Estudando música e teatro desde a infância, o mineiro
Ciro Belluci estreia em disco delicado e comovente, dedicado a releituras do cancioneiro brasileiro. O roteiro é costurado por sua memória afetiva e guia o ouvinte por faixas mais ou menos conhecidas, porém sem altos e baixos. “Recanto”, o título do álbum, tem ao menos duas leituras possíveis: o re-cantar, re-gravar, re-dizer, re-ouvir proporcionado pelo repertório selecionado, e o sentido de lugar, seja geográfico, seja um cantinho de memória. Aos 22 anos, integrante do grupo de teatro Ponto de Partida, de sua Barbacena natal, Belluci nos entrega um álbum, antes de tudo, sincero, sem se prender ao óbvio. São 11 releituras, de nomes como Gilberto Gil, Luiz Tatit, Lenine, Djavan, Toninho Horta, Baden Powell e Guinga, entre outros. “Passageira” (Pablo Bertola/ Lido Loschi), que fecha o repertório, é a única inédita do disco. Seus autores, há algum tempo, assinam as trilhas sonoras originais dos espetáculos do Ponto de Partida, hoje integrado por Belluci, mas que, antes de tudo, ele cresceu assistindo – e ouvindo...
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