Pouca gente sabe, mas o Brasil possui uma cena surpreendente de surf music, com bandas ativas por todo o país e nomes de projeção nacional e internacional como The Dead Rocks e Mullet Monster Mafia. Atualmente, um dos grupos mais interessantes de sobreviventes da espécie são os ARARAS NEGRAS, que apresentam seu último lançamento DEUS E O DIABO NA TERRA DO SURF. A surf music instrumental é cinematográfica por natureza e Tarantino mostrou isso pro mundo 30 anos atrás em “Pulp Fiction”, com uma das trilhas sonoras mais emblemáticas da história do cinema, onde 5 das 13 músicas eram deste gênero musical. Mas como seria a surf music num filme do Glauber Rocha? A resposta está no novo EP dos Araras Negras, que faz uma paródia do nome e do cartaz da obra-prima do cinema nacional “Deus e o Diabo na Terra do Sol”. O trabalho apresenta releituras para alguns clássicos gigantescos do nosso cancioneiro popular, em uma sonoridade que mistura surf e ritmos brasileiros...
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
Araras Negras - Deus e o Diabo Na Terra do Surf (2024)...
Pouca gente sabe, mas o Brasil possui uma cena surpreendente de surf music, com bandas ativas por todo o país e nomes de projeção nacional e internacional como The Dead Rocks e Mullet Monster Mafia. Atualmente, um dos grupos mais interessantes de sobreviventes da espécie são os ARARAS NEGRAS, que apresentam seu último lançamento DEUS E O DIABO NA TERRA DO SURF. A surf music instrumental é cinematográfica por natureza e Tarantino mostrou isso pro mundo 30 anos atrás em “Pulp Fiction”, com uma das trilhas sonoras mais emblemáticas da história do cinema, onde 5 das 13 músicas eram deste gênero musical. Mas como seria a surf music num filme do Glauber Rocha? A resposta está no novo EP dos Araras Negras, que faz uma paródia do nome e do cartaz da obra-prima do cinema nacional “Deus e o Diabo na Terra do Sol”. O trabalho apresenta releituras para alguns clássicos gigantescos do nosso cancioneiro popular, em uma sonoridade que mistura surf e ritmos brasileiros...
Wil Cor & Eletrocores - Valei-me Nossa Senhora Cátia de França e Meu Guerreiro Chico César (2024)...
“Valei-me nossa senhora Cátia de França e meu Guerreiro Chico César” é o novo EP de Wil Cor & Eletrocores, que também sai em formato vinil compacto 7". Produzido pelo instrumentista e DJ Chico Correa, ex Cabruêra e BaianaSystem, que teve a missão de juntar o setentismo-pop e o funk rock da banda, aos sons regionais e eletrônicos que costuma operar, extraindo o melhor dos riffs de guitarras e trompete, produzindo um groove urbano, que tem sido denominado “instiga fusion”, dado a linhas perceptíveis de diversas misturas da música do mundo feita na Paraíba. A obra homenageia essas duas personalidades da música negra paraibana, citada no título, Cátia de França e Chico César, a qual a banda tem prestado devoção, e feito no show de lançamento, versões das canções desses artistas...
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
The Charlos - Tempestade/Brisa Buena (2023)...
"Tempestade / Brisa Buena" é o primeiro trabalho de The Charlos, projeto solo de Carlos Carvalho. Um compacto com dois temas instrumentais, que exploram elementos do soul, rock e neo-psicodelia, numa linguagem minimalista. Utilizando o universo da navegação e da vela como pano de fundo e inspiração para o trabalho, The Charlos esmiúça as emoções de duas situações bem distintas. Produzido na Toca do Lobo Records, em Olinda, Pernambuco, por Wolf Gadelha e Carlos Carvalho. É apertar o play e começar a viagem...
bonsai, vector coletivo delta - vaso ruim (2024)...
Discos como “Vaso Ruim” contribuem muito para nossa percepção de algo que está faltando em um certo momento de um cenário artístico e cultural. Bonsai e Vector trazem uma lírica nova, uma estética que mescla o melhor de duas escolas do rap nacional atualizando uma perspectiva que nós precisávamos mas não lembravamos. As produções de Ciano e Gust atualizam com excelente qualidade a sólida base e tradição do boombap/drumless, gerando uma identidade musical própria ao trabalho. A estupidez de acreditar que é preciso ofertar o que o público quer é risível e uma demonstração de que não se sabe bem o que é arte. Não existe arte comercial, o público não sabe o que quer, pois se soubesse faria arte. É neste sentido que o quarteto formado por Bonsai, Vector Coletivo Delta, Ciano e Gust são capazes de nos lembrar o que estava nos faltando, o que desejávamos ouvir mas não sabíamos bem o que era. O bom mocismo espiritualista, o clima de prosperidade neoliberal que tomou conta do rap mainstrean, a alta rotação de lançamentos em linha de montagem fordista, o aumento de um público que adentrou o rap via classe média branca e uma negritude rendida a discursos meritocráticos, não acha nada aqui em Vaso Ruim. Bonsai e Vector formaram uma dupla para nos mostrar que o que desejávamos era uma mescla de Kamau com o Consciência Humana, para ficar em duas referências paulistas de uma estética underground e gangsta nacional!.. Continue Lendo no Oganpazan
domingo, 2 de fevereiro de 2025
Aquiles - Chance (2024)...
Aquiles, grupo mineiro formado por Elias Sadala (voz e guitarras), Stéphanny Lima (sintetizadores), André Souza (baixo), Eduardo Pereira (bateria), Kamila Leite (violoncelo), Carol Monteiro (guitarra) e Bernardo Martins (flauta), apresenta ao público o primeiro álbum de estúdio. Trata-se de Chance (2024), registro de nove composições que chega pela movimentada Seloki Records... Continue Lendo no Música Instantânea
sábado, 1 de fevereiro de 2025
Maremoto - Viagem ao Lá (2025)...
A Maremoto é uma banda indie brasileira com fortes influências de pop e rock. Formada em 2019 em Campinas (SP) por 3 amigos de infância, esse trio explora histórias de amor e relacionamentos contemporâneos. Com letras recheadas de metáforas, o grupo leva o ouvinte para além das músicas, incentivando uma busca por “easter eggs” e permitindo que cada ouvida seja uma experiência que pode ser levada ao extremo. Com Franco Pigino nos vocais e guitarra, Lucas Faustino na bateria e Pedro Benetton no baixo; a banda lançou em janeiro de 2025 seu primeiro álbum "Viagem ao Lá", um trabalho conceitual com 12 músicas que retrata a realidade da maioria dos relacionamentos modernos: um momento intenso, rápido e cíclico. Em seu novo trabalho, a banda traz à tona todas as fases dessas relações, passando pelo início da paixão, seu ápice, o início dos desentendimentos, a decadência, o fim da relação e, por último, o recomeço de um novo relacionamento...
sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Hominis Canidae #176 - Janeiro (2025)....
Sextando com a nossa primeira mixtape de 2025, que quase não sai. Foi um mês longo, como todo mês de janeiro. Também foi bem difícil, principalmente pra gente que é autônomo e MEI. Vamos ver se melhora! Sobre a mixtape, 17 faixas, sendo 16 dos vários bons trabalhos postados no blog ao longo do mês e uma faixa inédita lançada hoje pelo artista mineiro João Jardel. "O agogô" é o segundo single do novo álbum do artista que deve chegar nesse ano. Tem uma batida de lata interessante como vocês podem sacar vendo e ouvindo no Lyric:
A arte de capa da primeira mix do ano foi feita pelo multiartista cearense Rudriquix. Ele já fez uma capa pra gente e agora mandou uma colagem artística massa, que ele explicou a ideia:
"Essa vai ser a segunda arte que faço para Hominis e quis fazer uma arte diferente da anterior. Quase sempre utilizo a colagem em meus processos artísticos, seja nas artes visuais, na música ou nos textos. Então, evitei fazer uma colagem "direta" como a arte anterior, mas mesmo assim, o acaso, que é uma das essências da colagem, persistiu no processo de composição. Aqui, escolhi o desenho digital de forma bem simples, recortando e "mexendo nas peças" no objetivo de quem quer errar, propositalmente, ao montar um quebra-cabeça."
Eu curti as cores e os elementos! Vale sacar os vários trampos massa do camarada, que extrapolam para várias artes, música, visual, audiovisual, indo neste link.
É isso, ouça nossa coleta, dissemine com os amigos e se curte nosso trabalho, fortaleça através do nosso PIX que a chave é o nosso mail de contato: hominiscanidae@gmail.com. Se preferir, entre para o nosso APOIA.SE e nos ajude a manter a firma funcionando.
Continue indo aos shows, comprando merch dos artistas que curte e disseminando musica!
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
GRINGOS DE JANEIRO: Um post com álbuns e EPs recentes de artistas e bandas de vários locais do mundo...
Projeto criado por Jean-marc Dufour em Tolouse no ano de 2009. O objetivo era oferecer um ritmo místico e introspectivo, ancorado na música eletrônica. Uma experiência imersiva em um mundo que oscila entre pacífico, meditativo e opressivo. E eu acredito que o objetivo vem sendo alcançado ao longo dos 5 álbuns do projeto. Un, trabalho mais recente (o quinto), foi lançado em março de 2024. Segundo o artista, as 16 faixas do álbum estão atreladas à junção de texturas abstratas e meditativas, associada a grooves poderosos. Afora toda a lombra imersiva do som, o que ouvimos é alguém com experiência e que sabe bem o que está fazendo ao longo dos beats e synths do álbum. Existe uma densidade na abstração, que se mistura a algo folk ligado à natureza, mas que também é bem alicerçado pelo mundo moderno. Ouça aqui:
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
João Leonel - Sala de Estar (2024)...
O cantor, compositor e produtor musical paulista João Leonel lança nesta sexta-feira (29) seu primeiro EP, Sala de estar. Com cinco faixas de composição própria, o EP já está disponível nas plataformas digitais. Crescimento pessoal, relacionamentos internos e afetivos são os temas principais. Poético, o EP tem sonoridade baseada no rock alternativo, indie, nova MPB e rock progressivo. “Terno Rei, Mild Orange, Ana Frango Elétrico, Pink Floyd, Cícero, Puma Blue, O Terno e Roberto Carlos foram algumas das influências”, pontuou o artista. A primeira faixa é instrumental, mas anuncia a proposta sonora do EP. “Balão” é a próxima, considerada por João como a mais comercial, com bateria mais acentuada e letra simples. “A balada das crianças anônimas” é sobre sentir-se aprisionado em sua própria “casa”, com inspiração no conceito psicanalítico de “criança interior”. A música “Andei só”, uma balada romântica, trata da difícil aceitação do amor no outro. “Velho marinheiro” é a homenagem de João Leonel à banda Pink Floyd. Composta em 2015, a letra é sobre frustrações e solidão... Continue Lendo no blog da Livia Brazil
Ney Matogrosso, Hecto - Canções Para Um Novo Mundo (2025)...
Ney Matogrosso surpreende mais uma vez com o álbum Canções Para Um Novo Mundo (Som Livre), dividido com o grupo Hecto, formado pelo carioca Luiz Gê e o catarinense Marcelo Lader. O disco aterrissou nas plataformas no dia 10 de janeiro, e trafega na contramão do pop raso, amorfo, do bom mocismo que predomina na música brasileira. Enquanto seus contemporâneos circulam pelos palcos jogando pra platéia, cantando o que ela quer escutar, Ney Matogrosso vai em busca de novos parceiros, de outro tipo de música, que o instiguem a ir em frente. Azeita a carreira indo em busca do novo, invisível para estrelas consagradas da MPB. Nas duas últimas décadas gravou, entre outros, Vitor Pirralho, Dan Nakawa, DJ Dolores, Dani Black, PC Silva, Martins, Canções Para Um Novo Mundo, traz nove faixas, interpretadas por Ney Matogrosso e Guilherme Gê, que tocou quase todos os instrumentos, assina a produção e todas as canções (em parcerias com Paulo Sérgio Valle, Mauro Santa Cecília, Déa Moura e Sérgio Britto, dos Titãs). Já na faixa inicial, Pátria Gentil, constata-se um trabalho totalmente fora da curva, um rock and roll sem glacê, turbinado pela bateria de Will Calhoun (Living Colour). A letra vai direto na ferida: “Digite 1 para famintos/2 para sem tetos/3 para mendigos/4 para analfabetos” os versos iniciais. Monólogo traz de volta Paulo Sérgio Valle, letrista de Evidências e outros hits sertanejos, aos anos 60 e 70, quando compunha com o irmão Marcos, canções como Viol Enluarada ou Mustang Cor de Sangue. O disco é reforçado pelas participações. Frejat está em Solaris, Ana Cañas em O Amor Vem Antes de Tudo (que tem novamente Will Calhoun, e Mario Moura na cítara)... Continue Lendo no Teles Toques
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
Briê - Insana (2025)...
Briê Silva — artista pernambucana autoral — abre os caminhos da sua carreira musical solo estreando com o álbum visual “Insana”, já disponível nas plataformas digitais da cantora e compositora. Ela é reconhecida na arte como dançarina, coreógrafa de danças urbanas e pioneira do Twerking no Brasil, além de ocupar o palco há dez anos. Da comunidade de Nova Descoberta, Briê celebra o lançamento desta obra composta por performance, audiovisual e cinco músicas, com duas delas trazendo a participação das pernambucanas Bell Puã e Siba Puri, ambas artistas autorais. Em cena, Briê Silva atua, canta, dança e interpreta com sete meses de gravidez, além de mostrar o parto humanizado para o nascimento da sua criança Apuã. A artista também atua juntamente com as dançarinas Duda Serafim, Ayara Martins, Mike Roco e Larissa Trajano, investindo no balé. Este primeiro movimento como cantora representa liberdade e a sua vivência a partir do olhar da gravidez, e de mãe, com influência afroindígena... Continue Lendo no Site Da Revista O Grito!
SELVA STONE - SINTOMAS (2024)...
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Matheus Brant - Eu, você, nós três (2024)...
Na terça-feira, dia 28 de maio, Matheus Brant lança seu novo disco “Eu, você, nós três”. A novidade vem com influências do pagode e do pop. Abordando as nuances do amor contemporâneo, a mistura envolveu os produtores musicais Jota Pê, Pep Starling e Marcos Cuper, referências na cena atual. O trabalho é lançado pelo selo Alá Comunicação e Cultura, de Jorginho Velloso. O novo disco encerra a trilogia iniciada em 2016 com “Assume que gosta” e secundada pelo “Cola Comigo”, de 2019. “Agora em 2024, com este álbum, sinto que sintetizei em uma só obra aquilo que há nas duas anteriores e de maneira bastante didática, reparti o disco em dois de tamanhos idênticos: 5 músicas em cada ‘lado’. O lado A é feito de pagodes em linha com a estética do ‘Cola Comigo’ e o lado B é composto por músicas pop dialogando com o ‘Assume que gosta’ ”, conta o compositor... Continue Lendo no Dois Terços
BaianaSystem - O Mundo Dá Voltas (2025)...
O BaianaSystem consolida sua reputação como uma das bandas mais inovadoras do Brasil com “O Mundo Dá Voltas”, um disco que une o peso da tradição à urgência contemporânea. Este quinto álbum se posiciona como um manifesto sonoro, carregando a essência da música afro-brasileira enquanto expande seus horizontes com elementos vanguardistas. “Batukerê”, faixa de abertura, é o ponto de partida dessa jornada. Lá estão o canto ancestral e o toque vibrante que convidam à celebração, mesmo em tempos desafiadores. Lançada próximo ao Carnaval de 2024, essa música encapsula a energia do “Sambaqui Show”, que trouxe um tributo às contribuições dos povos negros e indígenas para a independência da Bahia. A música é som, memória e resistência. A narrativa segue fluida, com “A Laje” conectando paisagens urbanas e sonhos, enquanto “Praia do Futuro” propõe um mergulho em incertezas. Em “Porta-Retrato da Família Brasileira”, o cotidiano das comunidades ganha vida em versos que traduzem afeto e tensão. “Magnata” traz a corrida pelo dinheiro com uma batida que pulsa com realismo, enquanto “Agulha” e “Palheiro” exploram a luta por relevância em um mundo caótico... Continue Lendo no Carderno Pop
domingo, 26 de janeiro de 2025
Sagrados Anônimos - Atrelados (2024)...
O que pode acontecer quando você se permite adicionar mais uma camada? Essa é a pergunta que Guilherme França mais fez enquanto produzia músicas sozinho em casa, resultando no projeto musical Sagrados Anônimos, que entrega timbres eletrônicos e acústicos de baterias lo-fi, baixos sólidos e paredes de guitarras ambientais presas em loops de slowcore, dream pop e shoegaze. As influências do produtor e multi-instrumentista de São Paulo ultimamente passeiam por Boogarins, Duster, MF DOOM e qualquer entusiasta da cultura do improviso. Ao longo dos 33 minutos do LP o produtor paulistano propõe reflexões sobre convivência, abordando temas como desencontros; não conseguir se impor ou a incapacidade das pessoas de se botarem na posição de ouvinte. Uma jornada para martelar de uma vez por todas que mesmo contra nossa vontade, estamos todos Atrelados...
sábado, 25 de janeiro de 2025
Mateus Alves & Piero Bianchi - Trilha Sonora de Retrato de um Certo Oriente (2025)...
Trilha-sonora original do longa-metragem 'Retrato de um Certo Oriente' de Marcelo Gomes (Matizar Filmes/RJ), produzida por Mateus Alves e Piero Bianchi, com participação de Adriana Hotlz (violoncelo) e Sami Bordokan (alaúde). Música instrumental e orquestral...
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
André Dias - Canções Urgentes Sobre Assuntos Perenes (2024)...
No próximo dia 29 de novembro estará disponível em todas as plataformas digitais “Canções Urgentes Sobre Assuntos Perenes”, segundo disco de André Dias. Um álbum duplo autobiográfico, feito em colaboração com o renomado produtor musical André T, no qual o artista apresenta reflexões, memórias e sentimentos sobre sua mãe recém- falecida. O luto e a dor da partida se transformam em poesias e melodias entoadas de maneira doce e sutil acompanhadas por violões marcantes e guitarras e sintetizadores etéreos. “Para nós que somos aristas, existem trabalhos que a gente pensa, planeja elabora e vai e existem trabalhos que são a nossa única forma de sobreviver a determinado período de nossas vidas. Meu disco anterior foi inteiramente planejado. Já esse novo, tudo teve início com a partida inesperada de minha mãe, então se trata de uma lida urgente não só do artista, mas da pessoa André Dias. Durante algo em torno de 6 meses, compus 27 músicas e elas foram minha terapia, meu percurso de cura neste período.”, explica o músico...
Zaca Seriano - A Vida Seria Melhor (2025)...
Zaca Seriano é um músico piauiense, integrante da banda Monte Imerso e que já colaborou com artistas como Nevi Lunes, Ultrópico Solar, Pedro Ben, Jardel de Castro entre outros. O álbum "A Vida Seria Melhor" é o seu primeiro trabalho solo lançado. São 7 faixas de um indie lo-fi cheio de camadas que conversam com a psicodelia. Com letras mais pessoais, que falam sobre o desafio de viver com o peso dos seus pensamentos e o isolamento forçado que a vida urbana traz...
quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
Samwise - Um Lugar Pra Chamar de Seu (2024)...
A Samwise é uma banda de PopPunk formada em 2020, que apesar de ser nova de idade seus integrantes tem bastante estrada no punk-rock, emo e hardcore. A banda de São José dos Campos entrou para o cast da Repetente Records (selo criado por dois músicos do CPM 22, Badauí, Phil Fargnoli), junto ao diretor artístico Rick Lion), e lançou o EP "Um Lugar Pra Chamar de Seu" no final de 2024...
Ro Araujo - Afruturo (2025)...
A força e o sonho de uma vida se concretizam em “Afruturo”, álbum de estreia da cantora Ro Araujo (RJ). Bebendo da brasilidade e navegando em sonoridades como a cumbia e o soul, a cantora traz em seu primeiro trabalho solo 12 faixas que enaltecem a cultura negra, enquanto aborda temáticas espinhosas como a reparação histórica, direitos femininos, autoconhecimento, padrões estéticos, entre outros. O disco já está disponível nas principais plataformas de streaming. “O projeto é o sonho de uma vida, porém a decisão de realmente escrever, gravar e lançar tomou forma há poucos meses atrás, após um momento traumático na minha vida em que corri risco de morte. Foi neste momento que reconheci a urgência de resgatar esse sonho, falar sobre temas que realmente são importantes pra mim e parir minhas próprias ideias”, revela Ro Araujo... Continue Lendo no Bolsa de Discos
quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Ricardo Mota - Nós (2024)...
O jornalista, músico e escritor Ricardo Mota lançou, de forma gratuita, em todas as plataformas de streaming e no Youtube, seu novo álbum intitulado como “NÓS”, que traz 14 músicas inéditas. Esse é o primeiro trabalho de Mota disponibilizado em meio digital. ‘NÓS” traz canções de autoria do próprio artista, sendo as três primeiras homenageando seus filhos – inclusive nos títulos - Pedro (ausente), Camila e Luiz, além de outras duas para os netos João Vicente e Joaquim. O álbum foi produzido e dirigido por Félix Baigon, que dividiu os arranjos com o próprio Ricardo Mota e comandou um time de grandes músicos: Luizinho Assis (piano), Aldair Tomé (cello), Everaldo Borges (sax soprano e flauta), Dinho Zampier (teclados) Toni Augusto (guitarra e violão de aço), Alysson Paz (bateria) além do próprio Felix Baigon (baixo elétrico e violão de nylon)... Continue Lendo no Cada Minuto
Yantó - talho (2024)...
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
TELEFUNKSOUL - Samba-Reggae do Futuro (Bahia Bass 10 Anos) [2024]...
soundcloud.com/djmaurotelefunksoul
Download: Samba-Reggae do Futuro (Bahia Bass 10 Anos) [2024].rar
O Telefunksoul é muito mais do que um DJ e produtor musical. Ele é um verdadeiro pioneiro, dedicando mais de 30 anos de sua vida à arte da discotecagem e explorando os limites da música com uma paixão inabalável. Sua busca constante por inovação e sua coragem em misturar diferentes estilos musicais o levaram a lugares distantes e o tornaram uma figura influente na cena musical. Mas foi em 2014 que um novo movimento começou a se revelar ao mundo: o Bahia Bass. Telefunksoul foi um dos precursores desse gênero inovador, que propõe a fusão da cultura musical baiana com a Bass Music. O Bahia Bass é caracterizado pela mistura única de ritmos e elementos culturais da Bahia com batidas poderosas e envolventes. Este álbum celebra os 10 anos do estilo...
Good Intentions - Não Existe Final Para Ideias Concretas (2025)...
Trabalho póstumo da baita banda paulista: Gravado em 2024 e lançado hoje, 15 de janeiro de 2025, o EP "Não Existe Final Para ideias Concretas" marca os 25 anos de trajetória do Good Intentions. "Agradecemos demais por todas as oportunidades nesses anos todos e a cada pessoa que acompanhou e participou"...
segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
GORIBEATZZ - Poucas Virtudes para o Mal (2024)...
Tá na pista o novo play do DJ Muggs brasileiro, o carioca Goribeatzz. Assim como seus trampos mais recentes, Poucas Virtudes Para O Mal é um showcase de rappers, do Rio de Janeiro e vários outros lugares, que abusam do flow em cima de suas levadas densas, em geral soturnas, e conduzidas numa mistura de drumless e boom bap de timbres mais contemporâneos. O disco foi lancado pelo Sujoground, selo da área e casa de vários dos melhores trampos do gênero há alguns anos. Poucas(…) tem faixas de dois artistas bem foda que deram as caras por aqui recentemente, Servo e Vector Coletivo Delta (respectivamente em "Vulgo Da Lua" e "Pensamentos Intrusivos"), mas também de muito MC foda, como as minas Killa Bi e Aira Alves, Pazsado e Mascote, Thestrow, Onni e grande elenco... Continue Lendo no Original Olinda Style
Antifas! - A Arte de Não Fazer Sentido (2024)...
A vida é urgente. Sopro envolvente que inebria e se desfaz. Esta fluidez mundana e orgânica influenciou a formação dos Antifas! na cidade de São João Del Rey/MG em 2022. Um grito de socorro se fazia necessário. A reunião do baixista, compositor e vocalista Zandré de Deus com o guitarrista Cabelo foram o estopim do primeiro álbum da banda “Proibido Atirar nos Músicos”. Lançado às pressas – em 11 de outubro daquele mesmo ano – serviu como trilha sonora para a eleição presidencial no Brasil, tão polêmica e vilipendiada. Como uma catapulta medieval, as faixas gravadas pela dupla – já com a entrada do baterista Fábio Almeida – cortaram o ar como pedras em chamas. Um frenesi punk, metal e urgente; com letras diretas e panfletárias que escancaravam toda dissonância social que estava latente naqueles dias. Eram necessários socos no estômago, ganchos no queixo e diretos no meio das faces que jorravam impropérios fascistas e ditatoriais. Dois anos se passaram, a sociedade continua dividida e mudanças aconteceram. O guitarrista Cabelo deu lugar ao músico e produtor Flávio Schiavoni. Um novo repertório surgiu e, com ele, as faixas que formam o novo álbum dos Antifas! “A Arte de Não Fazer Sentido”. A arte tem sentido? É em torno deste questionamento que o compositor Zandré delineia suas letras ao longo do disco, com frases mais diretas somadas à reflexões e questionamentos filosóficos. Aqui a banda deixa de lado um panfleto mais explícito, buscando elevar a discussão para um discurso menos modular e mais poético...
domingo, 19 de janeiro de 2025
Tecnoplanta - Tecnicolor Sensação (2024)...
A Tecnoplanta começou suas atividades no ano de 2020, quando lançou seu primeiro EP intitulado “Tecnolab vol. 1”, um projeto instrumental e experimental com referências do estilo de música eletrônica downtempo e da eletrônica contemporânea. Desde então, lançou 4 Ep’s e outros diversos singles, mesclando referências de diversos gêneros musicais, colaborando também em canções com a banda Tangolomangos e com nomes influentes da cultura ballroom como Úrsula Zion. Em 2023 começou a atuar enquanto DJ e já participou de eventos importantes no cenário baiano da ballroom, do hip hop e da eletrônica underground, em festas como o Baile banzé, Manifesto,Clímax e Subhu O álbum Tecnicolor sensação, mescla os diversos cenários onde a artista caminhou nesses últimos anos, podendo citar influências de trance, rnb, breakbeat, jungle, funk, reggae, rap, vogue beat e mpb. Conta com a participação de Felipe Vaqueiro, integrante da banda de rock baiano Tangolomangos, na última faixa do disco "Cansei” e na animação das capas. As capas, a produção, a mixagem e a masterização são assinadas pela própria tecnoplanta....
sábado, 18 de janeiro de 2025
Samuca e a Selva - Summer Love - O Verão dos Amantes (2024)...
Prestes a comemorar dez anos de história, a banda Samuca e a Selva lançou o EP “Summer Love – O Verão dos Amantes”, que conta com quatro músicas inéditas, incluindo o single “A Gente se Fez Gozar”, que exaltam todo ritmo, calor, irreverência e sagacidade dos versos e arranjos do grupo. Composto somente por canções românticas, o novo EP de Samuca e a Selva chega às plataformas pelos selos Caiana e Yb Music. O registro conta com letras de Samuel Samuca e músicas de Samuca e a Selva e Xuxa Levy, que também assina a produção das faixas. A faixa que abre o trabalho, “Jazida”, conta com uma gaita icônica de Milton Guedes, autor dos saxofones da banda de Lulu Santos por uma década. Completam o lançamento a balada dançante “Montinho” e a suingadíssima “A Mando do Amor” ... Continue Lendo na Revista Prosa e Arte
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
Lotzse - excelentes exceções (2024)...
A cantora e compositora paulistana Lotzse lança seu aguardado primeiro álbum, “Excelentes Exceções”, que estará disponível em todas as plataformas de streaming a partir de 12 de novembro. Assinada pelo selo Aurita Records e com direção artística de César Lacerda, a obra combina sonoridade intimista e letras que exploram temas como amor, sororidade e busca de identidade, inspirados em sua experiência nas artes visuais e pela convivência em galerias de arte. Lotzse revela que a ideia de compor e cantar foi se fortalecendo ao longo dos anos. “A vivência nas galerias foi despertando algo em mim, até que percebi que também podia expressar o que penso artisticamente”, compartilha a artista. Em um show de pré-lançamento na Galeria Vermelho, em São Paulo, ela apresentou a primeira canção do álbum, “arrã”, marcada por uma reflexão sobre conflitos internos... Continue Lendo no Mi Mood
raphaelö - Star Quality (2024)...
raphaelö é artista queer e independente vindo de Bangu, zona oeste carioca. Composto e produzido inteiramente pelo artista em seu quarto com os equipamentos mais baratos possíveis, o EP 'Star Quality' é uma peça de bedroom pop com influências centrais em synth pop, também flertando com gêneros eletrônicos que vão do funk carioca ao gabber, do new wave ao drum n bass. Liricamente, gira em torno da ansiedade de querer realizar um sonho e se cansar ao correr atrás dele. Tentar o que parece inalcançável pra quem vem de um local onde nada é tão acessível, fazendo música em uma cena que não parece tão afeiçoada ao tipo de som e performance que se propõe. Mas abrir mão da sua expressão é impossível...
quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Gradual - Sobre Todos os Atrasos (2024)...
Formada em 2020, em Maringá (PR), a Gradual é uma banda que funde influências dos anos 90 com toques de emo, hardcore melódico e lo-fi alternativo. Victor Hugo Teixeira (guitarra e vocal), Allan "Loverman" Ribeiro (baixo e voz), Leonardo Tessarallo (guitarra e voz) e Renan Moreira (bateria) falam de sentimentos e situações íntimas, buscando sentido na amizade e na arte como forma de expressão e cura. Três anos depois dos lançamentos dos singles "Insistir", "Compreender" e "Solitude", Gradual lança Sobre Todos os Atrasos (Lavanderia Records), primeiro EP da banda. Com arranjos que trazem elementos de bandas seminais do emo, post hardcore e hardcore melódico como Title Fight, Basement e Sunny Day Real Estate, a banda homenageia suas referências enquanto trabalha e expõe os próprios conflitos, encarando o processo de composição não somente como criação musical, mas também como uma terapia conjunta em que o resultado das transformações particulares... Continue Lendo no Desalinho Cultural
GAJUBA - SOLO (2024)...
SOLO, como o nome sugere, é uma verdadeira celebração da individualidade e da autenticidade de GAJUBA. Após anos de colaborações, a cantora agora explora seu eu mais íntimo em um trabalho que reflete suas vivências pessoais e profissionais. Com influências de R&B, música pop e urbana, o álbum também faz uma homenagem à cultura afro-brasileira, traduzida tanto em suas letras quanto nos ritmos envolventes das faixas. “Ao criar SOLO, eu quis me reconectar com a minha essência e mostrar ao mundo quem sou sem intermediários. Esse álbum é a minha verdade, é quem eu sou”, explica GAJUBA. Suas palavras ressoam com o público que valoriza a autenticidade e a vulnerabilidade artística... Continue Lendo no Site do Dif Gomez
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Pajé e a Nave - Pajé e a Nave Vol. 1 (2024)...
O primeiro álbum lançado pelo compositor, arranjador e trompetista William Alves, Pajé e a Nave: V. 1, irá aterrissar com composições que mostram a diversidade de várias tradições afro-brasileiras. O maestro, também conhecido como Pajé, repete e aprimora características que o fazem despontar entre os músicos de sua geração. Ao traçar novos caminhos com seus arranjos, o artista propõe um casamento entre a cultura popular afro-brasileira e a música instrumental contemporânea. Do Congado ao Candomblé, do pagodão baiano ao rock ‘n roll, ou do funk ao blues, a música brasileira é atravessada e sofre influência da música afrodiaspórica trazida pelos povos africanos sequestrados na África. Para o grande público, essas tradições podem parecer semelhantes, mas, quando pesquisadas e observadas de perto, traduzem mundos diferentes... Continue Lendo no site do Cine Theatro Brasil
Gustrago - Oceanico EP (2025)...
O artista Gustrago iniciou o ano de 2025 de forma arrebatadora com o seu novo EP “Oceanico”, lançado no dia 1 de janeiro, que traz um projeto experimental que reflete sobre o fluxo contínuo da vida ao lado do produtor Vinicius Güelfi. Esse projeto acompanha a estética que Gustrago já demonstrou em outros lançamentos. Aqui, novamente conseguimos sentir a sua escrita poética tomando conta das letras combinando de forma muito interessante e única, metáforas, devaneios, suas histórias e vivências, fazendo quem ouve o artista se sentir mais próximo do seu espaço e das suas ideias. Nas palavras de Gustrago, “Oceanico” é uma provocação filosófica musical, é um manifesto das inquietações profundas que acompanham a humanidade, desde questionamentos existenciais até problemas do cotidiano que atravessam grande parte da população. A produção de “Oceanico” é um ponto que chama muito a atenção quando a gente aperta o play. Gustrago e Güelfi trouxeram um trabalho muito bem produzido, explorando sonoridades atmosféricas, psicodélicas, experimentais, construindo um ambiente sonoro que carrega os ouvintes nessa viagem oceânica.
terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Pense - Tudo Que Temos de Lembrar (2024)...
A banda Pense acaba de lançar o novo álbum “Tudo Que Temos de Lembrar”. O disco é o primeiro projeto inédito do grupo em seis anos e o primeiro da nova formação. Referência no cenário do hardcore nacional, a banda é formada por Ítalo Nonato e Alexandre Magno, que assumem a produção do álbum, Daniel Avelar, Judá Ramos e Rapha. Para Ítalo, o trabalho ao longo de 11 faixas reflete tanto o momento atual da banda quanto questões pessoais que os integrantes consideraram importantes para compartilhar com o público. “Este disco é uma reflexão sobre tudo o que a gente já passou até aqui e sobre esse renascimento. É um novo momento de redescoberta, de reaprender a andar, e nele a gente tenta amarrar tudo o que a gente precisa lembrar para sair desse túnel, desse lado escuro”, afirma o músico... Continue Lendo no Site da Cultura
Cronista do Morro - UMA POSSÍVEL VINGANÇA (2024)...
O disco de estreia da Cronista do Morro conseguiu de modo muito acurado, reunir não apenas a força lírica de um Trap combativo – algo pouco visto hoje em dia – como fazer um retrato das influências do rap baiano, assim como da sua importância no cenário. Ao longo de pelo menos 5 anos, acompanhamos de perto o surgimento da artista do bairro da Liberdade e o seu “Uma Possível Vingança” que conta com 10 músicas e pouco mais de 30 minutos vem para coroar uma carreira feita com esmero e uma proposta estética que lhe é bastante própria. Com a estreia fonográfica da Cronista do Morro já era possível ver uma artista que além de apresentar um flow e uma lírica própria, já apontava a diluição pelo qual o Trap passava. De 2019 para cá, todos os apontamentos feitos em Torro (2019) só se confirmaram e aprofundaram o abismo social e político cantados na letra. Ao ouvir “Uma Possível Vingança” no ano passado, bateu uma felicidade de ver uma artista conseguir plasmar um disco de estreia com as condições técnicas necessárias, para deixar o “bagulho preto” no que de melhor isso pode suscitar... Continue Lendo no Oganpazan
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Madre - VAZIO OBSCENO (2024)...
Durante o isolamento social forçado pela pandemia, Luiza Pereira, que ganhou notoriedade no cenário do indie brasileiro com a banda INKY, decidiu se dar uma guitarra de presente (mesmo sem saber tocar na época) e começar a compor. Daí, nasceu “Caos”, depois vieram outras músicas e, enfim, MADRE, o projeto solo da artista, que lançou seu álbum de estreia Vazio Obsceno (Seloki Records) no início de novembro. Como o nome sugere, Vazio Obsceno é um disco de contrastes, algo que era perceptível antes mesmo de seu lançamento, com os singles que o antecederam: “Caos”, “Transe” e “Sirenes”. Conversei com a Luiza sobre o disco e um dos pontos abordados foi justamente a escolha das primeiras músicas a serem lançadas num projeto que era o recomeço de sua carreira musical depois de um hiato pós-banda... Continue Lendo a entrevista no Music Cult