Do começo de 2023 pra cá, peguei a estrada com o Marcelo Patu umas tantas vezes rumo à casa do Umberto, em São Roque, onde passamos algumas boas horas trabalhando no disco novo do Lestics, este Bolero #9. Nessas viagens falávamos um pouco sobre música, mas sobretudo sobre tudo mais: coisas cotidianas, coisas do coração, os trabalhos que pagam as nossas contas, as dores – literais e metafóricas – que nos pegam de jeito porque estamos envelhecendo. Enfim, a vida. Em São Roque, no estúdio caseiro do Umbinha, também não sobrava muito tempo pros assuntos musicais. Honestamente, nem era necessário. Tomávamos um café jogando conversa fora, matando um pouco da saudade, e o trabalho começava. A música vinha com facilidade, num fluxo desimpedido e intenso – que pra gente sempre foi o fluxo natural. Foi assim que saiu o disco novo, como uma extensão dessas conversas e dessa comunhão. Dez canções que falam da vida (do que mais poderiam falar?) e que também soam um pouco como ela, no sentido da singeleza e da baixa fidelidade. Porque este é (o que mais poderia ser?) um disco lírico e lo-fi. Lestics raiz, alguém poderia dizer sem estar muito errado...
domingo, 8 de setembro de 2024
Lestics - Bolero #9 (2024)...
Download: Bolero #9 (2024).zip (ou vá no bandcamp acima)
Do começo de 2023 pra cá, peguei a estrada com o Marcelo Patu umas tantas vezes rumo à casa do Umberto, em São Roque, onde passamos algumas boas horas trabalhando no disco novo do Lestics, este Bolero #9. Nessas viagens falávamos um pouco sobre música, mas sobretudo sobre tudo mais: coisas cotidianas, coisas do coração, os trabalhos que pagam as nossas contas, as dores – literais e metafóricas – que nos pegam de jeito porque estamos envelhecendo. Enfim, a vida. Em São Roque, no estúdio caseiro do Umbinha, também não sobrava muito tempo pros assuntos musicais. Honestamente, nem era necessário. Tomávamos um café jogando conversa fora, matando um pouco da saudade, e o trabalho começava. A música vinha com facilidade, num fluxo desimpedido e intenso – que pra gente sempre foi o fluxo natural. Foi assim que saiu o disco novo, como uma extensão dessas conversas e dessa comunhão. Dez canções que falam da vida (do que mais poderiam falar?) e que também soam um pouco como ela, no sentido da singeleza e da baixa fidelidade. Porque este é (o que mais poderia ser?) um disco lírico e lo-fi. Lestics raiz, alguém poderia dizer sem estar muito errado...
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