Conhecido e notado pelas suas composições e performances em shows e clipes do irreverente quinteto carioca Ventilador de Teto, Marcos Gabriel Faria enfim abre sua gaveta de composições que não se encaixam na banda e solta no mundo dois álbuns cheios em um mês. O primeiro é ‘Papel Pardo’, que chega no dia 06 de abril e conta com 15 faixas. Seguindo seu lado mais cantor e compositor com voz e violão, Marcos desenha ‘Papel Pardo’ em uma vibe folk lofi, destacando suas letras em poesias cotidianas tão profundas quanto banais. Em meio a esse ambiente mais pessoal e de fácil espontaneidade, o álbum também aborda questões particulares que o artista nunca havia expressado por este caminho: “Tá no título: deve ser a primeira ocasião pública em que menciono o limbo racial que há tanto tempo turva minha autoimagem (...) eu sou branco demais pra ser preto, mas preto demais pra ser totalmente branco. O que me garante um certo status social dúbio: a depender das minhas roupas, do horário e da companhia, eu posso transitar por certos espaços da juventude de classe média numa boa. Mude algum dos elementos dessa tríade e os olhares já começam a entortar, especialmente se meu cabelo estiver solto.” Com a voz de Marcos e suas notas no violão como centrais durante todo o álbum, ‘Papel Pardo’ complementa as faixas com acompanhamentos de synth, bateria eletrônica e diversos instrumentos de percussão, como afoxé, agogô, tamborim, pica pau e caxixi. Essa construção ambiciosa, de estilos variados e texturas sonoras, é como “alguém tentando reconstruir as músicas de uma vida munido apenas de um violão e uma controladora midi”...
segunda-feira, 27 de maio de 2024
Marcos Gabriel Faria - Papel Pardo (2024)...
Download: Papel Pardo (2024).rar
Conhecido e notado pelas suas composições e performances em shows e clipes do irreverente quinteto carioca Ventilador de Teto, Marcos Gabriel Faria enfim abre sua gaveta de composições que não se encaixam na banda e solta no mundo dois álbuns cheios em um mês. O primeiro é ‘Papel Pardo’, que chega no dia 06 de abril e conta com 15 faixas. Seguindo seu lado mais cantor e compositor com voz e violão, Marcos desenha ‘Papel Pardo’ em uma vibe folk lofi, destacando suas letras em poesias cotidianas tão profundas quanto banais. Em meio a esse ambiente mais pessoal e de fácil espontaneidade, o álbum também aborda questões particulares que o artista nunca havia expressado por este caminho: “Tá no título: deve ser a primeira ocasião pública em que menciono o limbo racial que há tanto tempo turva minha autoimagem (...) eu sou branco demais pra ser preto, mas preto demais pra ser totalmente branco. O que me garante um certo status social dúbio: a depender das minhas roupas, do horário e da companhia, eu posso transitar por certos espaços da juventude de classe média numa boa. Mude algum dos elementos dessa tríade e os olhares já começam a entortar, especialmente se meu cabelo estiver solto.” Com a voz de Marcos e suas notas no violão como centrais durante todo o álbum, ‘Papel Pardo’ complementa as faixas com acompanhamentos de synth, bateria eletrônica e diversos instrumentos de percussão, como afoxé, agogô, tamborim, pica pau e caxixi. Essa construção ambiciosa, de estilos variados e texturas sonoras, é como “alguém tentando reconstruir as músicas de uma vida munido apenas de um violão e uma controladora midi”...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário