quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Vhoor - Resenha (2024)...





Música e matemática estão diretamente associadas. Seja nas frações rítmicas ou nas estruturas de tempo, ambas as linguagens se interpenetram potencializando diferentes significados entre si. Especificamente na geometria, há um postulado que afirma que o número 3 é um valor extremamente estável, apoiado na noção de que por três pontos só pode passar um plano. Já na música, essa noção pode ser transposta observando a noção de power trio – uma das formações mais clássicas e poderosas do rock. No entanto, esta concepção de estabilidade pode transbordar para diferentes contextos, indo além do agrupamento instrumental bateria-guitarra-baixo. A mesma estabilidade pode ser observada em outros conjuntos e, na visão de VHOOR, o 3 tem apelo quase sobrenatural. É a partir dos diferentes significados deste número e suas aplicações na arte que o produtor mineiro inaugura um novo capítulo em sua discografia, Resenha, lançado hoje. VHOOR se apoia em sua consolidada trajetória pelo funk e o miami bass, mas prova, mais uma vez, que a procura por novos caminhos e possibilidades segue firme e forte. Seu novo trabalho aponta para uma direção baseada nos trios nas artes – e, aqui, eles têm menos a ver com uma estabilidade inflexível e mais com uma estrutura sólida a partir da qual é possível criar... Continue Lendo no Monkey Buzz

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