Marcola Bituca, apresenta o seu terceiro álbum de estúdio intitulado: Galo, a ciência do Tambor. O álbum traça um paralelo entre o homem e a percussão, fazendo referências ao Galo, animal visto em muitas culturas religiosas como elo de ligação entre o homem e o divino, sendo o ponto de vista do artista de que o mundo foi criado através da vibração, através do verbo, e que a percussão é o fragmento físico da criação na matéria. O universo do álbum é preenchido desde os Couros até o Samba Reggae, buscando trazer uma sensação de diversas observações de ouvido, hora sentindo como se estivesse em um arrastão no carnaval de salvador e outrora como se estivesse em casa ouvindo uma banda de sambareggae passando na rua, algo muito costumeiro para quem mora perto de blocos afros em Salvador, e ampliar a visão sobre a relação dos jovens e a percussão que vem colaborando para a formação de meninos e meninas de comunidades carentes, dando não só a possibilidade de mudar a vida financeira mas também de se tornar um cidadão responsável através da relação com o tambor. O álbum reúne diversos mestres da percussão baiana, personagens históricos que influenciaram na estética e na música de Salvador: Jorjão Bafafé (Afoxé Badauê, Bloco Ókánbí, AraKetu e Jimmy Cliff)), Mestre Jackson, (Um dos fundadores do movimento Samba Reggae e também foi diretor de bateria do Olodum), Mestre Marsal (Percussionista do Olodum até os dias atuais e esteve na gravação do disco Egito), além das participações de Ras Camundongo (Educador social e Musical), o Cantor e Compositor Xauim, e o Rapper Carioca Thiago El Nino, tendo direção e produção e direção musical de Marcelo Santana (Aquahertz) e co-produção musical de Yan Santana...
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