1972 foi um ano importante para a música brasileira. Além do lançamento de Expresso 2222, Caetano Veloso vinha com seu clássico Transa, Milton Nascimento e Lô Borges criavam o Clube da Esquina e os Novos Baianos inventavam Acabou Chorare. Acabada a efervescência cultural dos anos 1960, a década seguinte foi um período de mudanças com a intensificação do regime militar e de seus mecanismos de censura. E a música da época refletia o clima de tensão vivido no país e oferecia aos artistas uma forma de responder à repressão política por meio da celebração da tradição popular brasileira. Expresso 2222 é um dos frutos mais emblemáticos dessa leva não somente por recuperar tão bem a música nordestina que formou Gilberto Gil nos anos 50 e 60, mas também por adicionar a ela ideias vindas de seu tempo de exílio na Inglaterra. O álbum é tanto um retorno triunfal ao solo em que o compositor foi criado quanto uma abertura ao novo e ao futuro. Como todo clássico do baiano, o disco traz em si um microcosmo. É um universo de temáticas e sons tão denso que merece sozinho uma análise mais detalhada... Continue Lendo no MonkeyBuzz
domingo, 2 de outubro de 2022
Gilberto Gil - Expresso 2222 (1972)...
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1972 foi um ano importante para a música brasileira. Além do lançamento de Expresso 2222, Caetano Veloso vinha com seu clássico Transa, Milton Nascimento e Lô Borges criavam o Clube da Esquina e os Novos Baianos inventavam Acabou Chorare. Acabada a efervescência cultural dos anos 1960, a década seguinte foi um período de mudanças com a intensificação do regime militar e de seus mecanismos de censura. E a música da época refletia o clima de tensão vivido no país e oferecia aos artistas uma forma de responder à repressão política por meio da celebração da tradição popular brasileira. Expresso 2222 é um dos frutos mais emblemáticos dessa leva não somente por recuperar tão bem a música nordestina que formou Gilberto Gil nos anos 50 e 60, mas também por adicionar a ela ideias vindas de seu tempo de exílio na Inglaterra. O álbum é tanto um retorno triunfal ao solo em que o compositor foi criado quanto uma abertura ao novo e ao futuro. Como todo clássico do baiano, o disco traz em si um microcosmo. É um universo de temáticas e sons tão denso que merece sozinho uma análise mais detalhada... Continue Lendo no MonkeyBuzz
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