Gabriel Araújo é natural de Campos dos Goytacazes, interior do estado do Rio de Janeiro. Após anos atuando de forma amadora na cena musical local, em 2006 foi convidado a fazer a trilha de um espetáculo de teatro, e começou a explorar linguagens visuais para música. De lá pra cá, são três álbuns solo explorando sonoridades e linguagens diferentes atreladas ao ato de experimentar o som. Em meados de 2010, Gabriel foi morar em João Pessoa, na Paraíba, onde aprimorou o ofício de músico, realizando shows e participando de bandas como a Glue Trip, com quem fez shows pelo Brasil e outros países. Agora, de volta a Campos, sua cidade natal, apresenta seu novo trabalho, “LUGAR” (2025), um EP visual que conta com um curta metragem em fábula roteirizada e dirigida por Vita Evangelista, cineasta também de Campos. Vita é um artista multidisciplinar e pesquisador transmasculino, cujo trabalho atravessa vídeo, instalações, mídias digitais, escrita e ativismo LGBTQIAPN+ e antirracista. Em sua produção artística, Vita constrói “narrativas auto tecnopoéticas” — fusão de corpo, tecnologia e palavra — a partir de uma perspectiva transfeminista e contra-colonial. Seus trabalhos confrontam as estruturas do capitalismo racializado, os dispositivos de controle migratório e as tecnologias de vigilância, utilizando linguagens que sabotam códigos hegemônicos... Continue Lendo no Scream Yell
sábado, 27 de dezembro de 2025
Gabriel Araújo - Lugar EP (2025)...
Gabriel Araújo é natural de Campos dos Goytacazes, interior do estado do Rio de Janeiro. Após anos atuando de forma amadora na cena musical local, em 2006 foi convidado a fazer a trilha de um espetáculo de teatro, e começou a explorar linguagens visuais para música. De lá pra cá, são três álbuns solo explorando sonoridades e linguagens diferentes atreladas ao ato de experimentar o som. Em meados de 2010, Gabriel foi morar em João Pessoa, na Paraíba, onde aprimorou o ofício de músico, realizando shows e participando de bandas como a Glue Trip, com quem fez shows pelo Brasil e outros países. Agora, de volta a Campos, sua cidade natal, apresenta seu novo trabalho, “LUGAR” (2025), um EP visual que conta com um curta metragem em fábula roteirizada e dirigida por Vita Evangelista, cineasta também de Campos. Vita é um artista multidisciplinar e pesquisador transmasculino, cujo trabalho atravessa vídeo, instalações, mídias digitais, escrita e ativismo LGBTQIAPN+ e antirracista. Em sua produção artística, Vita constrói “narrativas auto tecnopoéticas” — fusão de corpo, tecnologia e palavra — a partir de uma perspectiva transfeminista e contra-colonial. Seus trabalhos confrontam as estruturas do capitalismo racializado, os dispositivos de controle migratório e as tecnologias de vigilância, utilizando linguagens que sabotam códigos hegemônicos... Continue Lendo no Scream Yell
sexta-feira, 26 de dezembro de 2025
Brenoski Libertae - In Vitro (2025)...
Conhecido como exímio gaitista e nome atuante na cena blues baiana, o artista Brenoski Libertae lança no dia 13 de novembro o álbum In Vitro. O disco reúne 10 músicas autorais e inaugura uma nova etapa em sua trajetória musical: além de instrumentista, agora o artista se apresenta como compositor e intérprete de suas próprias canções. O álbum traz uma sonoridade marcada pelo blues e amplia horizontes ao dialogar com country e rock, construindo uma obra que mistura intensidade e lirismo. O pré-save já está disponível aqui. O álbum conta com a contribuição de nomes ilustres na música baiana e brasileira. Foi produzido por Martin Mendonça, guitarrista conhecido por tocar ao lado da cantora Pitty; gravado, mixado e masterizado por André T, que já assinou trabalhos para Baiana System, Luiz Caldas e Mateus Aleluia; e conta com a participação de Rick Ferreira (pedal steel), guitarrista de Raul Seixas e pioneiro no uso de pedal steel no Brasil. In Vitro conta ainda com participações dos músicos Ricardo "The Flash" Alves (guitarra, violão e dobro), Cadinho Almeida (baixo), Felipe Dieder (bateria), Gigito (Banjo), Nancy Viegas (Backing Vocal). Com esse novo trabalho, Brenoski amplia sua atuação, dando voz às próprias composições e reafirma sua versatilidade, se posicionando como um artista ousado e autêntico dentro da cena alternativa de Salvador...
Olivêra - Finja Que Não Me Conhece (2025)...
Olivêra retorna à cena independente com o sexto disco da carreira e reforça sua posição como uma das figuras mais excêntricas, sinceras e improváveis do underground brasileiro. “Finja que não me conhece” chegou em 5 de novembro e reafirma o espírito livre do artista ipatinguense, que transforma o ostracismo involuntário em estética, manifesto e liberdade criativa. O álbum segue a linha retrô-indie brasileira apresentada nos singles “Eu e meu DiGiorgio” e “Fio de discórdia”, ambos lançados em 2025. A sonoridade passeia por rock, punk, hardcore, funk, soul e MPB, consolidando o que a crítica vem chamando de rock-brega-jovem-guardista-conceitual. Tudo surge em uma roupagem rústica e estilizada, simples sem cair na banalidade, e com a marca humorística-filosófica típica do cantor... Continue Lendo no OveRRocks
quinta-feira, 25 de dezembro de 2025
Emicida - Emicida Racional VL 2 - Mesmas Cores & Mesmos Valores (2025)...
Muita gente pediu esse novo do Emicida, que se não é o melhor álbum do MC paulista, é um dos mais necessários de sua carreira. Então fica ele aqui de presente de natal pra vocês ouvirem com atenção e desconectados...
“Quando os caminhos se confundem, é necessário voltar ao começo”. A frase dita por Emicida na canção que inaugura Pra Quem Já Mordeu Um Cachorro por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe (2009), estreia do rapper paulistano, é essencial para entendermos aquilo que o artista busca desenvolver em Emicida Racional VL2 – Mesmas Cores & Mesmos Valores (2025, Cecropia). Primeiro álbum de inéditas desde o celebrado AmarElo (2019), o registro de dez faixas é tanto um retorno às origens como um delicado exercício de exposição emocional e busca por reconexão durante o processo de luto. Imerso em um turbilhão de acontecimentos que culminou na ruptura e na batalha judicial contra o irmão, o músico e empresário Evandro Fióti, Emicida foi pego de surpresa quando, em julho deste ano, teve de lidar com a morte da mãe, Dona Jacira, aos 60 anos. Partindo desse processo de angústia, bem representado nas mensagens de áudio e no choro da introdutória Bom Dia Né Gente? (Ou Saudade Em Modo Maior), o rapper retorna com uma de suas criações mais sensíveis, liricamente expositivas e complexas de toda a carreira... Continue Lendo no Música Instantânea
quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
Layse - Música Mundana (2025)...
A cantora, compositora, produtora e baterista paraense Layse lança o EP “Música Mundana”, obra que conecta batida eletrônica amazônica, tecnobrega e latinidades. Disponível em todas as plataformas digitais, o projeto reafirma a potência criativa da música feita por mulheres e coloca o Norte no centro da pista. “Cresci ouvindo a expressão ‘música do mundo’. Mas por que a nossa não seria? “Música Mundana” é o som do mundo visto do ponto de vista de uma mulher da Amazônia”, destaca Layse. A direção musical do EP é assinada pela própria Layse, que gravou a maior parte dos instrumentos – percussões, synths, teclas, baixos e violão -, construindo, faixa a faixa, uma paisagem sonora que parte de Belém e reverbera para o mundo. “É música de pista com o nosso sotaque. É sobre liberdade criativa, sobre fazer agora, sem esperar as condições ideais. É batida, é corpo, observação que vira poesia – e é também resistência”... Continue lendo no site Prus Mano
John Stone and the Eighth Wonder - Never Change, Mountain Range (2025)...
Me chamo John Stone. Lanço minhas músicas sob o nome John Stone and the Eighth Wonder. Sou de Mauá, uma cidade na região metropolitana de São Paulo. Gostaria de compartilhar com vocês meu mais recente EP chamado "Never Change, Mountain Range". Ele é um EP composto de músicas curtas nos gêneros Folk e Country, os quais são meus favoritos. Ele é lo-fi mas não só em estética. É, literalmente, um álbum de baixa fidelidade (o que chamam de "má produção" eu chamo de "liberdade artística"). O gravei e produzi quase inteiramente no celular (partes foram gravadas no computador). Eu toco todos os instrumentos (exceto a bateria na primeira faixa) e canto. O álbum não é sobre um tema em específico. É uma coletânea de músicas no mesmo gênero que eu, por acaso, escrevi ao mesmo tempo...
terça-feira, 23 de dezembro de 2025
RoDk - Marolas (2025)...
O mar como metáfora de tudo o que é imenso, profundo e transformador. É nesse universo simbólico que nasce “Marolas”, o primeiro EP do cantor e compositor Rodk (Rodrigo Kemp Bustamante), que estreia oficialmente na música nesta sexta-feira, 31 de outubro, curiosamente, no Dia das Bruxas. Carioca de 24 anos, Rodk se define como um artista pop de alma inquieta e personalidade complexa: traços que refletem em suas composições e na estética sonora do EP. “Escolhi lançar nesse dia por acaso, mas depois percebi que seria no Halloween. Achei um bom presságio”, comenta o artista, entre risadas. Apesar de esta ser sua estreia profissional, a música acompanha Rodk desde os cinco anos de idade, quando, com um piano de brinquedo, reproduziu de ouvido o tema do Fantasma da Ópera. “A ópera sempre me fascinou, direta ou indiretamente. Ela acabou influenciando o meu gosto musical até hoje”, conta. Essa influência operística se mistura à força de artistas como Lady Gaga, Rolling Stones e Iron Maiden, que moldaram seu olhar artístico, além de ícones brasileiros como Gilberto Gil, Cazuza, Letrux e Ângela RoRo... Continue Lendo no Cartão de Visitas
Asterisma - Honra Entre Os Novos Ladrões (2025)...
segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
Di Coelho - Quem Sou Eu Na Fila Do Pão? (2025)...
Diego Coelho é um cantor e compositor de São Paulo (capital), que mistura o indie rock dos anos 2000, o emocore nacional e elementos do pop, criando uma estética sonora dramática, intensa e cheia de identidade. O EP "Quem Sou Eu Na Fila do Pão?" é o novo trabalho do Di Coelho, lançado em dezembro de 2025, com 6 faixas que exploram temas como o caos corporativo, identidade e masculinidade, sendo uma obra que reflete sobre o lugar e o papel de cada um na sociedade, usando a famosa expressão como metáfora...
Gugs - Tega Na Manteiga (2025)...
Gugs é um rapper, produtor musical e cultural maranhense que atua no universo do Hip-Hop desde 2009. Influenciado pela cultura afro-indígena da Amazônia, pela música jamaicana e pelo rap clássico dos anos 90, ele mistura trap, drill, afrobeat e grime em suas composições. Fundador do projeto cultural Batalha na Praça e dos selos Xila Rewind e Coisa Nossa, que impulsionam novos talentos da cena de São Luís, Gugs tem uma carreira marcada por inovação e impacto cultural. "Tega na Manteiga" é o EP laçado no carnaval pelo MC, com uma pegada mais dançante, festiva e com elemetos de pagotrap...
domingo, 21 de dezembro de 2025
AJULIACOSTA - Novo Testamento (2025)...
Na última segunda-feira (15), chegou às plataformas digitais Novo Testamento, o segundo álbum de estúdio de AJULIACOSTA. O trabalho reafirma a potência da artista no cenário nacional e internacional, com participações de nomes de peso como KL Jay e Mu540, e uma proposta que mescla a tradição do rap com a ousadia de uma geração que tem redefinido o gênero. O disco simboliza um processo de autoconhecimento que transformou a vida e a carreira da rapper. Entre rimas afiadas e beats que transitam entre o boombap clássico e o trap contemporâneo, AJULIACOSTA faz do rap um espaço de reinvenção, questionamento e liberdade. “O que a Júlia quer? O que a Júlia vai ser?”, pergunta a artista na faixa “O Que A Júlia Vai Ser”. A resposta, como o próprio álbum sugere, não cabe em uma única definição: “Muda vida, muda tudo, mas não muda minha sede”, dispara... Continue Lendo no TMDQA
sábado, 20 de dezembro de 2025
Nailson Vieira - Sou Estou (2025)...
Nailson Vieira teve sua persona artística forjada por Mestres e Mestras da Cultura Popular. Natural de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, desde a infância, o cantor e compositor de 24 anos, carrega na memória e no corpo a vivência como brincante do Maracatu de Baque Solto, atuando como produtor cultural, trombonista e presidente de agremiação Estrela Brilhante de Nazaré da Mata. “É como eu costumo dizer: tem quem me veja e diga que já viu o Maracatu brincando (risos). O Maracatu de Baque Solto é a minha primeira escola e, depois, veio o Bloco Rural.”, conta o artista. No último mês de outubro, Nailson lançou seu primeiro álbum da carreira: Sou, Estou, disponível em todas plataformas streamings de música. Com 11 faixas autorais, o pernambucano honra as raízes na cultura popular ao mesmo tempo em que agrega notas sonoras de outros manifestações musicais, como o Brega romântico e até o Brega Funk, para alcançar ouvidos atentos... Continue Lendo no Afoitas
sexta-feira, 19 de dezembro de 2025
Alice Assoviei - Explícita (2025)...
Explícita, EP de estreia de Alice Assoviei, convida o ouvinte a adentrar seu universo criativo, revelando suas autodescobertas e a trajetória que a conduziu à autoria solo. O trabalho propõe uma imersão na intimidade de sua criação, com cada faixa revelando diferentes estados internos da artista. Cara de Mau abre o EP com um groove magnético e uma atmosfera sensorial. Sensualidade sutil, humor e mistério se entrelaçam, marcando um momento de impacto e afirmação da identidade da artista. Me Verão Por Aí, cujo título faz um trocadilho com a estação do ano, traz timbres abertos e batida propulsora, evocando movimento, recomeço e sensação de liberdade. Por fim, Dança Serena conduz o ouvinte à introspecção, mergulhando em uma paisagem contemplativa construída por percussões discretas e camadas vocais, revelando a força que nasce da escuta interna. A sonoridade do EP equilibra a textura orgânica da MPB com a sutileza eletrônica do Pop Alternativo. A produção minimalista valoriza a voz de Alice como fio condutor da narrativa, convidando o público a celebrar a vulnerabilidade como verdadeira fonte de força...
DIMAS - inferno de verão (2025)....
DIMAS lança inferno de verão, um álbum-conceito inspirado na Divina Comédia de Dante Alighieri e dividido em três camadas — inferno, purgatório e paraíso. é seu trabalho mais maduro, intenso e narrativamente ambicioso: uma travessia emocional que transforma ansiedade, desejo, colapso e transcendência em pop contemporâneo com alma literária. o projeto foi inteiramente letrado por DIMAS ao longo de três anos — 2022, 2023 e 2024, em Curitiba — num processo de imersão emocional marcada por noites longas, revisões e autodeclaração. a produção é assinada por Jards, parceiro central desta jornada. entre eles, surgiu uma sinergia quase telepática, uma compreensão intuitiva de pulsos, silêncios e intenções que moldou o caráter íntimo e emocional do álbum...
quinta-feira, 18 de dezembro de 2025
Corama - Quem melhor que eu? (2025)...
Lá em 2024, a Corama —projeto solo da musicista Luiza Ribeiro — lançou o seu EP de estreia (“será que eh tudo sobre mim?”) e mostrou como o Indie Pop soava dentro da sua perspectiva. Mas isso não era o suficiente para a jovem amazonense, ao passo em que ela lançou o EP “não eh tudo (só) sobre mim” — com versões remodeladas do lançamento de 2024 —, no fim de maio deste ano, afirmando que o projeto era o ponto de virada da sua carreira. Parte da sua identidade — incluso no ponto de virada da artista —, aliás, vem da afirmação de não seguir estereótipos, como ela comentou em comunicado à imprensa na época do lançamento da Live Session: “A cena independente de Manaus é cheia de gente talentosa, mas não é fácil. A galera daqui enfrenta um monte de estereótipos, como se a gente só pudesse existir dentro de um molde folclórico. Isso faz com que a cena musical do Norte seja meio esquecida, como se não tivesse o mesmo peso que outras regiões do Brasil. Ser artista independente em Manaus e ainda por cima LGBT é um desafio enorme.“... Continue Lendo no Um Outro Lado da Musicaa
Cadu Pereira - Studio Session (2025)...
O compositor Cadu Pereira apresenta seu novo projeto, Studio Session, disponível em todas as plataformas digitais. A produção reafirma o vigor de sua carreira, que já soma mais de 2 milhões de streams e três álbuns lançados ao longo dos últimos cinco anos. Gravado na sala principal do histórico Studio 500, em São Paulo, o trabalho é um especial audiovisual de 38 minutos, reunindo o artista e sua banda em uma performance intensa e direta. O repertório, composto por 10 faixas, revisita a trajetória de Cadu com novas versões de músicas que marcaram seus projetos anteriores, desde o primeiro disco até o single mais recente, A Cidade Sumiu... Continue Lendo no Indie Rock Brasil
quarta-feira, 17 de dezembro de 2025
Hugo Medeiros - Tempo Curvo (2025)...
O pernambucano Hugo Medeiros apresenta seu novo álbum, 'Tempo Curvo', com data de lançamento para esta terça-feira (23). Este é o primeiro disco solo do artista, que também é conhecido por integrar a Rua do Absurdo e o Amaro Freitas Trio. O projeto conta com músicas que foram escritas entre 2007 a 2017, onde funcionaram como um laboratório de pesquisa musical por parte do artista. As canções, por sua vez, foram gravadas em 2018 para posteriormente, em 2023, serem lapidadas. "Minhas composições marcam a transposição de um entendimento do ritmo que está para além da própria música. É como perceber múltiplas possibilidades criativas, nos padrões polirrítmicos do universo, nos ritmos do corpo humano, ou até na irregularidade das ondas do mar e então levar isso para dentro da música", explica o músico... Continue Lendo no JC
Figueira - ... Nesse Lugar ... (2025)...
Fabio Figueira “militou no underground”, por assim dizer, e sumiu desse universo. Treze anos depois, o músico volta, agora com um projeto solo que leva seu sobrenome, apresentando quatro canções no EP “… nesse lugar…” (2025). Ele pode não estar mais “militando”, mas decididamente não abandonou o underground, garantindo a sonoridade suja e ruidosa apoiada em melodias pop – você sabe, aquilo que, algumas décadas atrás, era chamado de “indie”. Figueira era guitarrista da The Vain, uma das bandas mais ativas da cena indie paulista na primeira década deste século. Com base em Taubaté, o quinteto / sexteto / quarteto (a formação variou muito) entregava canções cantadas em inglês, equilibrando melodia, punch e certo senso pop, e sua pequena fama vinha dos shows adrenalínicos, nos quais os integrantes se acabavam, quase literalmente, tamanha a entrega das execuções, permeadas de uma aeróbica demente que desafiava a resistência e a saúde deles próprios. Mas isso tudo foi até 2012. A banda “parou para descansar” e nunca mais retomou as atividades. A maioria dos integrantes nunca mais se animou a montar uma banda, mas o baixista Julito Cavalcante se juntou a alguns amigos e formou o BIKE, com base na também valeparaibana São José dos Campos. Dois dos integrantes do BIKE – o guitarrista e vocalista Diego Xavier e o baterista Daniel “Fumega” Dandas – colaboraram em “… nesse lugar…”... Continue Lendo a Entrevista no Scream Yell
terça-feira, 16 de dezembro de 2025
Lupino - Esquinas (2025)...
Vindo de Florianópolis (SC), o Lupino faz uma interessante e incomum fusão de math rock com a vibe do pop-rock nacional dos anos 1990. Esquinas, primeiro álbum do grupo, tem ritmos quebradiços, climas musicais aprochegados do emo (como no romantismo de Melhor de ti, a faixa de abertura), mas volta e meia surgem até batidas de samba e ritmos funkeados em algumas faixas. Mar calmo, por exemplo, tudo considerado, é math rock – mas tem peso, vibe lembrando Skank e entra até algo herdado de Jagged little pill (1995), de Alanis Morissette. Músicas como Noites de domingo, Chuva de verão e Abismo de começos unem a musicalidade do grupo com algum balanço nacional. Já Promessa de retorno varia entre riff circular de guitarra e melodia própria do emocore, e Cotidiano tem algo do pós-punk e da new wave nacionais dos anos 1980 na melodia e no arranjo... Continue Lendo no Pop Fantasma
Supercombo - Caranguejo (Parte 1) (2025)...
Quando os integrantes da Supercombo estavam em pré-produção do novo álbum, ouviram um comentário bem-humorado de que algumas de suas canções pareciam um caranguejo, que tinham “uma cara meio estranha, que ía para um lado e depois para o outro”, talvez sem muita definição. A partir desse momento, decidiram que o disco teria esse nome e perceberam a figura do caranguejo e seus simbolismos como uma forte presença no trabalho, sendo protagonista do clipe e da capa. Nesse álbum, o grupo traz o rock como matéria principal, mas também flerta com outros ritmos brasileiros, incluindo o piseiro, que serviu de base para o primeiro single, “Piseiro Black Sabbath”. “Fizemos esta quase de brincadeira, gravando todo mundo na mesma sala, no mesmo estúdio. Começamos a experimentar uns ritmos brasileiros, o piseiro ficou bom e fomos encaixando a música”, comentou a baixista e vocalista Carol Navarro... Continue Lendo na Revista O Grito!




















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