Já faz algum tempo que o Zudizilla faz parte da linha de frente do rap nacional. Bom, pelo menos pra mim. Desde quando? Pelo menos desde 2019, quando o cara lançou o impressionante Zulu, Vol. 1: De Onde Eu Possa Alcançar o Céu Sem Deixar o Chão. E, pra nossa alegria, acaba de sair do forno o segundo volume do projeto; fruto de produções de diversos beatmakers (Dario Beats, Iniv Beats e Heron Francelino, Emidois, Janiuska, Lucas Romero, KVNS, Selektah KBC), Zulu, Vol. 2: De César a Cristo é discutivelmente mais vigoroso que seu antecessor, e mais cheio de detalhes pitorescos. Vem comigo: Zudi é nascido em Pelotas, imagine você. Não dá pra imaginar o nosso Mississipi oferecendo ao cara grandes oportunidades, ou mesmo um cenário em que o racismo não estivesse em seu campo de visão 100% do tempo. O artista está em São Paulo há alguns anos, mas traz muito de sua cidade para este segundo volume de Zulu. Bairros, tretas, diferenças sociais, raciais, saudades, tudo parece finalmente dar a ele um senso de pertencimento ao mesmo tempo em que sua música o leva a um lugar em que jamais esteve. Um delicado telefonema para sua mãe (quem preza o tema tá ligado) sobreposto por um beat abre o disco em “ Afortunado”, uma espécie de resgate de uma conexão cheio de promessas, memórias afetivas e um espírito capaz de emocionar na primeira audição. Confesso que me emocionei em vários outros trechos do disco, porque acho que o Zudi coloca o coração na caneta em diversos momentos do play, e isso é fundamental para um bom MC... Continue Lendo no Original Pinheiros Style
quinta-feira, 24 de março de 2022
Zudizilla - Zulu- de César a Cristo (Vol.2) (2022)...
Já faz algum tempo que o Zudizilla faz parte da linha de frente do rap nacional. Bom, pelo menos pra mim. Desde quando? Pelo menos desde 2019, quando o cara lançou o impressionante Zulu, Vol. 1: De Onde Eu Possa Alcançar o Céu Sem Deixar o Chão. E, pra nossa alegria, acaba de sair do forno o segundo volume do projeto; fruto de produções de diversos beatmakers (Dario Beats, Iniv Beats e Heron Francelino, Emidois, Janiuska, Lucas Romero, KVNS, Selektah KBC), Zulu, Vol. 2: De César a Cristo é discutivelmente mais vigoroso que seu antecessor, e mais cheio de detalhes pitorescos. Vem comigo: Zudi é nascido em Pelotas, imagine você. Não dá pra imaginar o nosso Mississipi oferecendo ao cara grandes oportunidades, ou mesmo um cenário em que o racismo não estivesse em seu campo de visão 100% do tempo. O artista está em São Paulo há alguns anos, mas traz muito de sua cidade para este segundo volume de Zulu. Bairros, tretas, diferenças sociais, raciais, saudades, tudo parece finalmente dar a ele um senso de pertencimento ao mesmo tempo em que sua música o leva a um lugar em que jamais esteve. Um delicado telefonema para sua mãe (quem preza o tema tá ligado) sobreposto por um beat abre o disco em “ Afortunado”, uma espécie de resgate de uma conexão cheio de promessas, memórias afetivas e um espírito capaz de emocionar na primeira audição. Confesso que me emocionei em vários outros trechos do disco, porque acho que o Zudi coloca o coração na caneta em diversos momentos do play, e isso é fundamental para um bom MC... Continue Lendo no Original Pinheiros Style
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