Chegamos ao último dia do mês e por aqui, há quase 15 anos, isso significa que é dia de coletânea nova. A nossa #coleta174, chega com 17 faixas, sendo 16 de belos trabalhos postados no blog ao longo deste mês de novembro de 2024 e uma faixa nova inédita por aqui. O som inédito é o novo single do Sonora Fantasma, projeto formado pelo cineasta Diego da Costa e pela designer Miichs Oliveira. "Vida no Campo", a primeira música do duo paulista desde o debut em 2021 e reflete sobre a conexão humana com a terra, preservação ambiental e redução da jornada de trabalho. A faixa já está em todos os streamings, ouça aqui:
sábado, 30 de novembro de 2024
Hominis Canidae #174 - Novembro (2024)...
Chegamos ao último dia do mês e por aqui, há quase 15 anos, isso significa que é dia de coletânea nova. A nossa #coleta174, chega com 17 faixas, sendo 16 de belos trabalhos postados no blog ao longo deste mês de novembro de 2024 e uma faixa nova inédita por aqui. O som inédito é o novo single do Sonora Fantasma, projeto formado pelo cineasta Diego da Costa e pela designer Miichs Oliveira. "Vida no Campo", a primeira música do duo paulista desde o debut em 2021 e reflete sobre a conexão humana com a terra, preservação ambiental e redução da jornada de trabalho. A faixa já está em todos os streamings, ouça aqui:
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
#GRINGOSDASEMANA: O mundo é grandão e cheio de sons esquisitos e interessantes. Se tu não acredita, saca isso aqui...
Chegamos com o nosso GRINGOS DA SEMANA de Novembro. O nome segue o mesmo, mas o post e atualização da nossa playlist de sons do mundo está na temporalidade mensal, MAS DEVE MUDAR EM BREVE. Na capa, a arte “The heart of the matter”,do pintor belga René Magritte (1898 –19673), que nasceu no dia 21 de Novembro.
Acima, temos os links que levam para nossas playlists em 5 plataformas atualizadas com o Top 20 deste mês para vocês conhecerem. Acho que iremos encerrar as playlists e pensar um pouco diferente nossos posts gringos. Quase todos os sons de trabalhos lançados neste ano, até nesse mês, tem uma mistura sonora bem legal!
Esse mês chegaram alguns bons trabalhos. Um exemplo é o último single que antecede o novo álbum da dupla de compositores Córdoba (da Dinamarca) & Ciurkot (Da Alemanha). A mistura de música clássica e eletrônica do novo single do compositor americano Michael William Gilbert. Outro som massa que chegou esse mês foi a música eletrônica ambient pra acalmar do produtor egipcio Hammad Jr. todas presentes na atualização da nossa playlist.
Abaixo os álbuns que achamos que seria legal você ouvir na integra, além de uma premiere mundial de um som eletrônico foda. Ouça a playlist acima e leia sobre os sons ai:
Michele Bertoni - Sounds for Films of Sicily and Sardinia (Álbum/ Itália)
Michele nasceu em Veneza e desde os anos 1990 está envolvido com a música em seu país. Sounds for Films of Sicily and Sardinia é o 20º projeto musical que ele desenvolve nestas três décadas de carreira. Foi lançado em setembro deste ano e apresenta 11 faixas instrumentais, cheias de synths e ambiências sonoras que estão estritamente ligados ao álbum de fotos de Daniele Marzeddu de mesmo nome.”As fotos de Daniele eram pontos fixos que nortearam o processo de sedimentação dos sons e o desenvolvimento de massas sonoras que elaborei tocando sintetizadores, percussões, violão, bandolim e baixo”, comenta o artista. É pra quem curte som abstrato, que poderia ser trilha sonora de filme de arte. ouça aqui:
Violetera - How A Clock Becomes A Ruler (Álbum/ Estados Unidos)
Trio de rock instrumental da cidade de Portland. How A Clock Becomes A Ruler é o terceiro trabalho da banda, está sendo lançado pela Etxera Records (inclusive em fita k7). São 7 faixas instrumentais que misturam elementos de post rock, hardcore e metal. O trabalho captura a evolução da banda ao longo de um década, equilibrando composições complexas com energia visceral. “O álbum convida os ouvintes a um jornada sonora que transcende o gênero, oferecendo uma experiência coesa, porém imprevisível, que desafia as convenções”, explica a galera no release.Ouça nos streamings ou no bandcamp do selo abaixo:
Sergey Khomenko - From Mars to Victoria (Álbum/ Ucrânia-Itália)
Sergey nasceu na Ucrânia e vive na Itália desde os anos 2000. Utilizando uma gama de instrumentos e estilos sonoros, ele vem lançando vários trabalhos instrumentais ao longo dos últimos anos, que figuram em séries de TV no seu país de origem. Hora mais conectado com a música clássica, em outros momentos abraçando o jazz, sempre misturando referências e estilos. From Mars to Victoria é seu álbum de 2024. São 9 faixas instrumentais que podem ser vistas como uma compilação, mais que como um álbum. Isso exatamente porque o compositor mistura as suas mais diversas influências, vivências e conhecimentos sonoros em cada uma das faixas. Tudo com muita qualidade. Ouça no seu streaming preferido ou aqui:
Nest - Kites (Álbum/ Israel)
Trio instrumental da cidade de Tel Aviv, Kites é o primeiro álbum do projeto, que anteriormente lançou um EP. São 9 faixas instrumentais, que seguem a ideia de criar paisagens sonoras intrincadas que transportam os ouvintes em uma jornada evocativa. fundindo os sons do pós-rock com um toque psicodelia. Acho que eles atingem bem o objetivo, por mais que veja a guitarra como um elemento muito mais presente que os outros ao longo de todo o álbum, sempre naquela alternância nas melodias e ritmos, fazendo as canções passarem de interlúdios serenos a crescentes e poderosos, convidando à introspecção e à conexão. Ouça nos streamings ou no bandcamp abaixo:
Angelo Camasso - Resonace (EP/ Itália)
Angelo é do sul da Itália, filho de músico, descobriu sua paixão pela bateria aos 5 anos de idade e vem se dedicando a isso desde então. Além de muito estudo, que já rendeu prêmios individuais, o artista tocou com uma galera e agora finalmente apresenta seu primeiro trabalho “solo” ou assinando as faixas. Resonance é um EP instrumental de 4 faixas, lançado neste mês de novembro, que mistura uma fusão de estilos modernos que se conectam através do jazz, sempre com a bateria como instrumento principal. “Cada faixa deste EP reflete um período diferente da vida do autor, captando momentos de alegria, euforia, tristeza, incerteza e saudade. Angelo expressa essas emoções através da língua que ele conhece melhor: música”, explica o release. Ouça no seu streaming preferido ou aqui:
E um single foda, só porque a galera escolheu não lançar nos streamings, apenas no soundcloud, então não tenho como por na playlist:
fectoper, Tatiana Korkach - Wagging Tails (Single/ Zimbábue & Alemanha)
Ok, este é um som eletrônico e experimental na linha do downtempo, abstrato e bem interessante. Pelo que entendi fectoper é o produtor e beatmaker do Zimbábue que em Wagging Tails conta com a participação da artista alemã Tatiana Korkach cantando e emulando vários efeitos vocais. É tudo muito suave, bem produzido, aquele som que te faz sentir alguma coisa. Ouça no soundcloud (Pelo visto só saiu por lá):
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Azuliteral - FLUXA (2024)...
A arte que atravessa a cantora e compositora Azuliteral se expressa em música, literatura e feminilidade. Em seu novo trabalho, a artista traz várias nuances de sua personalidade que se conectam a sua espiritualidade. “Fluxa” é o nome do álbum dela que já está disponível em todas as plataformas de música desde o primeiro minuto desta quarta-feira, 6. E na próxima sexta-feira, 8, será lançado o clipe da canção “Dádiva do Rio”, na plataforma da artista no Youtube. Batizada como Rafaela Oliveira, a cantora de 23 anos diz que prefere ser referenciada como Azuliteral, cujo apelido é Zuli. “A escolha do nome tem a ver com o meu amor pelo azul, enquanto a cor da espiritualidade, da tranquilidade, da criatividade, então escolhi esse nome para me reger dentro do meu trabalho artístico. Outro [motivo] é a sonoridade do nome. ‘Azuli’ vem de uma palavra árabe, do hebraico, e tem uma sonoridade muito semelhante ao nome da minha mãe, Alzeíres, que sempre achei lindo e diferente”, diz ela... Continue Lendo no Diário do Pará
Bonifrate - Dragão Volante (2024)...
Quem acompanha Pedro Franke conhece sua intenção de expressar ideias e sentimentos nada menos do que complexos. E ele cumpre a missão por meio de um som que faz jus a esse verbete. É assim na banda Supercordas e ainda mais em seu projeto solo, Bonifrate, com o qual chegou ao sexto álbum, Dragão Volante. Enquanto a obra dá continuidade à proposta que conhecemos, há também um aspecto dentro de seu experimentalismo que ele chama de “aconchegante”. “É um disco bem de baladas, né?”, disse Pedro ao Monkeybuzz. “São poucos os momentos mais ‘pesadinhos’, ou ‘olha, que coisa estranha’. Acho que ele tem um açúcar, uma coisa meio mellow. Demorei para perceber o quanto ele é orquestral, com uns elementos – que, na verdade, são todos midi – mais dramáticos. Mas é um disco bastante aconchegante”. A sensação de conforto está presente em vários níveis na obra. Ela aparece na familiaridade notada por quem conhece Bonifrate de outros álbuns, agora em uma versão mais acalorada e até mesmo em um flerte com um pop radiofônico de outrora. “Não tenho mais muito problema em me repetir”, explica. “O som é envolvente e desperta as pessoas para aquilo que elas mais gostam no meu trabalho”... Continue Lendo no MonkeyBuzz
quarta-feira, 27 de novembro de 2024
SouRebel - Ato 3: A Cidade (2024)...
Ultimo ato/EP que apresenta o segundo álbum da banda potiguar SouRebel. Gravado na incubadora DoSol, o EP tem 4 faixas que misturam os elementos já tradicional do grupo potiguar...
Vhoor - Resenha (2024)...
Música e matemática estão diretamente associadas. Seja nas frações rítmicas ou nas estruturas de tempo, ambas as linguagens se interpenetram potencializando diferentes significados entre si. Especificamente na geometria, há um postulado que afirma que o número 3 é um valor extremamente estável, apoiado na noção de que por três pontos só pode passar um plano. Já na música, essa noção pode ser transposta observando a noção de power trio – uma das formações mais clássicas e poderosas do rock. No entanto, esta concepção de estabilidade pode transbordar para diferentes contextos, indo além do agrupamento instrumental bateria-guitarra-baixo. A mesma estabilidade pode ser observada em outros conjuntos e, na visão de VHOOR, o 3 tem apelo quase sobrenatural. É a partir dos diferentes significados deste número e suas aplicações na arte que o produtor mineiro inaugura um novo capítulo em sua discografia, Resenha, lançado hoje. VHOOR se apoia em sua consolidada trajetória pelo funk e o miami bass, mas prova, mais uma vez, que a procura por novos caminhos e possibilidades segue firme e forte. Seu novo trabalho aponta para uma direção baseada nos trios nas artes – e, aqui, eles têm menos a ver com uma estabilidade inflexível e mais com uma estrutura sólida a partir da qual é possível criar... Continue Lendo no Monkey Buzz
terça-feira, 26 de novembro de 2024
Vênus Não É um Planeta - Iridescente (2024)...
A artista baiana Vênus Não É Um Planeta estreia seu 1° EP Solo em todas as plataformas digitais: “IRIDESCENTE” é o nome da obra que conta com 6 faixas, dentre elas os singles “Versão de Teste” e “RV AT NIGHT”, lançadas anteriormente. “‘IRIDESCENTE’ é sobre retornar, se abraçar e seguir em frente com uma nova perspectiva”, afirma a artista que explica como surgiu o conceito do EP, que conta com 6 faixas produzidas em colaboração com Faustino Beats, conhecido por somar em projetos como o de Maya e Yan Cloud. “Assim como o fenômeno natural Iridescente que acontece em superfícies que refletem as cores do arco-íris, meu EP Iridescente é um convite para olharmos para nós mesmos com uma Nova Perspectiva… Olhar para si, e perceber que não somos mais os mesmos…” Timbres sinestésicos, letras imersivas, batidas dançantes e melancólicas são as características que marcam “Iridescente” como uma obra do gênero dreampop, e com influências do bumblebee gum music, synthpop, indie rock e afins…
Velhos Demais - Nunca, Velhos Demais! (2024)...
Se você acha que está velho demais para começar uma banda de rock, a Velhos Demais prova que idade não é um problema. Os velhinhos (não divulgam a idade) acabam de disponibilizar no streaming seu EP de estreia que leva o nome de “Nunca, Velhos Demais!”. Esse trabalho reúne seus 4 singles já lançados com a ordem correta que a banda idealizou para cada música. Fazem parte desse EP as faixas: “Tempo Faz Esquecer”, “Pra Qualquer Dois”, “A Nossa História Assim Se Fez” e “Filho Querido” O grupo foi formado em 2018 pelo guitarrista Guilherme Flessak e pelo baixista Vinicius Lopes. O nome “Velhos Demais” nasceu durante conversas entre eles sobre sua aspiração de compor, gravar e apresentar suas músicas ao vivo, enquanto eram taxados de velhos para iniciar tal empreendimento... Continue Lendo no site da Radio Rock
segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Oruã - Passe (2024)...
Eu ainda estava na redação de Rock Press quando ouvi falar em Lê Almeida pela primeira vez. Já se vão cerca de vinte anos e o jovem e promissor guerreiro do lo-fi fluminense, egresso da Baixada, confirmou-se como uma das figuras mais importantes da música alternativa brasileira. Entre o início dos anos 2000 e hoje, Leandro “Lê” Almeida fundou selo, gravadora, estúdio, lançou inúmeros trabalhos em inúmeros projetos, sempre com muita criatividade. Já foi comparado pelo jornal inglês The Guardian ao americano Robert Pollard, líder do Guided By Voices, por conta do ritmo alucinante com que grava e lança álbuns. Um pouco mais de atenção, no entanto, revelará um artista mais complexo. Lê agregou influências de hip hop, afrobeat, krautrock, free jazz e até música nacional dos anos 1970 ao seu som baseado no rock alternativo enguitarrado dos anos 1990, num escopo que abrange até mesmo o supracitado Pollard e outras bandas e artistas como Superchunk, Pavement, Flaming Lips e por aí vai. Suas gravações e criações chegaram aos ouvidos de Doug Martsch, que o convidou, mais o parceiro/tecladista João Casaes, para integrar seu grupo, Built To Spill, primeiramente numa turnê brasileira, em 2019. O sucesso foi tanto que a dupla participou das gravações do álbum de 2022, “When the Wind Forgets Your Name”. Não é surpresa imaginar que essa roda viva de eventos e situações influenciou diretamente a confecção do novo álbum do projeto Oruá, banda que Lê mantém desde 2016. Sendo assim, “Passe”, este novíssimo trabalho, chega como um dos lançamentos nacionais do ano. Venha conhecer... Continue Lendo no Célula Pop
Guilherme Cobelo - Caubói Astral (2024)...
Projeto que vem há tempos sendo estruturado, Caubói Astral é o mais recente trabalho do cantor, compositor e músico brasiliense Guilherme Cobelo, conhecido pela liderança no grupo de rock candango Joe Silhueta. Com lançamento marcado para esta terça-feira nas principais plataformas de streaming de música no país, o álbum é totalmente independente e apresenta um recorte especial do repertório do artista, onde as sonoridades sertânicas se encontram com sua poesia onírica, desdobrando-se em canções que apontam caminhos contemporâneos para estilos tradicionais. Evocando cenários míticos e oníricos de um sertão desvairado, onde memórias, lendas, seres fantásticos, metamorfoses, sentimentos e vislumbres caminham lado a lado, Caubói Astral explora em suas letras uma fronteira difusa entre a fantasia e a realidade. Acompanhado de parceiros de longa data na produção e gravação, o disco foi concebido como um diálogo íntimo entre os artistas que Cobelo cresceu ouvindo em casa e suas vivências pessoais no Centro-Oeste do país... Continue Lendo no Deu Bom Brasília
domingo, 24 de novembro de 2024
Vulgar Débil - Scorpio (2024)...
"O veneno do escorpião, por vezes, não causa a morte, porém uma dor aguda e paralisante. Lugares úmidos e escuros são meus favoritos. A noite é minha lagoa, aonde me lavo e bebo da água sem me saciar."
Novo álbum do projeto experimental paulista Vulgar Débil.
sábado, 23 de novembro de 2024
Visione Obscura - Kvlto (A) Pedra (2024)...
Visione Obscura é um duo Black Metal Punk de Curitiba/PR, formado por Felipe Barbugiani (vocal/guitarra/letras) & Thiago Padilha (bateria). O primeiro EP da banda, intitulado "Kvlto (A) Pedra", traz sete músicas de puro metal punk, cru e agressivo, com breves textos sobre o culto da Pedra Monolítica. Um verdadeiro transe primitivo de visão turva dentro de uma caverna. O EP foi lançado digitalmente pela Crocodilo Discos em parceria com a Filmerd, gravado no estúdio Plug And Play (Curitiba/PR), mixado e masterizado por Michael Wilseque (Clan dos Mortos Cicatriz) e com a arte da capa criada por Giulio Sertori (Filmerd)...
sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Lasso - Parte (2024)...
Até o momento, Parte é o maior disco da banda baiana Lasso – 14 músicas em 17 minutos, só duas faixas com menos de um minuto. O grupo dedica-se a um hardcore feroz que chuta pra longe a mania com temas mais “melódicos” que assolou o estilo musical durante alguns anos – especialmente no Rio e em São Paulo. Os vocais berrados aproximam o Lasso de grupos como Exploited e Ratos de Porão. O som do Lasso fica segundos mais próximo do crossover entre metal e punk em Espelho de cem olhos e Sem gestos inúteis. Só uma aproximaçãozinha bem básica, porque o grupo praticamente não investe em solos de guitarra, por exemplo... Continue Lendo no Pop Fantasma
Djalma Corrêa - Espontaneamente se Tenta: Aventuras Sonoras de Djalma Corrêa (2024)...
Espontaneamente se Tenta: Aventuras Sonoras de Djalma Corrêa é um álbum de peças profundamente exploratórias do lendário percussionista e compositor Djalma Corrêa. Essa coletânea em vinil duplo apresenta gravações inéditas que abrangem uma ampla gama de experimentos sônicos, revelando um lado desconhecido do prolífico e inovador artista brasileiro. A maioria das faixas desse álbum foi digitalizada pela primeira vez - diretamente das fitas originais - e foi compilada em colaboração com Djalma pouco antes de seu falecimento. O resultado é uma colagem selvagem e perturbadora que nos mostra o quanto Corrêa podia ser original e intenso: da peça eletroacústica pouco ortodoxa Evolução (Para Fita e Filme), que canaliza inspirações ancestrais africanas para criar uma narrativa sônica cosmogônica, até a proto-mixtape Exemplo de Sintetizadores, na qual ele transita de drones transcendentais para cha-cha-chas astrais. Embora a compilação possa parecer desarticulada à primeira vista, ela é, na verdade, a tradução ou representação mais precisa de seu conceito central: música espontânea. A relação de Djalma com o som sempre foi guiada por sua abordagem destemida de ouvir e por sua interação audaciosa e dinâmica com músicos e equipamentos, o que lhe permitiu trabalhar em uma ampla gama de gêneros: do jazz à música completamente abstrata, sempre por meio de uma ética pessoal de "faça você mesmo"... Continue Lendo no IntercomunalMusic
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Dani Bessa - Hiperdrama (2024)...
O objetivo de Dani Bessa é, pelo que dá para ver das faixas de Hiperdrama (e de seu EP de estreia, Despedidas) é falar de amor praticamente ao contrário – tentar, enfim, arrumar novas maneiras de abordar um assunto que praticamente domina a produção de canções pop. Em alguns momentos, ele pode parecer que está abordando o assunto de forma apenas trivial (as coisas do dia a dia pelas quais todo mundo passa, encontros, desencontros, etc), mas nada disso, já que Hiperdrama é um álbum de indie pop romântico que lança mão de filtros bem pouco usuais para falar do assunto. Se em Despedidas tinha uma música sobre voltar no tempo (Linha tênue) e um indie boogie que usava a imaginação para contar detalhes de um namoro que estava começando (Vou te contar), o novo disco observa o amor e os relacionamentos por vários ângulos diferentes – como se fosse o filme a que Dani assiste na capa... Continue Lendo no Pop Fantasma
Conversa Brasileira - Prosas (2024)...
Conversa Brasileira, duo formado pela clarinetista, claronista e arranjadora Vaisy Alencar e pelo sanfoneiro, pianista e compositor Marcos de Sá, nasceu com o propósito de apresentar, lado a lado, um repertório inteiramente brasileiro que passa tanto pela chamada música de concerto quanto pela música popular. Em seu disco de estreia, Prosas, a dupla coloca peças do acervo da música de câmara brasileira – Osvaldo Lacerda e Villani Côrtes – e peças de compositores populares, arranjadas para a instrumentação do duo – Léa Freire, Carol Panesi, Fábio Leal, Luísa Mitre e Sivuca. A junção entre o acervo da música de concerto e peças de compositores populares propõe uma escuta que aproxima espacialmente essas duas formas de fazer musical, transpondo fronteiras para o diálogo entre esses universos, revelando seus pontos de aproximação e contraste. Gravado no estúdio Arsis, Prosas conta com a direção de Fábio Leal... Continue Lendo na Revista Prosa E Arte
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Marcos Gabriel Faria - Pornografia (2024)...
Flor De Lótus - Flor De Lótus (2024)...
Primeiro EP do projeto/banda Flor de Lótus, que eu baixei errado ao procurar uma outra banda que também tem Flor de Lótus no nome. Então eu não sei de onde são, mas o som é um reggae cadenciado bem bom com um vocal feminino nesse EP de 2 faixas...
terça-feira, 19 de novembro de 2024
Meu Nome É Francisco - Só o Tempo Que Dá Nome Às Coisas (Lado A) (2024)...
O cantor e compositor Francisco une poesia, beats e brasilidades num projeto que reflete sobre o papel do tempo O nome dele você já sabe, mas há outros nomes que só o tempo vai te revelar… Amores, lágrimas, pulsação na veia e nas ruas: esses são só alguns temas que formam o novo trabalho de Meu Nome É Francisco. Intitulado “Só O Tempo Que Dá Nome Às Coisas”, o projeto traz a nova MPB para os beats, tintas e ideias da urban music e do trap. Este é mais do que apenas um álbum musical: ele é uma experiência multisensorial. A começar pelas canções. Em 10 faixas, Francisco fala sobre diferentes formas de tempo: passado, presente e futuro se desenhando em ritmos que vão surpreender quem ouviu as canções do artista até aqui. E, em plena era das plataformas digitais, por que não um disco com um lado B? As faixas contam ainda com feats de artistas notáveis: Alan Bernardes, Eluna, Ariele Porto, Baobá, Marcos Paiva e Daniel Carlomagno. Mas “Só O Tempo Que Dá Nome Às Coisas” vai além das canções. O projeto também conta com audiovisuais e um espetáculo de mesmo nome, com experimentações de inquietude e divergências mentais, poéticas, e outras que só o tempo dirá...
Grillo e os Mosquitos - Live From Ratones (2024)...
A banda catarinense Grillo e os Mosquitos está com novidade na área! Trata-se de uma sessão ao vivo inspiradíssima chamada Live From Ratones, cujo nome faz referência ao bairro onde ele foi gravado na cidade de Florianópolis. Muito diferente das conhecidas praias da Ilha da Magia, a região de Ratones não é nada turística e tem sua paisagem formada por morros e muito verde, em uma atmosfera completamente rural... Continue Lendo no TMDQA!
segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Gabriel Milliet - Matraca Sessions (2024)...
O selo Matraca Records disponibilizou o EP “Matraca Sessions”, com Gabriel Milliet, nas principais plataformas digitais. O lançamento faz parte de um projeto novo do selo paulista, que contempla um material único em dois formatos diferentes: uma sessão audiovisual já disponível no canal do selo e o EP com as mesmas músicas registradas, apenas em áudio. Em “UM”, disco lançado ano passado por Gabriel Milliet, o ouvinte se depara com uma faceta mais introspectiva e analógica, que se fez ainda mais orgânica em “Rua Vitória”, a única canção do álbum que também está presente no EP “Matraca Sessions”. “A sonoridade desse EP e dessa session tem muito a ver com meu encontro com a Stephanie Borgani e o Lucca Simões. Eu queria fazer um medley grande conectando três composições intercaladas com trechos instrumentais e vocais - e o processo foi muito orgânico, porque tanto o Lucca quanto a Stephanie sacaram onde eu queria ir e me ajudaram a construir isso de forma bem natural. Tocamos repetidas vezes até sentir que estava bom, não teve muita conversa”, completa Gabriel...
Mombojó - Extra (2024)...
“Zabumba bumba esquisito”. Segundo Alceu Valença, compositor de “Coração Bobo”, é assim que batem os corações dos aflitos, iludidos por uma paixão que não tem jeito, porque estoura que nem pipoca dentro do peito. Segundo o próprio, também ficam descompassados os corações aos poucos devorados pela “Solidão”, a fera “prima-irmã do tempo, que faz nossos relógios caminharem lentos”. Após um período em compasso de espera, essas duas canções foram regravadas e formam Extra, as faixas-bônus que agora se integram ao repertório do elogiado e premiado Carne de Caju, projeto do grupo Mombojó em homenagem ao mestre conterrâneo. Rememorando os antigos compactos, que traziam uma música de cada lado... Continue Lendo na Revista O Grito!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ferato - F (2024)...
O cantor e compositor Ferato, uma das vozes emergentes da Nova MPB, acaba de lançar seu mais novo projeto: o EP intitulado F, que marca o fechamento de uma trilogia de lançamentos iniciada com os singles “Fome & Fama” e “Faltou O Que?”. Este trabalho revela uma sonoridade que mistura a delicadeza da bossa nova com uma abordagem lírica intimista, características que vêm consolidando a trajetória do artista no cenário musical. O EP F oferece uma combinação perfeita entre melodia suave e uma profundidade emocional em suas letras, abordando temas como as complexidades das relações humanas e a constante busca por equilíbrio. A faixa “Fome & Fama“, lançada anteriormente, aborda o desafio de equilibrar ambições artísticas e pessoais, enquanto “Faltou O Que?” traz à tona as nuances das relações, onde proximidade e distanciamento podem coexistir... Continue Lendo no Diário da Borborema
sábado, 16 de novembro de 2024
Quarto Vazio - Passatempo (2024)...
Passatempo é o segundo disco da Quarto Vazio. São dez faixas que mantêm o uso de guitarras distorcidas e melodias etéreas, enquanto introduz sintetizadores, pianos e percussão, apoiados pelo conceito de amadurecimento que permeia o disco. Gravado em Maceió nos estúdios Estúdio Soares e Montana Records entre fevereiro e junho de 2024, o álbum foi mixado e masterizado pela produtora Julia Soares. Carregada por uma sonoridade intensa e moderna, a banda transmite a personalidade da juventude, mesclando temas tristes com animação efervescente em canções que são ora calmas, como “segunda-feira” e “de mãos dadas”, ora nervosas, como “tenho certeza” e “noites em claro”...
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Joni - Talismã (2024)...
Uma das promessas da nova geração do R&B nacional, Joni se apresenta de “corpo e alma” ao público. Em oito faixas, o álbum explora situações marcantes da vida do artista, desde a conclusão do EP “Ambrosia”, lançado em 2021. As composições acompanham a jornada de amadurecimento emocional do artista e abordam temáticas como sonhos, realizações, amor, relacionamentos e luto. “Cada música de ‘Talismã’ é um pedaço de uma história que me marcou nos últimos anos, desde as mais alegres até as mais tristes”, explica. “Sempre quis lançar um álbum e brinco que esse é o meu primeiro filho. Acredito que é resultado de um processo de crescimento e estou entregando ele na época certa da minha carreira. Estou muito ansioso para ver ele nas pistas, é o momento mais importante da minha vida, tanto pessoalmente quanto artisticamente”, complementa... Continue Lendo no Dj Sound
Insanidade - Enough to Be a Loser (2024)...
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
King Saints - SE EU FOSSE UMA GAROTA BRANCA (2024)...
A espera acabou, e a King Saints está entre nós! O nome já tem peso no cenário musical brasileiro, mas dessa vez ela veio com tudo para deixar uma marca ainda mais profunda. Com o lançamento de seu álbum de estreia, “Se Eu Fosse Uma Garota Branca”, King traz à tona temas delicados e necessários com uma mistura de humor ácido e crítica social afiada. Entre batidas pop envolventes e letras que desafiam o status quo, o álbum é uma jornada pela identidade, pela vivência da mulher negra, e pela música que desafia as estruturas convencionais. Se o lado B do pop tem uma dona, King Saints já está no comando... Continue Lendo no Caderno Pop
Riegulate - Whatever Together (2024)...
Rieg Wasa nasceu nos Estados Unidos, cresceu na Alemanha e vive em João Pessoa à quase 20 anos, onde consolidou a carreira musical em bandas como a Rieg, o duo D_M_G e o projeto Orijah, além de ser um dos produtores do BBS Estúdio. Desde 2020, Rieg vem lançando material com o projeto Riegulate (você leu aqui sobre o EP “Glow”, um tributo aos anos 1980), que retorna agora com o EP “Whatever Together” (2024). “É um EP de saudade, de nostalgia, quente e frio ao mesmo tempo. O nome, aliás, tem uma extensão: ‘Whatever, Forever’. Como se fosse a versão mais cínica da coisa toda. É sobre viver no agridoce, no meio-termo, nas nuances, dos tons de cinza. É o yin e o yang. Tem que ter. Viver é isso, afinal: um pouco de tudo, junto ou separado”, pontua Rieg. “Gosto de pensar nele como um reflexo de dualidades. É essencialmente pop e indie, mais voltado pra canção, com menos vocoder dessa vez — embora ele ainda apareça”, explica... Continue Lendo no Scream Yell
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Bahsi - Hey, Polar! (2024)...
Acredito muito que o indie rock moderno é a maior oportunidade de conectar mais pessoas diferentes com uma música de qualidade nos dias de hoje. Vivemos um bom momento onde artistas que caminham por essa vertente passam a registrar trabalhos super interessantes, e um desses que chamou minha atenção é Bahsi. Apesar do nome diferente e cantar músicas em inglês, Bahsi é brasileiro e agora em 2024 lançou seu segundo disco, intitulado como “Hey, Polar, cujo eu gostaria de recomendar para vocês. Um trabalho de música autoral, com uma estética muito bem definida tanto musicalmente quanto visualmente... Continue Lendo no Blog Entre Acordes
Luiza Carmo - Sublime Live Sessions (2024)...
Em meados de outubro, a cantora e compositora mineira Luiza Carmo, divulgou nas plataformas digitais o EP visual “Sublime Live Sessions” que foi gravado no Teatro Municipal Casa da Ópera, em Ouro Preto (MG). O trabalho conta com 5 faixas no total e o audiovisual foi gravado todo em plano sequência. A Nação da Música entrevistou Luiza Carmo sobre o conceito do EP, as gravações no Teatro e também sobre as referências musicais que ela carrega... Leia a Entrevista no BR Nação da Música