Ney Matogrosso surpreende mais uma vez com o álbum Canções Para Um Novo Mundo (Som Livre), dividido com o grupo Hecto, formado pelo carioca Luiz Gê e o catarinense Marcelo Lader. O disco aterrissou nas plataformas no dia 10 de janeiro, e trafega na contramão do pop raso, amorfo, do bom mocismo que predomina na música brasileira. Enquanto seus contemporâneos circulam pelos palcos jogando pra platéia, cantando o que ela quer escutar, Ney Matogrosso vai em busca de novos parceiros, de outro tipo de música, que o instiguem a ir em frente. Azeita a carreira indo em busca do novo, invisível para estrelas consagradas da MPB. Nas duas últimas décadas gravou, entre outros, Vitor Pirralho, Dan Nakawa, DJ Dolores, Dani Black, PC Silva, Martins, Canções Para Um Novo Mundo, traz nove faixas, interpretadas por Ney Matogrosso e Guilherme Gê, que tocou quase todos os instrumentos, assina a produção e todas as canções (em parcerias com Paulo Sérgio Valle, Mauro Santa Cecília, Déa Moura e Sérgio Britto, dos Titãs). Já na faixa inicial, Pátria Gentil, constata-se um trabalho totalmente fora da curva, um rock and roll sem glacê, turbinado pela bateria de Will Calhoun (Living Colour). A letra vai direto na ferida: “Digite 1 para famintos/2 para sem tetos/3 para mendigos/4 para analfabetos” os versos iniciais. Monólogo traz de volta Paulo Sérgio Valle, letrista de Evidências e outros hits sertanejos, aos anos 60 e 70, quando compunha com o irmão Marcos, canções como Viol Enluarada ou Mustang Cor de Sangue. O disco é reforçado pelas participações. Frejat está em Solaris, Ana Cañas em O Amor Vem Antes de Tudo (que tem novamente Will Calhoun, e Mario Moura na cítara)... Continue Lendo no Teles Toques
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Ney Matogrosso, Hecto - Canções Para Um Novo Mundo (2025)...
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Ney Matogrosso surpreende mais uma vez com o álbum Canções Para Um Novo Mundo (Som Livre), dividido com o grupo Hecto, formado pelo carioca Luiz Gê e o catarinense Marcelo Lader. O disco aterrissou nas plataformas no dia 10 de janeiro, e trafega na contramão do pop raso, amorfo, do bom mocismo que predomina na música brasileira. Enquanto seus contemporâneos circulam pelos palcos jogando pra platéia, cantando o que ela quer escutar, Ney Matogrosso vai em busca de novos parceiros, de outro tipo de música, que o instiguem a ir em frente. Azeita a carreira indo em busca do novo, invisível para estrelas consagradas da MPB. Nas duas últimas décadas gravou, entre outros, Vitor Pirralho, Dan Nakawa, DJ Dolores, Dani Black, PC Silva, Martins, Canções Para Um Novo Mundo, traz nove faixas, interpretadas por Ney Matogrosso e Guilherme Gê, que tocou quase todos os instrumentos, assina a produção e todas as canções (em parcerias com Paulo Sérgio Valle, Mauro Santa Cecília, Déa Moura e Sérgio Britto, dos Titãs). Já na faixa inicial, Pátria Gentil, constata-se um trabalho totalmente fora da curva, um rock and roll sem glacê, turbinado pela bateria de Will Calhoun (Living Colour). A letra vai direto na ferida: “Digite 1 para famintos/2 para sem tetos/3 para mendigos/4 para analfabetos” os versos iniciais. Monólogo traz de volta Paulo Sérgio Valle, letrista de Evidências e outros hits sertanejos, aos anos 60 e 70, quando compunha com o irmão Marcos, canções como Viol Enluarada ou Mustang Cor de Sangue. O disco é reforçado pelas participações. Frejat está em Solaris, Ana Cañas em O Amor Vem Antes de Tudo (que tem novamente Will Calhoun, e Mario Moura na cítara)... Continue Lendo no Teles Toques
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