Frustrações, relacionamentos instáveis e pequenos delírios psicodélicos. Em Tudo É Mt Distante (2023, Bolo de Rolo), estreia do grupo manauara Jambu, cenas e acontecimentos simples do cotidiano se transformam no principal componente criativo para o quarteto formado por Gabriel Mar (voz e guitarra), Roberto Freire (guitarra), Yasmin Costa (voz e bateria) e Gustavo Pessoa (baixista). Canções que partem da sensação de deslocamento físico e emocional vivido pelos próprios integrantes da banda amazonense, mas que a todo momento estabelecem laços sentimentais e estreitam relações com o ouvinte de forma bastante sensível. “Choro porque tenho medo de não poder voltar / Do universo esse é o segredo, quem vai me ensinar?“, questiona Mar logo nos minutos iniciais do trabalho, apontando o cenário nebuloso que será explorado pelo público ao longo da obra. São canções marcadas pelo forte aspecto radiofônico, talvez desprovidas de grandes transformações ou momentos de maior ruptura estética, porém, difíceis de serem ignoradas. E isso fica bastante evidente com a chega Astronauta. Das guitarras cintilantes, passando pela letra que gruda feito chiclete na cabeça do ouvinte (“Prefiro ser estranho/ Ao fingir sempre entender / Nunca sei quando é sonho / Ou lembrança de você“), cada mínimo fragmento evidencia o domínio do quarteto em estúdio... Continue Lendo No Musica Instantânea
segunda-feira, 17 de abril de 2023
Jambu - tudo é mt distante (2023)...
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Frustrações, relacionamentos instáveis e pequenos delírios psicodélicos. Em Tudo É Mt Distante (2023, Bolo de Rolo), estreia do grupo manauara Jambu, cenas e acontecimentos simples do cotidiano se transformam no principal componente criativo para o quarteto formado por Gabriel Mar (voz e guitarra), Roberto Freire (guitarra), Yasmin Costa (voz e bateria) e Gustavo Pessoa (baixista). Canções que partem da sensação de deslocamento físico e emocional vivido pelos próprios integrantes da banda amazonense, mas que a todo momento estabelecem laços sentimentais e estreitam relações com o ouvinte de forma bastante sensível. “Choro porque tenho medo de não poder voltar / Do universo esse é o segredo, quem vai me ensinar?“, questiona Mar logo nos minutos iniciais do trabalho, apontando o cenário nebuloso que será explorado pelo público ao longo da obra. São canções marcadas pelo forte aspecto radiofônico, talvez desprovidas de grandes transformações ou momentos de maior ruptura estética, porém, difíceis de serem ignoradas. E isso fica bastante evidente com a chega Astronauta. Das guitarras cintilantes, passando pela letra que gruda feito chiclete na cabeça do ouvinte (“Prefiro ser estranho/ Ao fingir sempre entender / Nunca sei quando é sonho / Ou lembrança de você“), cada mínimo fragmento evidencia o domínio do quarteto em estúdio... Continue Lendo No Musica Instantânea
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