O sexteto mineiro Moons chega ao seu quarto e melhor álbum: “Best Kept Secret”. Digo “melhor” porque, de fato, é o trabalho em que a sonoridade do grupo se define e se consolida como um misto de influências sensacionais que vão desde o folk rock alternativo inicial que eles praticavam, misturando a ele uma pitada de easy listening, jazz pop à la Sade ou algo semelhante e uma intangível mineiridade que escapa do modelo consolidado do “Clube da Esquina” que parece ser obrigatório para todo artista a surgir por lá. De alguma forma misteriosa, o som do Moons capta uma modernidade que ficou para trás, um som que parece adoravelmente fora de lugar e, de certa maneira, misterioso. Não é por acaso que o grupo vem investindo numa carreira internacional, com distribuição em lugares como o Japão, que parece ser um país mais capaz de reconhecer – e valorizar – essas sutilezas sonoras tão interessantes que permeiam as nove faixas de “Best Kept Secret”. Formado por músicos que já têm outras carreiras e projetos, o Moons é André Travassos (violão, guitarra e voz), Bernardo Bauer (voe e baixo), Digo Leite (guitarra), Felipe D’Angelo (voz, piano, guitarra barítona e sintetizadores), Jennifer Souza (voz, guitarra e percussão) e Pedro Hamdan (bateria e percussão). Essa galera se reuniu num sítio nos arredores de Belo Horizonte, submergiu no tempo-espaço, e voltou de alguma dimensão paralela de gentileza e rebuscamento com essas nove canções. Cantadas em inglês, elas soam muito mais adequadas neste idioma, uma vez que é uma forma de musicalidade que exige um idioma, digamos, de maior alcance e tudo soa muito bem resolvido e arranjado. Há naipes de cordas, vibrafones, pianos, teclados, guitarras, metais à meia luz, tudo muito bem pensado e posicionado para despertar no ouvinte esta tal sensação de estar numa realidade alternativa e mais gentil... Continue Lendo no Célula Pop
sexta-feira, 22 de julho de 2022
Moons - Best Kept Secret (2022)...
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O sexteto mineiro Moons chega ao seu quarto e melhor álbum: “Best Kept Secret”. Digo “melhor” porque, de fato, é o trabalho em que a sonoridade do grupo se define e se consolida como um misto de influências sensacionais que vão desde o folk rock alternativo inicial que eles praticavam, misturando a ele uma pitada de easy listening, jazz pop à la Sade ou algo semelhante e uma intangível mineiridade que escapa do modelo consolidado do “Clube da Esquina” que parece ser obrigatório para todo artista a surgir por lá. De alguma forma misteriosa, o som do Moons capta uma modernidade que ficou para trás, um som que parece adoravelmente fora de lugar e, de certa maneira, misterioso. Não é por acaso que o grupo vem investindo numa carreira internacional, com distribuição em lugares como o Japão, que parece ser um país mais capaz de reconhecer – e valorizar – essas sutilezas sonoras tão interessantes que permeiam as nove faixas de “Best Kept Secret”. Formado por músicos que já têm outras carreiras e projetos, o Moons é André Travassos (violão, guitarra e voz), Bernardo Bauer (voe e baixo), Digo Leite (guitarra), Felipe D’Angelo (voz, piano, guitarra barítona e sintetizadores), Jennifer Souza (voz, guitarra e percussão) e Pedro Hamdan (bateria e percussão). Essa galera se reuniu num sítio nos arredores de Belo Horizonte, submergiu no tempo-espaço, e voltou de alguma dimensão paralela de gentileza e rebuscamento com essas nove canções. Cantadas em inglês, elas soam muito mais adequadas neste idioma, uma vez que é uma forma de musicalidade que exige um idioma, digamos, de maior alcance e tudo soa muito bem resolvido e arranjado. Há naipes de cordas, vibrafones, pianos, teclados, guitarras, metais à meia luz, tudo muito bem pensado e posicionado para despertar no ouvinte esta tal sensação de estar numa realidade alternativa e mais gentil... Continue Lendo no Célula Pop
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