quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Supervão - Faz Party (2019)...




A Supervão finalmente lançou um disco. Depois dos EPs “Lua Degradê” (2016) e “TMJNT” (2017), o trio, formado por Leonardo Serafini, Mário Arruda e Ricardo Giacomoni, gravou um álbum que talvez seja o trabalho mais desconstruído do grupo, o “Faz Party” (2019). Viabilizado pelo edital da Natura Musical junto à Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul e em parceria com os selos HoneyBomb e Lezma Records, a banda gaúcha mistura nesse disco os mais diversos sons e sentimentos.A desconstrução e a recomposição de musicalidades e sentidos sempre fez parte do produto final e das intenções do grupo, que existe desde 2015. Em seus dois primeiros trabalhos, era nítido o flerte com o retrô, o psicodélico, o eletrônico, o pós-punk e o vaporwave (psicodelia contemporânea oriunda da art media), tanto nas faixas quanto na estética das capas e dos clipes. E o que antes aparecia em menor grau, está bem mais evidente no disco novo: a influência da música brasileira. Pra quem já falou em entrevistas anteriores que o som que fazia era considerada uma “neu tropicália”, “Faz Party” é um espetáculo de grandes referências à cultura nacional. Em faixas como “Toneladas”, “Asabelha e capoeira”, “O Lírio Verde e Branco e a Druza de Ametista” e “Vê Se Chega Na Terra Sem Nome”, o trio admite se inspirar também em BaianaSystem, Baden Powell e Vinícius de Moraes, Jorge Ben e Caetano Veloso... VIA
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