Marco Nalesso em seu segundo álbum solo “Imagética” segue a linha de seus trabalhos mais conhecidos, onde desde “Hab”, “Marco Nalesso e a Fundação”, “Mata Viva” e “Nalesca Mantega” em parceria com o baterista Steve Shelley do Sonic Youth, o seu mote principal é a construção de paisagens sonoras. Suas novas composições nos sugerem atmosferas habitáveis. São sons experimentais que nos transportam para outra realidade, mas dentro desta mesma, pois não tratam de um universo paralelo. Suas faixas apresentam uma biodiversidade sonora, um paraíso artificial com mar, praia, animais, ar, tudo isso numa saturação que nos suspende. As referências desses recursos naturais aos quais carregamos na mochila, tão íntimos por estarem no organismo de nossas memórias afetivas - e por que não, genéticas -, são revisitados. O disco consegue elevar nosso cotidiano à outro nível. O isolamento social ganha respiro quando colocamos este som bem alto. Suavizando a realidade, massageando nosso espírito, todas as células de nossos corpos são convidadas a dançar. Faixa a faixa o álbum progride ampliando nossa sensação de liberdade. Já que em nosso tempo o problema não é fundá-la, mas sim alargá-la, fazendo de nós vivos no meio do vivo, Marco Nalesso vem na pegada de nos proporcionar um oásis, causando situações que aumentam a experiência sensível...
sexta-feira, 2 de julho de 2021
Marco Nalesso - Imagética (2021)...
Download: Imagética (2021).zip (ou vá no bandcamp acima)
Marco Nalesso em seu segundo álbum solo “Imagética” segue a linha de seus trabalhos mais conhecidos, onde desde “Hab”, “Marco Nalesso e a Fundação”, “Mata Viva” e “Nalesca Mantega” em parceria com o baterista Steve Shelley do Sonic Youth, o seu mote principal é a construção de paisagens sonoras. Suas novas composições nos sugerem atmosferas habitáveis. São sons experimentais que nos transportam para outra realidade, mas dentro desta mesma, pois não tratam de um universo paralelo. Suas faixas apresentam uma biodiversidade sonora, um paraíso artificial com mar, praia, animais, ar, tudo isso numa saturação que nos suspende. As referências desses recursos naturais aos quais carregamos na mochila, tão íntimos por estarem no organismo de nossas memórias afetivas - e por que não, genéticas -, são revisitados. O disco consegue elevar nosso cotidiano à outro nível. O isolamento social ganha respiro quando colocamos este som bem alto. Suavizando a realidade, massageando nosso espírito, todas as células de nossos corpos são convidadas a dançar. Faixa a faixa o álbum progride ampliando nossa sensação de liberdade. Já que em nosso tempo o problema não é fundá-la, mas sim alargá-la, fazendo de nós vivos no meio do vivo, Marco Nalesso vem na pegada de nos proporcionar um oásis, causando situações que aumentam a experiência sensível...
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