Conhecido pela identidade de Nervoso, título conquistado pelo jeito frenético de tocar bateria, André Paixão atravessou o final da década de 1990 e início dos anos 2000 em uma sequência de projetos de enorme valor artístico para a cena alternativa do Rio de Janeiro. Do introdutório Beach Lizards, passando pelo colaborativo Acabou La Tequila, Lafayette & Os Tremendões, Matanza e até Los Hermanos, sobram momentos em que o percussionista deixou sua marca. Interessante perceber em Fora de Ritmo (2024, Super Discos), primeiro trabalho com o próprio nome, um acumulo natural de todas essas experiências. Concebido em um intervalo de mais de uma década, passando por 12 diferentes estúdio, Fora de Ritmo é um registro que, assim como o próprio processo de manufatura, exige ser absorvido aos poucos, sem pressa. Parte desse resultado vem não apenas do esforço do compositor em mergulhar em tormentos particulares, como na decisão em entregar a bateria, sua principal ferramenta de trabalho, nas mãos de diferentes nomes da cena brasileira. O resultado desse processo está na formação de uma obra marcada pelo forte aspecto contemplativo, como um passeio pelas dores, memórias e desilusões vividas por Paixão... Continue Lendo no Música Instantânea
sexta-feira, 19 de abril de 2024
André Paixão - Fora do Ritmo (2024)...
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Conhecido pela identidade de Nervoso, título conquistado pelo jeito frenético de tocar bateria, André Paixão atravessou o final da década de 1990 e início dos anos 2000 em uma sequência de projetos de enorme valor artístico para a cena alternativa do Rio de Janeiro. Do introdutório Beach Lizards, passando pelo colaborativo Acabou La Tequila, Lafayette & Os Tremendões, Matanza e até Los Hermanos, sobram momentos em que o percussionista deixou sua marca. Interessante perceber em Fora de Ritmo (2024, Super Discos), primeiro trabalho com o próprio nome, um acumulo natural de todas essas experiências. Concebido em um intervalo de mais de uma década, passando por 12 diferentes estúdio, Fora de Ritmo é um registro que, assim como o próprio processo de manufatura, exige ser absorvido aos poucos, sem pressa. Parte desse resultado vem não apenas do esforço do compositor em mergulhar em tormentos particulares, como na decisão em entregar a bateria, sua principal ferramenta de trabalho, nas mãos de diferentes nomes da cena brasileira. O resultado desse processo está na formação de uma obra marcada pelo forte aspecto contemplativo, como um passeio pelas dores, memórias e desilusões vividas por Paixão... Continue Lendo no Música Instantânea
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