Muito se fala sobre o Brasil ser um país de cantoras e, com isso, uma série de definições se pré-estabeleceram em torno dessas artistas e do que elas “deveriam” fazer/performar. Porém, a partir dos anos 2010, tivemos uma leva de artistas, entre cantoras e compositoras, que possibilitaram pensar em outras brechas para desestabilizar esses ditames do que era ser uma “cantora brasileira”. De Ava Rocha à Maria Beraldo, de Juçara Marçal à Juliana Perdigão, de Jadsa a Juliana Linhares, experimentamos outras possibilidades sonoras que nos levam por caminhos mais ásperos e cada vez menos “corretos”. “Choque Eletrostático” (2024), disco de estreia da carioca Natália Lebeis, nasce dessa mesma fonte em que a única intenção real é ser sincero com as intenções da artista, sem necessidade de se afiliar a este ou aquele movimento e/ou gênero. Natália Lebeis é nome já conhecido no circuito cultural alternativo e na indústria da música nacional, estando na coxia de festivais e eventos como Novas Frequências, C6 Fest e SIM São Paulo. “Choque Eletrostático” é sua primeira aventura na música autoral e, pra isso, ela já mergulha de cabeça em temas que passam pelo desejo, o sexo, o amor e as crises existencialistas. Para que sua poética ganhe corpo ela se joga em sonoridades que vão do rock aos synths, sem medo de abrir diálogos com o funk e as experimentações sonoras. Com uma bagagem como atriz e diferentes experiências no teatro, Natália amalgama essas referências para construir um universo bastante próprio, que passeia entre a lascívia e o humor, em canções envolventes, que tocam a estranheza, mas que ainda assim não possuem medo de soar pop e dançantes... Continue Lendo no Scream Yell
quinta-feira, 10 de outubro de 2024
Natália Lebeis - Choque Eletrostático (2024)...
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Muito se fala sobre o Brasil ser um país de cantoras e, com isso, uma série de definições se pré-estabeleceram em torno dessas artistas e do que elas “deveriam” fazer/performar. Porém, a partir dos anos 2010, tivemos uma leva de artistas, entre cantoras e compositoras, que possibilitaram pensar em outras brechas para desestabilizar esses ditames do que era ser uma “cantora brasileira”. De Ava Rocha à Maria Beraldo, de Juçara Marçal à Juliana Perdigão, de Jadsa a Juliana Linhares, experimentamos outras possibilidades sonoras que nos levam por caminhos mais ásperos e cada vez menos “corretos”. “Choque Eletrostático” (2024), disco de estreia da carioca Natália Lebeis, nasce dessa mesma fonte em que a única intenção real é ser sincero com as intenções da artista, sem necessidade de se afiliar a este ou aquele movimento e/ou gênero. Natália Lebeis é nome já conhecido no circuito cultural alternativo e na indústria da música nacional, estando na coxia de festivais e eventos como Novas Frequências, C6 Fest e SIM São Paulo. “Choque Eletrostático” é sua primeira aventura na música autoral e, pra isso, ela já mergulha de cabeça em temas que passam pelo desejo, o sexo, o amor e as crises existencialistas. Para que sua poética ganhe corpo ela se joga em sonoridades que vão do rock aos synths, sem medo de abrir diálogos com o funk e as experimentações sonoras. Com uma bagagem como atriz e diferentes experiências no teatro, Natália amalgama essas referências para construir um universo bastante próprio, que passeia entre a lascívia e o humor, em canções envolventes, que tocam a estranheza, mas que ainda assim não possuem medo de soar pop e dançantes... Continue Lendo no Scream Yell
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