Em 1975, Moraes Moreira subiu no trio elétrico de Dodô e Osmar e cantou. Ali, naquele momento, se iniciava uma revolução. Até então apenas com aparato instrumental, era a primeira vez que alguém cantava num trio. Moraes trouxe “na sua sacola” a verve genuína do frevo, que foi assimilado pelo Carnaval da Bahia e foi estopim para o fenômeno cultural que explodiria anos depois. Moraes, baiano de Ituaçu, notabilizou-se, entre outras coisas, por ser um exímio compositor de frevos, inclusive como uma forma de exaltar seu amor por Pernambuco. Sua incursão pelo gênero também ajudou a romper fronteiras geográficas e geracionais, eletrificando o frevo, com o auxílio da guitarra baiana – invenção de Dodô e Osmar – pelas mãos de Armandinho, dando um novo sotaque para o estilo nascido em Pernambuco e popularizando-o em todo o Brasil. Quarenta e nove anos depois, os frevos de Moraes – falecido em abril de 2020 – continuam ecoando por aí e fervendo a massa carnavalesca. E um recorte glorioso desse repertório ganhou novas versões, no excelente álbum “Moraes é Frevo”, lançado nas plataformas digitais no último dia 19. O disco é um projeto da Orquestra Frevo do Mundo (capitaneada pelo baterista e produtor musical Pupillo), junto com Davi Moraes (músico/guitarrista e filho de Moraes Moreira), reunindo, em 10 faixas, nomes da música contemporânea brasileira como Lenine, Céu, Criolo, Otto, Maria Rita, Moreno Veloso, Luiz Caldas, Uana, Agnes Nunes, interpretando as canções de Moraes... Continue Lendo no site da Folha PE
terça-feira, 13 de fevereiro de 2024
Orquestra Frevo do Mundo - Moraes É Frevo (2024)...
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Em 1975, Moraes Moreira subiu no trio elétrico de Dodô e Osmar e cantou. Ali, naquele momento, se iniciava uma revolução. Até então apenas com aparato instrumental, era a primeira vez que alguém cantava num trio. Moraes trouxe “na sua sacola” a verve genuína do frevo, que foi assimilado pelo Carnaval da Bahia e foi estopim para o fenômeno cultural que explodiria anos depois. Moraes, baiano de Ituaçu, notabilizou-se, entre outras coisas, por ser um exímio compositor de frevos, inclusive como uma forma de exaltar seu amor por Pernambuco. Sua incursão pelo gênero também ajudou a romper fronteiras geográficas e geracionais, eletrificando o frevo, com o auxílio da guitarra baiana – invenção de Dodô e Osmar – pelas mãos de Armandinho, dando um novo sotaque para o estilo nascido em Pernambuco e popularizando-o em todo o Brasil. Quarenta e nove anos depois, os frevos de Moraes – falecido em abril de 2020 – continuam ecoando por aí e fervendo a massa carnavalesca. E um recorte glorioso desse repertório ganhou novas versões, no excelente álbum “Moraes é Frevo”, lançado nas plataformas digitais no último dia 19. O disco é um projeto da Orquestra Frevo do Mundo (capitaneada pelo baterista e produtor musical Pupillo), junto com Davi Moraes (músico/guitarrista e filho de Moraes Moreira), reunindo, em 10 faixas, nomes da música contemporânea brasileira como Lenine, Céu, Criolo, Otto, Maria Rita, Moreno Veloso, Luiz Caldas, Uana, Agnes Nunes, interpretando as canções de Moraes... Continue Lendo no site da Folha PE
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