Karen Francis não poderia ter pensado em um título melhor para o primeiro trabalho de estúdio do que Anos Luz (2023, Independente). Marcado pela sensibilidade dos versos e minucioso tratamento dado aos arranjos, o registro de oito canções parece estar a anos-luz de outros exemplares do gênero. É como se Francis rompesse com o caráter exploratório de um típico disco de estreia para mergulhar em uma obra marcada pela consistência dos elementos. Um jogo de vozes, batidas e sentimentos que se entrelaçam de forma a potencializar a forte vulnerabilidade emocional e entrega da cantora e compositora amazonense. Com produção assinada pela própria artista em parceria com Tico Pro, Guilherme Bonates, Ethos e Wzy, Anos Luz é um desses discos que descem macio, porém, desbloqueiam memórias e tocam em feridas sentimentais de forma a estreitar laços com o ouvinte. “Mas você não esquece do meu celular / Liga toda noite só pra me lembrar / Como foi tão fácil esquecer de mim / Você foi embora e ainda tá aqui“, canta em Fala, composição que não apenas destaca o peso das lembranças e o lirismo angustiado que consome a obra, como evidencia a fina tapeçaria instrumental que se revela aos poucos, engrandecendo os versos... Continue Lendo no Música Instantânea
segunda-feira, 16 de setembro de 2024
Karen Francis - Anos Luz (2023)...
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Karen Francis não poderia ter pensado em um título melhor para o primeiro trabalho de estúdio do que Anos Luz (2023, Independente). Marcado pela sensibilidade dos versos e minucioso tratamento dado aos arranjos, o registro de oito canções parece estar a anos-luz de outros exemplares do gênero. É como se Francis rompesse com o caráter exploratório de um típico disco de estreia para mergulhar em uma obra marcada pela consistência dos elementos. Um jogo de vozes, batidas e sentimentos que se entrelaçam de forma a potencializar a forte vulnerabilidade emocional e entrega da cantora e compositora amazonense. Com produção assinada pela própria artista em parceria com Tico Pro, Guilherme Bonates, Ethos e Wzy, Anos Luz é um desses discos que descem macio, porém, desbloqueiam memórias e tocam em feridas sentimentais de forma a estreitar laços com o ouvinte. “Mas você não esquece do meu celular / Liga toda noite só pra me lembrar / Como foi tão fácil esquecer de mim / Você foi embora e ainda tá aqui“, canta em Fala, composição que não apenas destaca o peso das lembranças e o lirismo angustiado que consome a obra, como evidencia a fina tapeçaria instrumental que se revela aos poucos, engrandecendo os versos... Continue Lendo no Música Instantânea
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