É impossível prever qualquer tipo de movimento assumido pelos integrantes da Odradek em Liminal (2022, Balaclava Records). Terceiro e mais recente trabalho de estúdio do grupo formado pelos músicos Tomas Gil (baixo), Fabiano Benetton (guitarra) e Caio Gaeta (bateria), o registro transita por entre estilos de forma instável, ainda que cuidadosamente calculada pelos membros da banda. Composições que colidem ideias, ritmos e referências em um ambiente pensado de forma a tensionar a experiência do ouvinte, proposta que acaba se refletindo até os últimos acordes de Segue Anexo (We Don’t Go To Ravenholm). Entretanto, antes de alcançar a composição de encerramento, a jornada proposta pelo trio de Piracicaba reserva boas surpresas. Logo na abertura do trabalho, em Irene Noir, parte expressiva dos elementos que caracterizam o registro são apresentados ao ouvinte de forma bastante eficiente. São guitarras labirínticas, costuras eletrônicas, efeitos e batidas que se entrelaçam em uma abordagem sempre violenta. É como se cada integrante transportasse para dentro de estúdio a mesma urgência explícita nas apresentações ao vivo da banda, inviabilizando possíveis respiros instrumentais ou mesmo momentos de maior calmaria... Continue Lendo no Música Instantânea
terça-feira, 19 de julho de 2022
Odradek - Liminal (2022)...
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É impossível prever qualquer tipo de movimento assumido pelos integrantes da Odradek em Liminal (2022, Balaclava Records). Terceiro e mais recente trabalho de estúdio do grupo formado pelos músicos Tomas Gil (baixo), Fabiano Benetton (guitarra) e Caio Gaeta (bateria), o registro transita por entre estilos de forma instável, ainda que cuidadosamente calculada pelos membros da banda. Composições que colidem ideias, ritmos e referências em um ambiente pensado de forma a tensionar a experiência do ouvinte, proposta que acaba se refletindo até os últimos acordes de Segue Anexo (We Don’t Go To Ravenholm). Entretanto, antes de alcançar a composição de encerramento, a jornada proposta pelo trio de Piracicaba reserva boas surpresas. Logo na abertura do trabalho, em Irene Noir, parte expressiva dos elementos que caracterizam o registro são apresentados ao ouvinte de forma bastante eficiente. São guitarras labirínticas, costuras eletrônicas, efeitos e batidas que se entrelaçam em uma abordagem sempre violenta. É como se cada integrante transportasse para dentro de estúdio a mesma urgência explícita nas apresentações ao vivo da banda, inviabilizando possíveis respiros instrumentais ou mesmo momentos de maior calmaria... Continue Lendo no Música Instantânea
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