quinta-feira, 2 de março de 2017

Cássio Figueiredo - lembrando aspectos mortos (2017)...









A cena de música de ruído/música experimental do Rio de Janeiro talvez tenha parido seus mais bem-sucedidos (se é que se pode utilizar desse termo quando falamos de noise) rebentos nos últimos anos: Cadu Tenório (e suas diversas parcerias); a estética mística de Bella; God Pussy, Chinese Cookie Poets e seus companheiros de QTV. A mais recente e ativa dessas figuras talvez seja Cássio Figueiredo, fluminense de Volta Redonda que encontra sua sonoridade nas gravações de campo e drones.Cássio vêm lançando discos de forma independente desde 2014 — o último deles, ao menos até o momento, foi Presença, lançado no início de 2016 e elaborado com o auxílio do veterano Cadu. O disco marcou uma mudança na perspectiva do artista sobre sua própria música e foi a porta de abertura para que o próximo lançamento de Cássio, Expurgo (2016), trabalhasse com uma maior "musicalidade" (nos sentidos convencionais do termo, por assim dizer) e fosse lançado digitalmente pela Seminal Records. Já em 2017, ele abriu o ano com Trilha prum possível curta, sob a alcunha Batismo, cuja proposta era estar "a serviço de possíveis e futuros projetos audiovisuais". O lançamento, mesmo que composto apenas de três breves demos, explicitou um pouco mais da sonoridade ora atmosférica, ora ruidosa e sempre lentamente construída por Cássio. Esta atinge mais altos patamares, porém, em Lembrando aspectos mortos... VIA
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