sábado, 9 de julho de 2022
GRINGOS DA SEMANA: Playlist atualizada com 20 novos sons/artistas de 13 países do mundo e destaques eletrônicos, instrumentais e jazzísticos pra vocês!
Chegamos com a nossa atualização de playlist e post com os sons gringos que surgiram pra gente nessa semana e fizeram a nossa cabeça. Uma semana um pouco menos esquisita em termos de tags sonoras, mas o eletrônico segue comandando nossos ouvidos. A playlist está devidamente atualizada, com 20 sons de artistas de 13 países desse mundão. Tem música instrumental, jazz, tem psicodelia, rock, tem sons que caem pro hip hop e música eletrônica pra viajar. Vale seguir a playlist no spotify ou no Deezer e ouvir semanalmente pra se atualizar, boa parte dos sons são de artistas jovens e bem recentes.
Abaixo, os 11 destaques dessa semana. Apenas álbuns e EPs que chegaram e chamaram nossa atenção. Tem pra todos os gostos, álbuns pra ouvir no bandcamp e no soundcloud, além de estarem em todos os outros streamings! Confira ai e boa viagem sonora pelo mundo!
Pyxis Iota - Ephemerality (Álbum/ Finlândia)
Projeto que começou em 2013 em Espoo, Finlândia, pelo músico LK. A ideia por trás de todo o projeto era criar música e paisagens sonoras um tanto únicas, não comerciais e altamente experimentais usando guitarras, teclados, instrumentos MIDI, samples e mais elementos. Ephemerality é o quarto álbum do projeto, com nove canções instrumentais, que são sons que vem do subconsciente do artista. Sempre buscando experimentar e expandir seus horizontes sonoros. Tudo isso com uma sonoridade bem bonita em meio ao caos do mundo no qual vivemos. O artista avisa que esse álbum tem uma sutil referência aos Beatles, e que se alguém descobrir, ele paga uma uma cerveja. Ouça aí e nos diga qual é, que estamos curiosos.
The Carrie Armitage Quartet - A Side (Álbum/ Canada)
Projeto de Toronto, no Canadá, uma iniciativa da musicista Carrie (pianista e vocalista), filha de pai pianista de jazz e mãe cantora. Ou seja, alguém de família musical. O primeiro álbum é do ano de 2010, então é um projeto com experiência. Como o nome sugere, é um projeto de jazz, mas que vai muito além disso. A Side, sexto ou sétimo álbum da banda, marca o retorno do projeto e é o primeiro álbum nos streamings modernos. Um álbum dedicado ao James Webb Space Telescope, com 7 faixas, que misturam elementos de música eletrônica, rock instrumental, soul, pop, psicodelia e o já citado jazz. Tudo muito bem emulado, boas camadas sonoras, baita álbum. Ouça ai:
OOZEN - FAST RADIO BURST (Álbum/ França)
OOZEN é um rapper/beatmaker que vive em Paris, na França, com 20 anos de trabalhos prestados à música e tocando com vários artistas. Agora, ele resolveu criar seu selo/ editora e lançar seus sons no mundo de maneira organizada. Foi assim que surgiu esse álbum, primeiro da carreira solo, com 17 faixas instrumentais curtas, pensando em beats e bases eletrônicas, com muito hip hop e alguma experimentação ambiente. "Um álbum feito para espalhar as habilidades de Oozen por todo o mundo e além”. Ouça ai:
Collateral Nature - Morning Mars (Álbum/ Itália)
Projeto do músico e produtor Claudio Vittori, de Milão, na Itália. Ele lançou seu primeiro trabalho em 2015 e a ideia é a seguinte: “Harmonias líquidas e design de som se fundiram em uma vibração jazzística”. Em Morning Mars, seu segundo álbum, lançado no começo de Julho, ele apresenta 10 peças sonoras muito bem construídas e produzidas. Algumas delas com vocais femininos em feats, outras carregadas de ambiências eletrônicas e instrumentais, com alguma coisa de som das antigas e ao mesmo tempo modernoso. Ouça ai:
Space Thug - Mutated Heart (EP/ Estados Unidos)
Projeto de um beatmaker cósmico O.G., músico da cidade de Rowlett, nos Estados Unidos. Segundo o camarada, a ideia é: “produzir um som future garage / IDM / pista ambiente de alta energia inspirada em escalar montanhas, caminhadas e acampamentos no noroeste do Pacífico”. E ele vem fazendo isso com alguma frequência desde 2021. Mutated Heart é o seu quarto lançamento, entre álbuns e EPs. Com 5 faixas, é recheado de camadas sonoras interessantes, sem pressas, feitas para contemplar a vida e o horizonte. Gostei do uso de beats com sonoridade orgânicas ligadas aos synths modulares espaciais. Ouça ai:
sub sequence - dune drop (EP/ Alemanha)
Projeto solo do músico e produtor Michael Brill Hung, de Berlin, Alemanha. Um beatmaker que faz parte da cena eletrônica do seu país desde a década de 1990 e que pesquisa profundamente música eletrônica há pelo menos 35 anos. Dune Drop é o quarto EP do projeto, com 4 faixas recheadas de sonoridades ambients, tudo feito com calma, beats tímidos que se encontram numa crescente, em meio a loops de synths e outras camadas sonoras, naquele clima meio dark típico da música eletrônica alemã. Aquele IDM gostoso, com pitadas de techno, bem legal:
Davi Crazy - XSTNLS (EP/ República Dominicana)
Davi é um jovem artista da cidade de Bani, na República Dominicana. Depois de uma série de singles, finalmente ele apresenta seu primeiro EP. XSTNLS tem 5 faixas, que passam por estilos como R&B, Trap, hip/hop e Reggaeton. Foi feito ao longo dos últimos 2 anos e reflete um pouco da cultura do país do jovem artista, bem como apresenta o artista exposto em suas ideias. As músicas foram compostas em um acampamento criado para isso e contam com produtores da cidade de Davi. Uma ótima estreia, com vários visuais com imagens típicas do Caribe e latinoamerica. Liga o adblock e veja ai:
Jimmy Dread - DREAD (Álbum/ Estados Unidos)
Jimmy é o projeto solo de JR Rhine, um baterista e poeta de Asheville, na Carolina do Norte, Estados Unidos. Um trovador de versos amaldiçoados, que desde 2018 tem lançado sons que descreve como “alquimia sônica" em todos os streamings. DREAD é seu primeiro álbum depois de 4 EPs e vários singles. O trabalho tem 9 faixas que misturam influências de new wave, post-punk com alguma coisa de lo-fi e experimentações eletrônicas. Para as letras, as influências vêm de diversos escritos e suas histórias. Poe, Plath, R. L. Stine, Anne Sexton, Philip K. Dick e por aí vai. Sempre com alguma coisa de ironia. Conheça ai:
Le Caméléon - Polychrome (EP/ França)
Projeto do jovem músico e beatmaker francês de 23 anos. Ele usa esse nome, porque da forma que um camaleão muda de cor, ele também precisa mudar de estilos sonoros no seu trampo como beatmaker de diversos novos nomes do hip hop francês. Polychrome é o primeiro EP do projeto, após 2 singles. O trabalho tem 5 faixas, que passeiam pelo indie e pelo pop com maestria, com pitadas de psicodelia e ótimas construções de beats, com nuances de hip hop, trap e ambient. “Le Caméléon deixa transparecer através de suas melodias sonhadoras e de suas letras introspectivas um feixe de cores diferentes”, é exatamente essa a vibe, mas é tudo interligado sonoramente e com melancolia principalmente nos pianos e na voz, contando uma história. Liga o adblock e ouça ai:
Noetika - FUNGAL MIND (EP/ Estados Unidos)
Projeto/beatmaker do Colorado, nos Estados Unidos. Eu não sei quem é a figura (ou quem são) por trás desse projeto, mas trata-se um projeto eletrônico, instrumental que carrega bem nos beats e bass em suas faixas. Sei que boa parte da produção é deste ano ou do ano passado, tem uma grande influência de drum & bass e adora uma colagem. FUNGAL MIND é um EP com 2 faixas que tem tudo isso que eu falei ai em cima e é bem legal. Ouça:
lapses - flatland (Álbum/ EUA)
Lapses é uma banda instrumental de Oakland, nos Estados Unidos. A banda é relativamente nova, mesmo que o som remete diretamente ao rock instrumental dos anos 2000. Flatland é o primeiro álbum deles, tem 5 faixas, é post-rock com psicodelia e algumas coisas mais pesadas. Ótimas composições, com boa ambiência, produção e gravação. Não tem muito o que dizer, é o tal do post-rock, quando bate, é maravilhoso! Ouça ai:
Curtiu? Dissemina ai nas suas redes pra mais gente conhecer e ouvir os sons da playlist!
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