quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Ravel - Impermanente (2024)...




Na ativa desde 2015, o quarteto R4vel não demorou para inserir, no mercado, um primeiro material. Intitulado Catarse, o EP de estreia surgiu logo em 2016, mas está sendo só agora, nas primeiras manhãs de 2024, que o grupo divulga seu álbum de estreia. Nomeado Impermanente, ele é o sucessor de Meu Mantra, o segundo extended play da banda. Do chão, o vapor que dele evapora através do contato de sua superfície com as bojudas gotas de chuva exala um aroma melancólico e, consequentemente, cabisbaixo. Enquanto a guitarra de Kai Rodrigo, com seu riff agudo e uivante, lamenta e chora quase como escondido entre o veludo do lençol, uma voz surge ao longe como um eco inicialmente onipresente. É Eduardo Costa, com um timbre adocicadamente sutil, incrementando o escopo sonoro com uma delicadeza gélida até o momento em que a canção flui para um instrumental explosivo em seu sentimentalismo visceral e melodramático. Com pressão simples entregue pela levada da bateria de Jessy Alberola, a qual transita entre potências acústicas e eletrônicas, a canção exorta um sofrimento de teor avassalador que captura o ouvinte como um súbito de dor. De essência emocore com flertes de stoner e hardcore, Sete Chaves é uma canção que, apesar de seu cerne lancinante, é uma canção que fala da coragem como elemento definidor e inquestionável para atravessar as adversidades da vida. Ainda assim, a música também traz a forma como o medo faz com que o indivíduo se desvirtua do senso de empoderamento e acabe mergulhando em inseguranças e fragilidades de rosto tão sedutor que torna o retorno à superfície um caminho longo e árduo... Continue Lendo no Site do Crítico Diego Pinheiro

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