Falar o que é preciso. Insistir numa discussão urgente em meio ao retrocesso político e sociocultural que vivemos no Brasil. Destacar a raiz da luta e resistência negra não apenas como uma nova forma de olhar para o passado, mas usar a rima e os beats que carregam a tradição transformada na música do hoje. Marcar os passos dados desde o levantar da cama, desde o abrir a porta com coragem e esperança para vislumbrar o amanhã que mundão nos deve, mas finge que não é com ele. “The Mushroom Tape (2021)”, disco de Flávio XL, em parceria com o beatmaker e produtor Dudu Foxx, traz questionamentos rimados de maneira madura, contundente e original em instrumentais que agregam os estilos que estão em alta na bass music periférica, mas têm em seu DNA parte do que o funk ensinou nas quebradas do Rio de Janeiro. Com participações de Pingo do Rap, Mano Teko, Helen Nzinga, e poesia de Fábio Emecê, Flávio XL- MC e professor que participa da cena alternativa desde 2000, lançando seus primeiros raps em 2005- ataca o conceito de meritocracia propagado pelas elites, denuncia o racismo e nos faz pensar: nossa vida é outra, outras demandas, outras conquistas...
terça-feira, 26 de outubro de 2021
Flávio XL - THE MUSHROOM TAPE (2021)...
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Falar o que é preciso. Insistir numa discussão urgente em meio ao retrocesso político e sociocultural que vivemos no Brasil. Destacar a raiz da luta e resistência negra não apenas como uma nova forma de olhar para o passado, mas usar a rima e os beats que carregam a tradição transformada na música do hoje. Marcar os passos dados desde o levantar da cama, desde o abrir a porta com coragem e esperança para vislumbrar o amanhã que mundão nos deve, mas finge que não é com ele. “The Mushroom Tape (2021)”, disco de Flávio XL, em parceria com o beatmaker e produtor Dudu Foxx, traz questionamentos rimados de maneira madura, contundente e original em instrumentais que agregam os estilos que estão em alta na bass music periférica, mas têm em seu DNA parte do que o funk ensinou nas quebradas do Rio de Janeiro. Com participações de Pingo do Rap, Mano Teko, Helen Nzinga, e poesia de Fábio Emecê, Flávio XL- MC e professor que participa da cena alternativa desde 2000, lançando seus primeiros raps em 2005- ataca o conceito de meritocracia propagado pelas elites, denuncia o racismo e nos faz pensar: nossa vida é outra, outras demandas, outras conquistas...
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