De Primeira (2021, Alá / Quadrilha) é um desses discos que você ouve da música de abertura à canção de encerramento com um sorriso no rosto. Estreia em carreira solo da cantora e compositora mineira Marina Sena, o registro produzido em parceria com Iuri Rio Branco (Flora Matos, Davi Sabbag), nasce como o produto final de um intenso processo de amadurecimento artístico, busca por novas possibilidades e construção da própria identidade. São composições que preservam a essência colorida e pluralidade de ritmos incorporada durante a atuação como integrante do Rosa Neon, mas que a todo momento estabelecem pequenos diálogos conceituais com outras obras em que esteve envolvida, como a psicodélica A Outra Banda da Lua, encontros com a dupla Hot & Oreia, ou mesmo no ainda recente Amanhã (2021), de Jean Tassy, concebido em parceria com o mesmo produtor. Entregue ao público em pequenas doses, De Primeira vai muito além do que as já conhecidas Me Toca e Voltei Pra Mim, dois momentos de enorme acerto do trabalho, pareciam indicar. Trata-se de uma síntese deliciosa de tudo aquilo que define o pop brasileiro ao longo da última década. São ecos de pagode baiano, batidas extraídas do funk, fragmentos de samba e uma dose extra de romantismo que vai do R&B ao brega. Um bem-resolvido catálogo de ideias que poderia facilmente se perder nas mãos de uma artista iniciante, mas que parece trabalhado de forma inteligente na produção de Rio Branco e voz potente da cantora que ocupa com naturalidade todas as brechas do registro... Leia mais no Música Instantânea
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
Marina Sena - De Primeira (2021)...
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De Primeira (2021, Alá / Quadrilha) é um desses discos que você ouve da música de abertura à canção de encerramento com um sorriso no rosto. Estreia em carreira solo da cantora e compositora mineira Marina Sena, o registro produzido em parceria com Iuri Rio Branco (Flora Matos, Davi Sabbag), nasce como o produto final de um intenso processo de amadurecimento artístico, busca por novas possibilidades e construção da própria identidade. São composições que preservam a essência colorida e pluralidade de ritmos incorporada durante a atuação como integrante do Rosa Neon, mas que a todo momento estabelecem pequenos diálogos conceituais com outras obras em que esteve envolvida, como a psicodélica A Outra Banda da Lua, encontros com a dupla Hot & Oreia, ou mesmo no ainda recente Amanhã (2021), de Jean Tassy, concebido em parceria com o mesmo produtor. Entregue ao público em pequenas doses, De Primeira vai muito além do que as já conhecidas Me Toca e Voltei Pra Mim, dois momentos de enorme acerto do trabalho, pareciam indicar. Trata-se de uma síntese deliciosa de tudo aquilo que define o pop brasileiro ao longo da última década. São ecos de pagode baiano, batidas extraídas do funk, fragmentos de samba e uma dose extra de romantismo que vai do R&B ao brega. Um bem-resolvido catálogo de ideias que poderia facilmente se perder nas mãos de uma artista iniciante, mas que parece trabalhado de forma inteligente na produção de Rio Branco e voz potente da cantora que ocupa com naturalidade todas as brechas do registro... Leia mais no Música Instantânea
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