Eu ainda estava na redação de Rock Press quando ouvi falar em Lê Almeida pela primeira vez. Já se vão cerca de vinte anos e o jovem e promissor guerreiro do lo-fi fluminense, egresso da Baixada, confirmou-se como uma das figuras mais importantes da música alternativa brasileira. Entre o início dos anos 2000 e hoje, Leandro “Lê” Almeida fundou selo, gravadora, estúdio, lançou inúmeros trabalhos em inúmeros projetos, sempre com muita criatividade. Já foi comparado pelo jornal inglês The Guardian ao americano Robert Pollard, líder do Guided By Voices, por conta do ritmo alucinante com que grava e lança álbuns. Um pouco mais de atenção, no entanto, revelará um artista mais complexo. Lê agregou influências de hip hop, afrobeat, krautrock, free jazz e até música nacional dos anos 1970 ao seu som baseado no rock alternativo enguitarrado dos anos 1990, num escopo que abrange até mesmo o supracitado Pollard e outras bandas e artistas como Superchunk, Pavement, Flaming Lips e por aí vai. Suas gravações e criações chegaram aos ouvidos de Doug Martsch, que o convidou, mais o parceiro/tecladista João Casaes, para integrar seu grupo, Built To Spill, primeiramente numa turnê brasileira, em 2019. O sucesso foi tanto que a dupla participou das gravações do álbum de 2022, “When the Wind Forgets Your Name”. Não é surpresa imaginar que essa roda viva de eventos e situações influenciou diretamente a confecção do novo álbum do projeto Oruá, banda que Lê mantém desde 2016. Sendo assim, “Passe”, este novíssimo trabalho, chega como um dos lançamentos nacionais do ano. Venha conhecer... Continue Lendo no Célula Pop
segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Oruã - Passe (2024)...
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Eu ainda estava na redação de Rock Press quando ouvi falar em Lê Almeida pela primeira vez. Já se vão cerca de vinte anos e o jovem e promissor guerreiro do lo-fi fluminense, egresso da Baixada, confirmou-se como uma das figuras mais importantes da música alternativa brasileira. Entre o início dos anos 2000 e hoje, Leandro “Lê” Almeida fundou selo, gravadora, estúdio, lançou inúmeros trabalhos em inúmeros projetos, sempre com muita criatividade. Já foi comparado pelo jornal inglês The Guardian ao americano Robert Pollard, líder do Guided By Voices, por conta do ritmo alucinante com que grava e lança álbuns. Um pouco mais de atenção, no entanto, revelará um artista mais complexo. Lê agregou influências de hip hop, afrobeat, krautrock, free jazz e até música nacional dos anos 1970 ao seu som baseado no rock alternativo enguitarrado dos anos 1990, num escopo que abrange até mesmo o supracitado Pollard e outras bandas e artistas como Superchunk, Pavement, Flaming Lips e por aí vai. Suas gravações e criações chegaram aos ouvidos de Doug Martsch, que o convidou, mais o parceiro/tecladista João Casaes, para integrar seu grupo, Built To Spill, primeiramente numa turnê brasileira, em 2019. O sucesso foi tanto que a dupla participou das gravações do álbum de 2022, “When the Wind Forgets Your Name”. Não é surpresa imaginar que essa roda viva de eventos e situações influenciou diretamente a confecção do novo álbum do projeto Oruá, banda que Lê mantém desde 2016. Sendo assim, “Passe”, este novíssimo trabalho, chega como um dos lançamentos nacionais do ano. Venha conhecer... Continue Lendo no Célula Pop
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