Quatro canções e uma música instrumental compõem Teiurutau, novo EP do Palu. A palavra título do trabalho é um neologismo composto pelas palavras Teiú e Urutau. Teiús são répteis de hábitos diurnos e Urutau designa um grupo de aves de hábitos noturnos. Os dois animais, muito presentes no interior do estado de São Paulo, simbolizam dois polos de realidade: ave e réptil, ar e terra, noite e dia, polos que permeiam as peças sonoras do álbum na tendência de aproximar realidades distintas: os procedimentos da música experimental junto a canção; a música com ritmos fortes junto a gravações de ambientes acústicos; os sons de viola caipira encontram os sintetizadores e a guitarra elétrica, as letras remetem a elementos do mundo rural, o universo caipira interiorano tem seu toque de psicodelia. Em Teiururau, Palu reforça o experimentalismo com canções, já presentes no trabalho de 2020, “Exoesqueletos, sampledelia e criaturas rurais”: o experimental incide tanto na mistura de timbres, na forma e na estrutura das canções. Neste trabalho Palu também define melhor a sonoridade da estética do seu “agrofuturismo” - termo usado em seu EP de 2016 “Agrofuturiste” -, um retorno aos cenários do interior paulista para propor uma música caipira contemporânea, com ruídos, paisagens sonoras, viola caipira e sintetizadores...
sexta-feira, 9 de agosto de 2024
PALU - Teiurutau (2024)...
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Quatro canções e uma música instrumental compõem Teiurutau, novo EP do Palu. A palavra título do trabalho é um neologismo composto pelas palavras Teiú e Urutau. Teiús são répteis de hábitos diurnos e Urutau designa um grupo de aves de hábitos noturnos. Os dois animais, muito presentes no interior do estado de São Paulo, simbolizam dois polos de realidade: ave e réptil, ar e terra, noite e dia, polos que permeiam as peças sonoras do álbum na tendência de aproximar realidades distintas: os procedimentos da música experimental junto a canção; a música com ritmos fortes junto a gravações de ambientes acústicos; os sons de viola caipira encontram os sintetizadores e a guitarra elétrica, as letras remetem a elementos do mundo rural, o universo caipira interiorano tem seu toque de psicodelia. Em Teiururau, Palu reforça o experimentalismo com canções, já presentes no trabalho de 2020, “Exoesqueletos, sampledelia e criaturas rurais”: o experimental incide tanto na mistura de timbres, na forma e na estrutura das canções. Neste trabalho Palu também define melhor a sonoridade da estética do seu “agrofuturismo” - termo usado em seu EP de 2016 “Agrofuturiste” -, um retorno aos cenários do interior paulista para propor uma música caipira contemporânea, com ruídos, paisagens sonoras, viola caipira e sintetizadores...
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