Último dia do mês, colamos aqui com a nossa nova coletânea, desta vez a de numero 158, recheada de sons que passaram pelo blog nesse mês de Julho que chega ao fim. São 17faixas resumindo um pouco do que foi o mês aqui no bloguinho, com sons de norte a sul em diversos estilos musicais. A faixa inédita, que abre a mixtape no bandcamp, é o novo som do projeto DaVous, projeto do catarinense Mateus Capelo. “Paga (Teste Queer)” é uma canção que através de uma batida primitiva flerta com o pós-punk de Gang of Four à Titãs (do Cabeça Dinossauro). A música revela ruído e distorção, em contraste com a ostentação presente na sociedade atual. Segundo o artista: "É inspirada na “cosmética da insatisfação”, a letra é um retrato de como o consumismo desenfreado molda as identidades, levando ao constante sentimento de inadequação". Ouça na mixtape acima ou no nosso bandcamp ai:
A arte de capa da coleta desse mês é fruto da mente do artista autodidata catarinense Mateus Capelo. Sim, o mesmo Mateus da DaVous, que além de música, tem trabalhos na fotografia, designer, desenho e ainda lançou uns curtas-metragens. Isso mesmo, o camarada é multi talentoso. Sobre o trabalho, ele comenta/explica: "quis dialogar com o que já foi feito por outros artistas, me baseando num lobo, que é uma das figuras dos "canidaes". Algo limpo e simples: fundo branco. Já fiz outras capas para artistas, como Maria Alcina, Bruno Seitras e tb do meu projeto musical, DaVous". Ficou bacana, né não?! Rola ver vários outros trampos do camarada em seu site que linkamos no nome dele lá em cima. Ele também tá no instagram, postando música e várias artes, siga ele por aqui.
Agora o de sempre: Essa playlist não deve ser comercializada fisicamente, apenas disseminada livremente na internet. É um resumo do mês no blog pra quem nos acompanha e mais uma forma de conhecer um pouco mais o que vem acontecendo na #musicabr. Anime seu passeio de bike, no busão e colocar um pouco de música não obvia na sua vida, pelo menos a música tem qualidade! Espalha com os amigos ai!
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Um dos principais representantes da música urbana atual, Vulgo FK apresentou na última sexta-feira (14) seu projeto de estreia pela Som Livre: “Perdas & Ganhos”. O sucesso foi tão grande que das 15 faixas, 14 entraram nos charts do Spotify Brasil no lançamento do álbum – com destaque para “Ballena”, música de trabalho que atualmente está na 5ª posição do ranking. Foram mais de 10 milhões de plays em dois dias, com 14 tracks no Top 200. O feito se estende também para o território internacional: o disco debutou em 3º lugar na classificação Global da plataforma de áudios, enquanto “Ballena” ocupa a 9ª posição entre as estreias de toda a plataforma. O rapper emplacou ainda três audiovisuais do novo projeto entre os vídeos em alta do YouTube: o videoclipe de “Ballena” – que está em #1 lugar – e os visualizers das faixas “Celine” e “2023”. O conceito do primeiro álbum de estúdio do artista – que também faz parte do cast da produtora GR6 – explora as duas faces da moeda de sua vida em 15 faixas. Nomes de peso como Djonga, Veigh, Kayblack, Poze do Rodo, Borges, Teto, BUDAH e MC PH foram convidados para fazer parte do trabalho... Via Br Trace
Chegamos com o nosso post de Julho de 2023 dos GRINGOS DA SEMANA por aqui. O nome segue o mesmo, mas o post e atualização da nossa playlist de sons do mundo está na temporalidade mensal. Se aumentar a demanda, podemos virar quinzenal ou até voltar a ser semanalmente.
Abaixo, texto sobre os álbuns e EP, que curtimos bastante e resolvemos destacar aqui pra vocês conhecerem. Acima, os links para nossas playlists em 3 plataformas atualizadas com o Top 20 do mês pra vocês ouvirem. A playlist deste mês tem momentos de canções eletrônicas, presença marcante do jazz e momentos de música com elementos de rock, pop e eletrônica mais tradicionais, mas bem interessantes.
Vale destacar o som clássico e abstrato/ experimental do compositor alemão Florian Bergmann, que aqui entra na playlist com um som do seu novo álbum. A baita faixa com elementos Dark e pop Synth e ótimos beats eletrônicos do paquistanês Khurram Mir. E o novo single do produtor de Los Angeles Bon Tré X, todos na atualização da nossa playlist.
Leia os álbuns em destaque abaixo, um deles nem tá na nossa playlist, mas é muito legal:
Mr. Roswell's Neighborhood - The Love of Decay (Álbum / Estados Unidos)
Projeto ou produtor eletrônico de Baltimore, a cidade em que rolou a baita série “the Wire”, que provavelmente não tem nenhuma relação com esse trabalho, a não ser alguma tensão entoada nos bons synths em alguns momentos The Love of Decay é o segundo álbum lançado pelo artista apenas em 2023. São 10 faixas instrumentais muito bem produzidas, com uma pegada pop interessante e alguns momentos até mainstream. Mas como diz o release do projeto é “muito previsível para o idm e muito obscura para o edm”, mesmo que beba em influências de ambos os lados. Ótimo trabalho de synths, todos usados com muita consciência ao longo do álbum. Os beats tem boas variações, algumas músicas encaixam em festas em lounges, outras são pros momentos mais doideiras do rolê. Ouça no seu streaming preferido ou no bandcamp abaixo:
TMX - Timeline: The Best Of TMX (Álbum/ Coletânea / França)
Artista e produtor da pequena comuna francesa Missillac, TMX é um compositor eclético, que começou na música em 1981 e que lança trabalhos desde 1990. Sempre mesclando sons orquestrais, atmosféricos e eletro/rock, com o objetivo de nos levar numa viagem pelo mundo de fantasia e imaginação com a música São mais de 20 anos de produção sonora que agora foram compilados numa coletânea “The Best Of TMX”, lançada esse ano pelo artista francês. São 17 faixas eletrônicas e instrumentais, compostas entre 2000 e 2023, que deixam bem claro quão eclético é o trabalho de produção do compositor. O que linka os sons? Talvez os bons Synths meio espaciais, que meio que se conectam entre as faixas. Ah, tem uma vibe anime e sons de games em alguns momentos, me remeteu a desenhos atuais até. É uma ótima forma de adentrar e conhecer o universo do artista, ouça no seu streaming preferido ou no bandcamp:
Clear Sun - Bright (EP/ Estados Unidos)
Sei pouco sobre o projeto. Sei que é de um produtor e compositor americano de 24 anos e sei que desde 2019 já lançou uma série de álbuns nos streamings. Bright é seu décimo sétimo lançamento entre álbuns e EPs. São 6 faixas instrumentais, eletrônicas e com um ar lo-fi bem bacana. Segundo o artista, este é seu melhor trabalho até aqui. Por ser um projeto com muita produção, existem erros e acertos e talvez esse EP seja realmente o mais equilibrado dele (Já ouvi outros trabalhos). Acho que realmente este EP é uma ótima forma de adentrar o universo do prolífico produtor, ouça o trabalho no seu streaming preferido ou abaixo:
Jevill project - Concept (EP/ França)
Projeto instrumental de música pesada da França, acho que é apenas uma pessoa que soa como uma banda. A ideia aqui é mesclar rock, com hardcore e metal. Tudo feito com auxílio de um computador de onde se tiram uns barulhos, o que dá um clima industrial ao negócio. Desde 2018 ele vem lançando álbuns, EPs e singles nos streamings e Concept é seu sétimo lançamento entre álbuns e EPs. São 3 faixas e 1 intro, que juntas tem pouco mais de 5 minutos de duração. Ou seja, músicas rápidas, com guitarras insanas e baterias orgânicas e alguns barulhos eletrônicos. Vale ouvir no seu streaming preferido ou abaixo:
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O músico mineiro Vitor Brauer acaba de lançar o disco "Tréinquinumpára 01: Maceió". A residência artística que visa lançar um disco em cada capital do país num curso de dez anos continua no próximo semestre no Rio de Janeiro. O primeiro disco tem 8 faixas com participações dos artistas alagoanos Alcyr Vergetti, Caíque (o Jorg), Julia Soares, Smhir e a banda mãe que dá medo...
Joinha's Band é um power trio instrumental, que passeia pela música marginal e contemporânea do Recife; uma das bandas que mais toca no cenário underground e instrumental da cidade, atualmente. Traz no seu som a linguagem groove, soul, jazz, misturando o rock com uma postura punk. Nas suas composições e interpretações de clássicos da musica de todos os lugares e todos os tempos se tornam particulares nesse sentido. Formada pelos músicos e produtores musicais, Daniel Fino (baixo), Diego Drão (teclado) e Pernalonga (bateria), vem ao longo dos seus 6 anos de existência mudando a cena da cidade, fazendo parcerias que rendem frutos com vários artistas expoentes da música contemporânea. Em 2019 lançam seu primeiro EP chamado “Cais de Santa Rita”, lugar este, onde Fino e Drão passavam bastante tempo esperando os bacurais depois dos ensaios em bandas diversas, muitas que compunham a cena pop cover da cidade. A gravação foi feita no Estúdio Fruta Pão que fica na rua 13 de maio em Olinda, em frente a Casa Balea, antiga A Casa do Cachorro Preto onde a banda deu seus primeiros passos dentro da música instrumental. O idealizador da casa e artista plástico Raoni Assis foi a produção geral do álbum, onde tiveram a produção musical de Homero Basílio da Joinha’s Records. O EP gravado em take único está disponível em todas as plataformas de streaming...
A banda Acácias está pronta para encantar o público com seu mais recente lançamento, o EP Esconderijo, que promete cativar e envolver as pessoas em uma jornada musical repleta de emoção. Com influências de MPB e letras poéticas, o EP da banda Acácias é um deleite para os fãs de música contemporânea. Composto por cinco faixas, o EP apresenta uma mistura de teclados, guitarras e arranjos ambientes, criando um som bem marcante. A sonoridade da banda Acácias tem uma forte influencia na MPB, mas também traz elementos do Dream Pop, que conferem uma aura etérea às suas músicas. “Este EP é a expressão genuína do universo sonoro da Acácias”, diz João Brandim, guitarrista e compositor da banda. “A nossa intenção era criar um trabalho que pudesse levar as pessoas a se perderem em nossas letras, enquanto a atmosfera sonora os envolve em uma imersão musical. Esperamos que essas músicas toquem a alma de cada ouvinte e transmitam a intensidade e a verdade da banda”... Continue Lendo no Geléia Total
Chegou nas plataformas de streaming na sexta-feira (28/4/2023) o álbum “Senzala e Favela”, de Wilson das Neves. Com produção executiva de Alexandre Segundo e várias parcerias de “das Neves” com Paulo César Pinheiro, o disco traz 18 canções, 13 inéditas, compostas, arranjadas e interpretadas pelos grandes da música brasileira. O projeto tem ainda uma noite de estreia luxuosa, com show de lançamento no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no dia 9 de maio às 19h. . O álbum reúne parte da longa e riquíssima carreira de Wilson das Neves: tem produção musical de Alexandre Kassin e Jorge Helder; entre arranjos, letras, instrumentação e vozes, traz Cláudio Jorge, Thiago Delegado, Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Maria Rita, Ney Matogrosso, Roberta Sá, Emicida, Fabiana Cozza, Seu Jorge, Marcelo D2, BNegão, Rodrigo Amarante, Pretinho da Serrinha, Zero, Moacyr Luz, Gabriel Cavalcante, Áurea Martins, Paulo César Pinheiro, André Tandeta, Jaques Morelenbaum, Zé Carlos Bigorna, Marlon Sette, Cristovão Bastos, João Lyra, Paulão Sete Cordas, Moyseis Marques e a Velha Guarda da Império Serrano... Continue Lendo na Revista Prosa Verso e Arte
O multiartista Heder Novaes lança seu projeto poético-musical intitulado "Episódio Poético" que combina a música e a palavra como ferramentas de expressão e reflexão. Inspirado por suas próprias experiências como pessoa preta, Heder dá voz às inquietações e pauta questões raciais a partir de suas vivências. O primeiro EP, intitulado "Take the Vision", é composto por 6 faixas e oferece um recorte de realidades, um convite para questionar a forma como a tecnologia se relaciona com o mundo e como as pessoas assimilam esse processo. Também pauta de forma incisiva questões raciais e a relação das pessoas em situação de vulnerabilidade social que atravessaram o período pandêmico. É um espaço onde os questionamentos são colocados à mesa. O lançamento do EP acontece dentro do Laboratório de Criação, uma iniciativa que usa as dimensões da Metodologia Elos (Potencial, Pertencimento e Protagonismo) para mapear recursos, talentos e sonhos com foco na reestruturação e reposicionamento institucional de coletivos culturais. O projeto piloto, apoiado pela chamada Jovens Ideias promovido pelo Instituto Elos e está sendo com o grupo oCartel, de artistas negros das periferias de Salvador...
Neste novo trabalho, o Zamba Rap Clube ,formado por Afronauta, Cesar Hostil e Vinícius Preto, traz nas suas músicas as reflexões do que é viver em uma grande metrópole e todas suas particularidades, com todas suas belezas e problemas, em meio ao Caos podemos ver a Beleza e refletir as mudanças necessárias...
Reunindo canções compostas entre 2018 e 2023, João Alberto Lajús, o João nas Nuvens, lança seu primeiro EP, O que você vê nas nuvens?, marcado por dois momentos significativos: sua reconexão com a música após sete anos em hiato. Uma mistura de MPB, folk e indie com raízes fincadas na relação do artista com a poesia, a obra formada por seis faixas trata de solidão, de amor e de um futuro possível. Entre as participações especiais estão as cantoras e compositoras Laura Tereza e Amanda Cadore, nomes emergentes da cena catarinense. Os caminhos durante a formação em Medicina mantiveram João longe da música. "Recuperar essas sensações e sentimentos indispensáveis na minha vida que são compor e tocar foi algo que reacendeu uma chama por aqui", conta o músico que se divide entre a arte e a cardiologia. A canção que marca este reencontro é a faixa três do álbum, Alto Lá, composta em 2018. A partir daí, a relação apenas se estreitou. Ao término da formação, retornou a Chapecó, sua cidade natal, para focar nas gravações do disco. Mas os planos foram interrompidos pela pandemia, que levou João à linha de frente das UTIs. Entre o caos e a incerteza do que seria o futuro, João nas Nuvens seguiu compondo. A colaboração com Amanda Cadore que resultou na faixa Fluir surgiu a partir de uma videochamada... Continue Lendo no Toca Cultural
Em seu segundo álbum de estúdio, o grupo pernambucano bule mais uma vez mergulha num misto extremamente dançante entre synth pop e indie pop psicodélico. A atmosfera nostálgica das faixas serve como cama para letras dolorosas que tocam em temas como a aceitação da dor, perda e amores desfeitos. Um sabor agridoce embebido de melancolia que abraça o ouvinte. Pedro Lião (voz, synth), Carlos Filizola (guitarra, synth), Berna Coimbra (baixo), Kildare Nascimento (bateria) e Damba (percussão, programações) chegam a um resultado, não obstante seu ar retrô, soa bastante atual. São timbres deliciosos de sintetizador, camadas de guitarras e vozes às vezes submersas que já podem ser percebidos desde a abertura, com “canção de amor”. Tudo é muito bem amarrado num tom pop oitentista em canções que soam ora dançantes (“tudo pra mim”), ora mais reflexivas (“era muito mais pra mim”). O repertório imprime uma abordagem introspectiva sobre os caminhos tortuosos que a vida nos coloca e, no final das contas, a inevitabilidade da perda. A banda repassa memórias, traumas e inquietações para levantar reflexões sobre nossos processos de aceitação e cura. Há espaço também para a lembrança dos amores adolescentes (como em “ainda é verdade” ou “pensando em você”) em que a carga dramática ganha novos contornos com a urgência à flor da pele que só a juventude consegue nos proporcionar... Continue Lendo no Monkeybuzz
Numa sexta-feira de bons lançamentos de rap nacional, um deles pegou a rapa de calças curtas (eu inclusive): em As Incríveis Histórias De: Underground Superhero Versus O Terrível Ladrão de Loops o rapper carioca Akira Presidente, conhecido por ter sido o primeiro vencedor da famosa Batalha do Real da Lapa no final dos anos 90, dá a cara a tapa num play 100% produzido pelo Barba Negra, alias do paulista de Taubaté Júnior Ralph — e o melhor produtor de rap nacional da atualidade na minha sempre emocionada opinião. Ao longo de dez faixas criadas a partir de samples de soul, música brasileira, filmes e desenhos dublados no youtube e o que mais estivesse ao alcance do Barba naquele período, Akira apresenta uma nova faceta: mais introspectivo e vulnerável, mas sempre mantendo a real que o consolidou como um dos melhores emcees do universo underground carioca e brasileiro. Barba não deixa por menos e inclui versos e rimas em “Ghostface” e “Inevitável”... Continue Lendo no OPS
Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus em seu momento mais dramático desde que começou em março de 2020, pipocam novas produções musicais como sendo um alento para quem sofre com os anseios desse período de quarentena. A cantora e compositora baiana Joana Terra foi uma das muitas que aproveitaram o período de confinamento para preparar seu novo trabalho: o álbum "Feito Raio", composto por oito canções e tem lançamento digital neste sábado (17). Além de compositora, Joana também é violonista, ou seja, compõe tanto a letra quanto o arranjo das próprias músicas. “O disco tem algumas nuances, tem uma fase pré-pandemia, que foi um período em que eu já estava reclusa, depois teve uma fase já na pandemia e trata de muitas coisas como amadurecimento, espiritualidade e amor”, comenta a cantora... Continue Lendo na Folha de Pernambuco
Se a classe de 2023 encerrasse hoje, certamente estaríamos bem no que diz respeito a lançamentos discográficos nacionais. E o músico e compositor carioca Paulo Metello, um dos responsáveis. Graças as suas, ou melhor, seu segundo e novo álbum de estúdio, Saudades, Memórias e Sonhos Lúcidos. Recém-editado pelo carimbo Paranoia Musique, o sucessor de Liquid Sky (2019) apresenta 12 odes ao rock britânico em suas variantes. É vero que tal abordagem já foi incessantemente explorada em território brasileiro, mas nem tanto com um resultado desses. Uma das coisas interessantes é que a salada de referências é devidamente admitida pelo artista: de Beatles a Echo & The Bunnymen; David Bowie aos Smiths; e demais conexões contemporâneas. Inclusive reinterpretadas, como a versão para “The Universal”, do Blur... Continue Lendo no Class Of sounds
Compartilho com vocês o novo álbum do Obasquiat! Um som pesado, arrastado e lamacento de pura maldade. Eu considero este álbum movido e criado com base na força do ódio! Um trabalho solitário e minucioso, como as faixas foram cuidadosamente selecionadas e ouvidas, a ideia era criar um álbum coeso do começo ao fim sem perder a atmosfera sombria. o importante é que a música nunca morre e a arte é essencial para manter a sanidade.
Provando que o jeitinho brasileiro é o melhor, independente, de qual canto do país seja, Nathan Carvalho lança nesta hoje, 7 de julho, o EP “Novos Cantos”. O projeto tem como single “Medida Certa” e apresenta o cantor natural de Caetité (BA), descoberto por Rick Bonadio, para o mundo. “Medida Certa” é sobre o processo de se apaixonar, admirando cada detalhe e curtindo as emoções que são únicas na vida de quem ama. É se encantar pelo cheiro, pelo toque e por tudo que se pode enxergar além dos olhos – atraindo os sentidos e, consequentemente, com a imaginação fazendo planos para uma vida inteira a dois. Reggae que traz a vibe pé na areia, solar, alto-astral e leve. Um dos singles mais importantes até então pois vem pra carimbar essa nova fase”, completa... Continue Lendo no oniverso abominavel
O Rio de Janeiro é bem menos lindo hoje do que em outros tempos. Mesmo assim, ainda há algumas coisas que valem à pena, palavra de carioca. Maria Luiza Jobim dedicou seu segundo álbum, “Azul”, à expressão deste louvor à cidade, de um jeito muito natural e nada estilizado, fugindo gloriosamente das manifestações feitas sob medida para turistas que vagam entre o Corcovado e o bondinho do Pão de Açúcar. O que Maria exalta nas dez faixas do álbum é a carioquice, as expressões idiomáticas, o sotaque, as experiências compartilhadas – cheiros, gostos, sons – e uma tristeza à beira mar, fruto talvez dos desmandos políticos que marcaram a história do Rio – cidade e estado – neste século. Mesmo assim, ela tem habilidade de sobra para investigar essas instâncias inefáveis do existir no Rio e traduz com graça impressionante, libertando-se do estigma de honrar a todo custo seu sobrenome (ela é a filha caçula de Tom Jobim) e encontrando um caminho próprio, artístico e estético. Se em “Casa Branca”, sua estreia solo , de 2019, Maria – que já integrara a Banda Baleia e o duo eletrônico Opala – ainda carecia de identidade própria, em “Azul” ela encontrou e se apropriou de um lugar que parecia vago. Com um olhar educado, estético e quase arquitetônico, ela vai construindo paisagens que retratam a vida no Rio. Claro que não estamos falando de uma crônica social sobre a amplitude e a totalidade de pessoas que vivem na antiga capital do país, mas Maria consegue falar sem obstáculos para quem recebia as mensagens das canções de seu pai e de sua turma bossanovista, ainda que não haja traço do estilo nas faixas do álbum. Talvez a última, “Nada Sou Sou”, com participação da cantora japonesa Lisa Ono, cantada no idioma do sol nascente, tenha reminiscências, mas nada que identifique Maria com o movimento. Aliás, o grande mérito de “Azul” é soar absolutamente contemporâneo, sem nostalgias ou olhares saudosos para outra época. É um álbum de hoje, uma polaroide, um instantâneo do momento de sua criadora e seu espaço... Continue Lendo no Célula Pop
A quarta parede é como uma divisória imaginária que separa o espetáculo do público. Quebrar essa barreira faz com que o personagem, que vive no universo retratado no filme, peça ou quadrinho, fale diretamente ao espectador, com a intenção de misturar o real e ficcional. Essa técnica foi uma das inspirações de Zudizilla para finalizar a saga de Zulu, um personagem/alter ego que tem sua história concluída no disco Zulu: Quarta Parede (Vol. 3), lançado hoje (07/07). Como forma de lidar com suas questões internas, traumas e aspirações, o artista pelotense desenvolveu a saga de Zulu, dividida em três volumes: De Onde Eu Possa Alcançar o Céu Sem Deixar o Chão (2019), De César a Cristo (2022) e Quarta Parede (2023) – o Volume 2, inclusive, foi reconhecido como o melhor álbum do ano de 2022 pelo Prêmio Rap Brasil. Ao longo dos discos, é possível acompanhar a evolução das problemáticas do personagem e da sonoridade de Zudizilla. “Dentro da trilogia estava planejado ter um primeiro momento em que fosse meu cartão de visita; o segundo onde eu fosse me aproximar mais do mercado; e no terceiro conseguir trazer aquilo que eu gosto com aquilo que eu faço”. Para além da narrativa, a ópera preta de Zulu foi a forma que o artista encontrou para se entender como pessoa. A saga serviu como expurgo para frustrações e revoltas, ao mesmo tempo em que clama por coletividade, dignidade e liberdade. “Esses três discos me curaram como se fosse terapia”, reflete o artista... Continue Lendo no Monkey Buzz
A Space Grease lançou nesta terça-feira (4) o EP de estreia, “Can’t Hide”. Formada em 2020, nos fundos do bar Fenda 315 e da loja Sabot, conhecidos como locais que impulsionam a cena de criadores culturais independentes da capital paulista, a banda nasce de uma reunião de amigos com as mais diversas experiencias musicais, em busca de encontrar sua própria identidade de maneira fluida e orgânica. Ju Ramirez (voz), Franco Ceravolo (guitarra e voz), Diego Nakasone (guitarra), Tonhão (baixo) e Glauco Falcão (bateria), apresentam nas seis faixas inéditas que compõem “Can’t Hide”, uma mistura de elementos que vão do hard rock setentista ao acid rock, passando pelo stoner, hardcore e até por ritmos latinos. “Nossa sonoridade mira um som energético e transcendental que combina rock psicodélico, distorção hipnótica, ritmos pulsantes e letras que exploram a expansão da mente”, conta Ceravolo... Continue Lendo no Jornal da Tribuna
Feroz, confiante e dona de si. É assim que Duquesa intitula sua nova fase, coroada com o álbum Taurus, que ganha as plataformas nesta sexta-feira. Em um novo momento de carreira, a cantora e compositora baiana – do selo Boogie Naipe, de Mano Brown – entrega oito faixas que deixam de lado as frustrações e desilusões amorosas e a solidão para reafirmar a responsabilidade afetiva consigo mesma. Bazaar entrega a capa do álbum em primeira mão, que sucede o lançamento duplo dos singles Taurus e Ú.N.I.C.A – disponibilizadas no início do mês ao lado de videoclipe produzido e dirigido por Rodrigo Zanchini e Ga Fernandes, reforçando a narrativa apresentada nos versos das canções. Neste novo momento, a baiana aposta no Trap, com letras e beats intensos, com novos toques de bachata. “Uma mescla dançante, quente e com a tal energia de gostosa”, resume...Continue Lendo no Hapers Bazaar
Juliane Hooper não tem problema em falar sobre suas emoções, estimulada diariamente por questões interiores e exteriores, encontrou através da música uma forma de extravasar, transformando seus sentimentos em arte. Ano passado, lançou a faixa melancólica “Soulless” e logo após, a sensual e dançante “Wasting Away”. E não hesitou em aguardar o tempo necessário de produção para apresentar o seu mais verdadeiro íntimo, no disco de estreia com faixas em Inglês e Português, Soulful, que sai nesta sexta (30). Cantora e compositora de Neo Soul, Juliane havia preparado o lançamento de um EP, quando percebeu a importância de cada faixa escrita e a evolução que o trabalho estava tomando junto com a produção de Julio Mossil. Durante um ano, a artista buscou sonoridades, letras, referências que a representassem cem por cento. E isso, permitiu que o álbum tivesse mais a sua cara. “O disco traz uma pessoa se descobrindo como artista, sem medo de expor suas fragilidades, sensibilidades, agressividades, sentimentos, nas músicas.” comenta Juliane Hooper... Continue Lendo no Boomerang Music
Macumbia é uma banda brasileira híbrida sul-americana, que mistura ritmos caribenhos, latinos e brasileiros, acreditando na união dos povos latinos e trazendo uma nova abordagem sonora para isso. O grupo carrega em seu currículo importantes festivais independentes e governamentais, tendo se apresentado ao lado de grandes nomes da música nacional, sempre surpreendendo e agitando a todos com sua alegria e força hipnotizantes no palco, aliadas a letras cantadas em Espanhol e Português que narram de forma bem humorada situações cotidianos da vida latina marginal. Em 2013, lançou seu primeiro álbum "Chuta Que é Macumbia" que gerou boa recepção e feedback por parte do público e também da imprensa musical, sendo citada em blogs de música em toda a América Latina e Europa, como o Garage Membro Blogs, Liszt MTV Brasil, Rebel Sounds e Amplificador. Em 2015 lança o seu segundo álbum “Carne Latina” com oito faixas inéditas que podem ser baixadas gratuitamente pelo site da banda. Chegando em 2017 lançou um Single chamado Rua das Pareas. Em 2022 lançou mais um single intitulado de “El Forasteiro”. Em junho de 2023 Macumbia lançou seu terceiro álbum intitulado de 'Na Pele do Tambor' composta por 6 músicas...
Fui viajar nos seus olhos: é com essa frase, como quem inicia uma jornada dentro de um sonho, que o cantor e compositor Lucas Diniz abre Mergulho, mais novo EP da banda Malvisto. Imerso em texturas psicodélicas e sonoridade vintage, o trabalho é o próximo lançamento do grupo após o futurista Boa Sorte No Hotel, de 2022, e chega convidando a uma viagem por memórias, ao que um dia foi vivido e passou a ser ausência. Composto por três faixas, Mergulho traz uma tonalidade nova à banda, diferente em relação ao antigo trabalho. Entre a lisérgica faixa-título, responsável por abrir o EP, a hipnótica balada Vê Se Não Some – lançada como single em maio –, e a contemplativa Milhas e Milhas, o grupo explora sons e reflete sobre lembranças, solidão e imaginação... Continue Lendo no Blognroll
As diferentes perspectivas de uma história de amor: quem parte, quem fica, quem quer mais e quem não vai mais estar lá. Em seu primeiro EP, intitulado Não Esqueci Seu Nome (2023), Felipe Quadros retrata as nuances de um romance embalado pela linha do tempo de ritmos que marcam sua evolução enquanto músico e amante da música. Após explorar o amor sob outros olhares, Felipe busca um giro de 90º para novas direções que o amor permite, abrindo caminhos para uma nova estética em sua trajetória. Guiado pela estética R&B e neo soul, o disco mistura samba com batidas de rap, indie rock com boom bap noventista e disco oitentista com trap. A bateria, o baixo e a voz estão no foco do novo trabalho. o incorporar, em suas músicas, seus relacionamentos, encontros românticos e os altos e baixos da vida amorosa, o artista convida os ouvintes a se conectarem com suas próprias experiências e emoções. "Não Esqueci Seu Nome" transmite uma vibe urbana, trazendo no conceito e na estética do EP elementos que remetem aos anos 90 e 2000. A estética visual do projeto é marcada pela textura de revista, fotografia em câmera analógica, além de luz baixa e um clima de maior reticência. A capa do álbum traz referências a épocas passadas, remetendo à era dos LPs e das lojas de CDs. O EP Não Esqueci Seu Nome (2023) conta com produção de Felipe Quadros e Caique Paiva, mixagem e masterização de ALE, além dos músicos Guilherme Boll (bateria), João Andrey (pianos), Hebert Moah (baixo) e João Martini (trompetes). A capa traz fotografia de Cássio Fontana e arte de Natália Penteado.
O álbum Reggae Resistência, do baiano Edson Gomes, lançado em 1988, se constitui como a pedra fundamental do Reggae no Brasil, um disco que, para além da estética musical inovadora, formou politicamente toda uma geração de brasileir@s. Nos anos 80, o Brasil ainda estava imerso em uma atmosfera de terror criada por um longo período de ditadura militar, onde o governo era exercido por meio da perseguição e do silenciamento dos divergentes. A população preta ainda sofria os impactos de um processo de abolição da escravatura “pra inglês ver”, onde a mão de obra africana “liberta” foi privada do direito de usufruir do produto de séculos de trabalho e da propriedade da terra na qual, desde que foram sequestrados, cultivaram seus alimentos. Nessa mesma época o Reggae chegava ao Brasil e foi recebido de braços abertos pela população marginalizada que carecia expressar suas dores e anseios. Vindo da Jamaica, criou raízes profundas no Recôncavo baiano e, partindo dali, conquistou todo o país. Foi nesse contexto que um grupo de músicos das cidades baianas de Cachoeira e São Félix foi seduzido por aquela nova musicalidade e posteriormente seriam os responsáveis pelos arranjos do primeiro disco de Reggae produzido no Brasil... Continue Lendo no Oganpazan
Músico independente, cantor, compositor e produtor musical, natural de Curvelo, MG - radicado em Belo Horizonte - Fernando Mascarenhas começou sua carreira solo em 2015 com o EP “Ascensão & Queda”. Seu primeiro álbum, Dizperto, veio ao mundo em 2021, produzido em 2020, durante o auge da pandemia no Brasil. O repertório que vinha sendo maturado desde 2015, estava pronto para ser gravado, quando começou o Lockdown. A álbum precisou ser gravado em home studio devido ao distanciamento social. Mascarenhas tocou quase todos os instrumentos , contou com a ajuda apenas de Yuri Lopes, que co-produziu o disco e também tocou alguns instrumentos. Em 2022, com a pandemia mais arrefecida, Fernando reúne uma banda e em parceria com o Monkey Studio, produz a live session Dizperto ao vivo - que nada mais é que a versão ao vivo em estúdio do álbum, um registro audiovisual. Com sua banda de apoio (Thiago Champs na bateria, Yuri Lopes e Guilherme Dardanhan nas guitarras) eles executaram o álbum na íntegra e na ordem, sem nenhum overdub ou truque de estúdio. O resultado mostra o lado mais roqueiro do cantor e compositor, com uma formação clássica de baixo, bateria e duas guitarras...
Criada pelo jornalista Raphael Thebas (voz e guitarra) e pelo percussionista Junior Breed (bateria) há quase 10 anos, a Kanduras virou um nome constante no cenário da música independente paulistana com canções que misturam a MPB, o Rock e o Indie para narrar o cotidiano de quem vive na metrópole. Ao todo, a banda já divulgou 4 EP’s e o seu disco de estreia, o “Dístico”, chegou em 2020. Renovados com novas influências e novos integrantes, eles apresentam agora o álbum “Tudo Vira Moda”, que tem o cheiro dos anos 90 e conta com a participação especial de Samuel Samuca (Samuca e a Selva), Luiza Kolya e também da banda Vitrola Sintética, Três anos, esse foi o tempo que a Kanduras precisou para experimentar, criar, recriar e depois ressurgir mais madura e coletiva. Em “Tudo Vira Moda”, o quarteto, agora completo com o professor Thomaz Marra (guitarra) e André Bedurê (baixo), volta mais divertido, dançante, crítico e reflexivo. “Assumir o baixo deixado pelo querido Marcelo Gasperin me colocou numa posição que adoro jogar, a de músico e produtor”, comenta Bedurê, produtor veterano que trabalhou com a banda no disco anterior e já colaborou também com Luiz Melodia, Zeca Baleiro e outros grandes nomes. Musicalmente livre, “Tudo Vira Moda” é resultado do trabalho de artistas de gerações diferentes. Por isso, quem ouve tem a possibilidade de conhecer a sonoridade singular de uma banda que se compromete a explorar a diversidade das referências de seus integrantes, que vai da MPB ao Pop, do Punk ao Reggae e do Rock ao Jazz... Continue Lendo no Revista Arte Brasileira
A banda Bruma combina timbres do hard rock, influências do blues e bases melódicas do folk, que fazem uma parede de som repleta de acordes abertos somados a um vocal visceral. A veia artística do grupo se baseia nas composições de personalidade lírica muito forte. As indagações mundanas que nos cercam, os anseios e receios da vida, os romances e nuances que compõem a nossa história: tudo é visto como música aos olhos da banda e traduzido na verdade crua do rock. Em 2018 fez sua estreia com o EP "Um Pouco Tarde Para Chegar Cedo", de 5 faixas, disponível em todas as plataformas de música. Em 2020, estreou o single "Eu Não Te Convidei", com direito à faixa bônus que traz a aclamada "House of The Rising Sun", marca registrada nos shows ao vivo da banda, também disponível em todas as plataformas – e com direito a clipe no Youtube. Em 2022 a banda lançou três novos singles – também com clipes no Youtube -, "A Metade", "Por Trás do Espelho" e "A Balada Sobre a Lucidez" (essa última com a participação de um dos maiores bluseiros da Bahia, Eric Assmar). Agora, em 2023, o grupo acaba de lançar seu mais novo álbum completo, "O Vendedor de Espelhos", de 10 faixas, contendo os 3 últimos singles e 7 canções inéditas... Leia mais no Wiplash
Reconhecida por sua trajetória de dez anos, três álbuns lançados e uma coleção de diferentes prêmios ao longo da carreira, a banda Xaxado Novo se reinventa em seu mais recente registro de estúdio, "Xaxado Beat". Neste trabalho, o grupo mantém suas raízes no forró, mas introduz uma roupagem inovadora, incorporando elementos eletrônicos em ritmos como o baião e xote. O repertório de oito faixas celebra a liberdade, a festividade e os bailes, abordando questões sociais com um tom crítico, sem perder a leveza e o romantismo. O disco é uma indicação para aqueles que gostam de nomes como BaianaSystem, Nação Zumbi, Gilberto Gil, Mariana Aydar e BRAZA. Uma das novidades marcantes do projeto é a nova formação. Xaxado Novo agora é Vanille Goovaerts (rabeca), Davi Freitas (vocais e triângulo), Bruno Duarte (zabumba, percussão e SPD-S), Eliezer Tristão (sousafone) e Ricardo Barros (guitarra). O visual do grupo, arrematando o caráter pop que os artistas querem expressar para essa etapa da carreira, é mais próximo da estética urbana paulistana... Continue Lendo no ABCDOABC
“Que tuudo… Que tuudo… Que tuudo…”. Por dias esse verso ocupou as mentes e as conversas de Graça Cunha, João Marcello Bôscoli e deste que vos escreve, jurados do Primeiro Festival de Música, realizado em agosto de 2022 em Jundiaí, cidade do estado de São Paulo. Escrita pelo cantor e compositor paranaense David Mour, Tudo o que Ainda Há Pra Sentir, a tal música de verso marcante, foi uma das vencedoras da competição. Cheguei até a desejar que ela fosse parar na voz de algum artista de pop e de MPB que admiro: atuei como um arauto de seu autor, enviando o arquivo da canção para amigos do meio musical. Quiseram os deuses das artes, no entanto, que Tudo que Ainda Há Pra Sentir debutasse em disco na voz de seu autor. As divindades, como sempre estavam certos: a composição brilha como poucas no repertório de Amuleto, disco de estreia de Mour, que chega agora às plataformas de streaming. Lançado em parceria com o selo FO/GO e Keepin’ Records. As faixas 1 e 2 foram patrocinadas pelo PROMIC ( Programa Municipal de Incentivo à Cultura )... Continue Lendo no To na Fama
Jade Faria apresenta versão deluxe do EP Solar, primeiro projeto da carreira que completou um ano de lançamento. A atualização reúne, além dos fonogramas originais, uma alternativa demo da faixa título, duas composições em versão instrumental, além de duas gravações inéditas. Com apenas 22 anos, Jade se estende na composição, produção executiva, produção musical e arranjos de todas as faixas. Guilherme Beraldo, Alexandre Elboux e Beto Lemos participam da produção musical e arranjos, com D’Elboux também na edição e Lemos na composição. “É como um fechamento de ciclo para tudo que está para vir nesse novo ano de carreira. Solar (deluxe) representa o início e a transição para uma sonoridade, para novos projetos que já estão em processo de criação”, conta a artista sobre o deluxe... Continue Lendo na Revista O Grito!
O Oeste de Santa Catarina é o buraco, do buraco do Brasil. Essa afirmação não tem caráter pejorativo, apenas atesta a distância que a região tem dos grandes centros e da cultura de massa, dois pontos explorados com maestria pelo Cucas de Arabutã no seu álbum de estreia, “Cucas de Arabutã nos buracos da estrada d’oeste cabreiro”. O título faz menção a um episódio que ocorreu com a dupla Matheus Francez, que mora em Ipira, e Renan Bernardi, à época vivendo em Concórdia (hoje mora em Florianópolis), em uma das idas de carro para Chapecó, onde gravaram o material no estúdio de Leonardo Zancheta. Produzido a oito mãos, pelos três já citados mais Matheus Bonora, o disco de estreia do duo, lançado no dia 26 de junho nas plataformas digitais, tem uma sonoridade original, que mistura rock, samba, forró, jazz e influências de artistas locais que participaram do registro como André Castaman, Arthur Boscato, Demétrio Panarotto, José Barancelli e Gustavo Matte (escritor e coautor de “Por uma hecatombe astral”)... Continue Lendo no Rifferama
O quinteto hardcore Paura lançou nesta semana o disco Karmic Punishment, o oitavo da extensa carreira da banda, que tem quase 30 anos de estrada. Em Karmic Punishment, o Paura traz 13 faixas de um hardcore pesado e agressivo, que trazem debates sobre temas sociais e políticos sensíveis ao Brasil e ao mundo dos últimos quatro anos. O álbum também está disponível em CD digipack por meio de uma parceria entre o Paura com os selos Conspiracy Chain, Samsara Discos, Tu.Pank Recs, Two Beers Or Not Two Beers, 255 Recs, Fuck It All Recs, Terceiro Mundo Chaos Discos, Tumba Produções, Distro dos Infernos, Lokaos e Vale do Caos Recs. Os riffs e batidas ainda mais raivosas de Karmic Punishment refletem o período em que a maioria das músicas foi escrita: no ápice da pandemia e o Brasil sob a nuvem negra de uma onda política excludente e mal intencionada... Continue Lendo no Musicult
Depois da estreia com o EP “QUIPU” em 2020, o compilado de “Passagem” e “Via Estreita” no começo de 2022 e o EP “Dos Meus Sonhos” em setembro deste mesmo ano, João Castellani apresenta o lançamento mais maduro e completo de sua carreira: o álbum “Primeiramente”, que estará disponível em todas as plataformas digitais no dia 23 de junho. O lançamento exclusivo e antecipado acontece no Disconversa, você pode conferir o álbum no final do texto. João Castellani, com apenas 20 anos, já possui um currículo de gravações e shows por São Paulo e pelo sul do país. Apontado como um prodígio na cena independente local, suas influências, que passam pelo jazz, rock e funk setentista, estão presentes neste novo álbum, marcando ainda mais a identidade musical de João em registros coesos que misturam esses ritmos através de texturas, camadas, timbres e arranjos que evidenciam todas as facetas do artista. “Primeiramente” pode ser considerado o trabalho mais notável e que melhor traduz, musicalmente, João Castellani. São 7 faixas que esbanjam a elegância musical e a personalidade de produção do jovem artista e trazem, em certos momentos, a influência que a vasta música brasileira exerce nos esforços criativos de João. Desde composições metricamente intuitivas até gravações de bateria com apenas 1 microfone, para emular a sonoridade primal e nada tendenciosa de grandes discos que o influenciam, João apresenta este trabalho como um resultado de todo aprendizado construído através dos seus lançamentos anteriores... Continue Lendo no Disconversa
Disponível em todas as Plataformas a Pisadinha na Fulô daquele jeito Mara Pop cheio de amor, nuances e criatividade pra abalar mais uma vez as estruturas do novo som do Brasil. Depois do primeiro lançamento Mara Pop em janeiro de 2023 e mais o single Ladeira e Gravidade em maio desse mesmo ano, Mara Pop que num se aquieta mais é de jeito nenhum, chega com a Pisadinha na Fulô, um EP com 2 músicas atualizadas no maior close da pista pra balançar corpo e alma. E são elas assim...
PROMOÇÃO DE FINAL DE ANO E INICIO DO PROXIMO HOMINIS DISSEMINA!!
Pra quem não sabe, nos temos um trampo de assessoria de disseminação:
Nele nos produzimos release e conteúdos exclusivos para apresentar seu trabalho em blogs, rádios, sites por todo o país e fora dele.
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Hominis Canidae REC
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