“Nada Tropical” é o nome do terceiro disco de estúdio da banda Glue Trip. — Acordei na madrugada e não conseguia mais dormir. Nada me fazia dormir. Meu corpo não estava cansado, talvez as 13h de sono da noite anterior teriam me revigorado até demais. Levantei, fui até a varanda e acendi um. Ali, da varanda do Sesc Cabo Branco, olhando para o imenso mar, vendo a beleza tropical de João Pessoa, eu me senti contemplado, assim como numa música de Marcos Valle. Naquele momento, o quarto não era mais pra mim, desci e fui até a areia da praia. O sol nascia, começava a iluminar tudo e eu comecei a ouvir sons, uma mistura de ondas do mar, sol despertando, acordes relaxantes, sintetizadores quase fritando, algo bem tropical que combinou perfeitamente com a estética visual daquele momento. Tomado por uma brisa de viver o tempo presente, peguei uma bike que estava ali encostada no Tropical do Pé e, na loucura de ser maior que o sol e o mar, comecei a pedalar. Nada que estava nesse mesmo lugar ontem, estava agora. As cores eram diferentes, bem mais vivas, fortes e brilhantes, a ciclovia deixou de ser daquela cor vinho e mudava suas tonalidades a todo tempo, como se fosse um mapa de calor das minhas sensações que oscilavam enquanto ainda ecoava na minha cabeça aqueles sons que ouvi na areia da praia, mas que agora se misturavam com outras melodias daquela trip que eu tinha começado lá na varanda e formava uma música que colava na cabeça... Continue Lendo no Polvo Manco
segunda-feira, 8 de agosto de 2022
Glue Trip - Nada Tropical (2022)...
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“Nada Tropical” é o nome do terceiro disco de estúdio da banda Glue Trip. — Acordei na madrugada e não conseguia mais dormir. Nada me fazia dormir. Meu corpo não estava cansado, talvez as 13h de sono da noite anterior teriam me revigorado até demais. Levantei, fui até a varanda e acendi um. Ali, da varanda do Sesc Cabo Branco, olhando para o imenso mar, vendo a beleza tropical de João Pessoa, eu me senti contemplado, assim como numa música de Marcos Valle. Naquele momento, o quarto não era mais pra mim, desci e fui até a areia da praia. O sol nascia, começava a iluminar tudo e eu comecei a ouvir sons, uma mistura de ondas do mar, sol despertando, acordes relaxantes, sintetizadores quase fritando, algo bem tropical que combinou perfeitamente com a estética visual daquele momento. Tomado por uma brisa de viver o tempo presente, peguei uma bike que estava ali encostada no Tropical do Pé e, na loucura de ser maior que o sol e o mar, comecei a pedalar. Nada que estava nesse mesmo lugar ontem, estava agora. As cores eram diferentes, bem mais vivas, fortes e brilhantes, a ciclovia deixou de ser daquela cor vinho e mudava suas tonalidades a todo tempo, como se fosse um mapa de calor das minhas sensações que oscilavam enquanto ainda ecoava na minha cabeça aqueles sons que ouvi na areia da praia, mas que agora se misturavam com outras melodias daquela trip que eu tinha começado lá na varanda e formava uma música que colava na cabeça... Continue Lendo no Polvo Manco
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