Três anos separam a estreia “Era Dois” (2018) de “Logo Ali”, segundo trabalho do mineiro Bemti. Nesse meio tempo ele fez shows, turnês em outros países, viajou muito, escreveu, ganhou um edital da Natura Musical e, como todos, experenciou uma pandemia no Brasil. Nesse meio tempo ele construiu o novo disco em um processo que tensionou a solidão, em encontros virtuais e à distância, criando um universo distinto que se encontra agora disponível para audição. Curiosamente, mesmo as canções escritas por Bemti antes da pandemia, já tensionavam temas que se tornaram ainda mais caros nesse momento: solidão, distanciamento físico, saudade e memórias afetivas. Mas não pense que “Logo Ali” é um “disco de pandemia”, do tipo que se propõe a refletir sobre isso. Na verdade, esse é um disco de ambições mais universais: o amor, o medo, a saudade, as memórias e as construções coletivas existem aqui fora de um espaço-tempo, são como fotogramas de diferentes épocas. Esse universo criado por Bemti ganhou vida a partir do apoio do Natura Musical, que possibilitou esse tempo de trabalho e de criação mais espaçado, mas além disso permitiu a troca do artista com inúmeros outros nomes: Fernanda Takai, Hélio Flanders, Marcelo Jeneci, Jaloo, ÀVUÀ, Josyara, entre outros – a ficha técnica de “Logo Ali” é uma beleza a parte. Esse grupo de artistas é convidado a entrar nesse espaço particular de Bemti, composto desse encontro entre referências indies e uma viola caipira completamente brasileira e interiorana; onde os sopros convivem com os sintetizadores; onde camadas e camadas de som criam a singeleza e a delicadeza... Continue lendo no ScreamYell
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
Bemti - Logo Ali (2021)...
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Três anos separam a estreia “Era Dois” (2018) de “Logo Ali”, segundo trabalho do mineiro Bemti. Nesse meio tempo ele fez shows, turnês em outros países, viajou muito, escreveu, ganhou um edital da Natura Musical e, como todos, experenciou uma pandemia no Brasil. Nesse meio tempo ele construiu o novo disco em um processo que tensionou a solidão, em encontros virtuais e à distância, criando um universo distinto que se encontra agora disponível para audição. Curiosamente, mesmo as canções escritas por Bemti antes da pandemia, já tensionavam temas que se tornaram ainda mais caros nesse momento: solidão, distanciamento físico, saudade e memórias afetivas. Mas não pense que “Logo Ali” é um “disco de pandemia”, do tipo que se propõe a refletir sobre isso. Na verdade, esse é um disco de ambições mais universais: o amor, o medo, a saudade, as memórias e as construções coletivas existem aqui fora de um espaço-tempo, são como fotogramas de diferentes épocas. Esse universo criado por Bemti ganhou vida a partir do apoio do Natura Musical, que possibilitou esse tempo de trabalho e de criação mais espaçado, mas além disso permitiu a troca do artista com inúmeros outros nomes: Fernanda Takai, Hélio Flanders, Marcelo Jeneci, Jaloo, ÀVUÀ, Josyara, entre outros – a ficha técnica de “Logo Ali” é uma beleza a parte. Esse grupo de artistas é convidado a entrar nesse espaço particular de Bemti, composto desse encontro entre referências indies e uma viola caipira completamente brasileira e interiorana; onde os sopros convivem com os sintetizadores; onde camadas e camadas de som criam a singeleza e a delicadeza... Continue lendo no ScreamYell
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