeto Sons do Subúrbio. A obra se apresenta como um convite sedutor e envolvente para mergulhar nas camadas emocionais de um relacionamento amoroso. No EP, a artista de Periperi apresenta três canções autorais que contam uma história de amor, entre inícios, encantamentos, despedidas e transformações. As influências rítmicas passam por MPB, pop e soul, além de ressaltar experimentações vocais da cantora. “Date” marca uma nova fase na carreira solo de Nanashara Vaz, que há mais de 20 se mantém atuante na cena musical independente. Sua voz forte e timbre marcante são os fios condutores dessa obra íntima e enérgica, que fala de amor, raiva, dúvida e poder feminino com a mesma intensidade... Continue Lendo no Correio Suburbano
Diretamente de Paranavaí, no Paraná, o 43duo é um projeto sonoro que une Hugo Ubaldo (guitarra e voz) e Luana Santana (bateria, teclas e voz). Apesar de ser uma dupla, o som denso e completo do grupo carrega a força de uma banda inteira. Com influências que passeiam pelo rock e pelo indie psicodélico, o duo constrói faixas que misturam imagens poéticas e reflexões sobre a relação entre o ser humano, a sociedade e a natureza. A caminhada musical começou em 2020, ainda em meio à pandemia, com o lançamento do EP 43. Desde então, a discografia cresceu com os álbuns As Pessoas e As Cidades (2022) e Se7e Sonhos (2024). Após um intenso período de estrada, experimentações e apresentações ao vivo, o 43duo lança Sã Verdade, um álbum que traduz a energia do palco e as reflexões que impulsionam o duo. Com sete faixas compostas entre o fim de 2023 e o início de 2024, o disco nasceu de um processo singular: antes de irem para o estúdio, as músicas foram testadas em shows, amadurecendo em contato direto com o público... Continue Lendo no Minuto Indie
O que acontece quando a cidade vira estúdio? Foi essa provocação que deu origem ao projeto "Studio Rua – Vol.1", uma coletânea de faixas gravadas ao ar livre, diretamente das praças públicas de Boa Vista, capital de Roraima. A proposta nasceu do desejo de democratizar o acesso à produção musical, valorizando os artistas locais e o espaço urbano como campo de criação e identidade. Com financiamento da Lei Paulo Gustavo por meio de edital municipal, o projeto reuniu 9 MCs em sessões de gravação realizadas na Praça Germano Sampaio, Parque do Rio Branco e Praça do Mirandinha. Com beats assinados por Caboco Beats, o álbum traz faixas inéditas com Rafah Black, Narc, Mari D’Sant, Yunk Mak, Lil Plug, CAE, La Moatia, entre outros nomes da nova geração do rap roraimense. A sonoridade transita entre o boom bap, drill, lo-fi e camadas de jazz, criando um registro coletivo que traduz, em verso e ritmo, as vivências, dores, afetos e conquistas da juventude periférica do extremo norte...
BANDÃ é o conjunto formado pelas musicistas brasileiras Juliana Perdigão, Mariá Portugal, Marcela Lucatelli, Carla Boregas e Marina Cyrino. O álbum O Aniversário da Mariá registra o primeiro concerto do grupo. A apresentação aconteceu por ocasião do aniversário de Mariá Portugal — uma desculpa, ou talvez um portal, para uma celebração coletiva de som, amizade e imprevisibilidade sonora. O resultado é uma música que insiste na presença e ousa ser indefinível. O Aniversário da Mariá não é apenas uma gravação ao vivo — é um retrato de um processo, uma amizade em som, um protesto contra expectativas....
Com um som que atravessa o techno, funk bruxaria, psytrance e drum’n’bass, Badsista transforma a pista em território de afirmação. DJ, produtor e homem trans, ele canaliza vivências intensas em beats envolventes e precisos, misturando introspecção, euforia e presença. Em seu novo EP, Cuteboyz Badsista assina não só a produção, mas também a narrativa de um recomeço. O trabalho marca sua transição de gênero, o rompimento com uma estrutura tóxica e a retomada de controle sobre sua própria carreira – com um som maduro, autêntico e feito para dançar... Continue LEndo no FFW
Todo gênero musical tem um grupo seleto de artistas que o movem para frente e faz com que ele se desdobre em diferentes formas alcançando novas possibilidades. Don L está incluso com louvor no grupo do rap nacional. Em seu mais novo álbum, “Caro Vapor II – Qual a forma de pagamento?”, o rapper cearense faz uso de uma vasta pesquisa musical para fazer uma nova integração do rap com a música popular brasileira. Ao longo de 15 faixas, vemos o artista embrenhar seu flow e suas rimas em meio samples, citações e elementos do samba, da bossa nova, do jazz, da mpb clássica, do baião, do funk, do r&b e outros. O resultado é um disco de peso, que surpreende a cada faixa e abre muitas novas possibilidades para o hip hop, sai do lugar comum das tendências do momento e inventa seu próprio universo... Continue Lendo no Conecta Geek
Existe um momento em que a música deixa de ser apenas som — e se torna reflexão. Quando a distorção da guitarra ressoa não só nos ouvidos, mas no silêncio interior de quem ouve. É aí que a arte encontra seu lugar mais profundo. E é exatamente nesse ponto que a banda Lobo Temporal finca sua bandeira com o disco de estreia “Viva O Que É Real”, lançado pelo selo Musikorama Music. Com uma sonoridade que funde o rock alternativo com o hardcore melódico e ecos do nu metal, a banda entrega uma obra densa, enérgica e, acima de tudo, cheia de propósito. Mas não se trata apenas de técnica ou estilo — trata-se de mensagem. E a mensagem é clara: em tempos de superficialidade digital, é preciso reconectar com aquilo que ainda pulsa de verdade dentro de nós... Continue Lendo no OverRocks
Após um EP voltado ao slowcore, Planos em cima de planos (resenhado pela gente aqui), o Guandu segue acrescentando tinturas lo-fi à sua sonoridade. Ou No-fi (“sem fidelidade”?), como diz o título do primeiro álbum, gravado inteiramente em fita K7. Em No-fi, o som do Guandu, na real, parece um lo-fi surrealista, em que tudo pode derreter e desabar a qualquer momento – seja nas letras, repletas de vibes introspectivas, seja nos arranjos repletos de alterações de velocidade, ruídos que surgem de repente, e efeitos. Otimista, gravada com participação de Marina Mole, e Amores fatais seguem nessa linha, ameaçando paredes de guitarra e explosões emocionais sem, no entanto, associarem-se a estilos como shoegaze ou emo. Ausência, repleta de medo, de tensão, e de vazio deixado por palavras nunca ditas, vem vindo de longe, e ganha espaço na frente do/da ouvinte... Continue Lendo no Pop Fantasma
Kalledy, mais conhecido como Link do Zap, é um dos nomes mais expressivos da cena underground brasileira atual. O rapper e compositor capixaba construiu sua trajetória com autenticidade nas redes, lirismo e independência — sem patrocínio, sem gravadora, sem fórmula. Agora, ele se prepara para um novo capítulo: o lançamento de seu novo álbum, histórias de kebrada para pessoas malcriadas. O projeto marca uma virada na sua carreira, com experimentações sonoras inéditas e uma narrativa ainda mais madura e profunda. Na sequência, Link do Zap embarca em sua primeira turnê nacional: HKPM. Produzida e viabilizada de forma 100% independente por M Ester (Lóbulo), a turnê já tem 10 datas esgotadas e percorre 17 shows em 12 cidades de 10 estados...
Carla Sceno é uma cantora, compositora e multi-instrumentista mineira, natural de Viçosa. Sua jornada musical começou cedo, compondo desde os 12 anos, e hoje ela se apropria por completo de sua arte, participando ativamente de todas as etapas de produção e estruturação de seu trabalho. Em 2020, Carla ganhou projeção nacional ao participar do reality show The Voice Brasil, da Rede Globo, onde chegou à semifinal sob a orientação de Carlinhos Brown. Sua passagem marcante pelo programa evidenciou seu talento e versatilidade, consolidando-a como uma artista de forte identidade... Continue Lendo no Se Liga na Música
Formada em meados de 2022 por Jedson Cruz (guitarra/baixo), a banda Mauthausen ganhou força com a chegada de Vitinho (vocal) e André (bateria), consolidando um projeto musical que mergulha nas raízes mais obscuras do Death Metal Old School. Inspirados por gigantes do gênero como Cannibal Corpse, Obituary e Decapitated, o trio estreia com o EP “At And Of The Sum, Leprosarium”, uma obra densa, brutal e repleta de crítica social. Com quatro faixas inéditas — Mauthausen, Leprosarium, Punisher e Asylum — o trabalho aborda temas como a maldade humana, doenças invisíveis, sofrimento psicológico e histórico, explorando o lado mais sombrio da existência. Tudo isso com uma sonoridade crua, direta e carregada de mensagens subliminares... Continue Lendo no NoiseRed
PROMOÇÃO DE FINAL DE ANO E INICIO DO PROXIMO HOMINIS DISSEMINA!!
Pra quem não sabe, nos temos um trampo de assessoria de disseminação:
Nele nos produzimos release e conteúdos exclusivos para apresentar seu trabalho em blogs, rádios, sites por todo o país e fora dele.
E neste final do ano e até os 3 primeiros meses de 2025 estamos com 20% de Desconto, por motivo de crianças de férias. Mas as vagas são limitadas, porque a gente é humano e não robô!!
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