Após um hiato de 15 anos, Patrícia Polayne volta com O comboio da ilusão, seu segundo álbum e segunda parte da trilogia “Exílio-Ilusão-Amor”, que foi gravado entre Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo e Bruxelas, com a produção de Dudu Prudente e co-produção de Allen Alencar. Excelente cantora e compositora, Polayne estreou com O circo singular – as canções do exílio, trabalho de altíssima qualidade, que trazia uma mistura impressionante de diversas vertentes da música popular brasileira acompanhadas de referências do pop internacional, principalmente, o inglês, de artistas como Cocteau Twins e Kate Bush. Nele, a exuberância musical das veredas brasileiras era acompanhada por uma ambiência lírica e espacial, em canções com os traços marcantes do universo da Polayne: o equilíbrio de força e delicadeza, um certo toque de mistério e harmonias abertas, que nos enredam, como se estivéssemos em sonhos. As características que já definem o som de Polayne, desta vez, ganham novos contornos com um maior uso da eletrônica, o que acaba por aumentar a sensação onírica que emana de suas músicas. Ritmos brasileiros, como o samba de pareia e taieira (tão fortes em Sergipe), e ecos de arrocha, baião, toré e bossa nova, são revestidos por texturas eletrônicas, que vão da psicodelia ao pós-punk, dando um caráter universal ao trabalho, ainda que a brasilidade seja a tônica... Continue Lendo no Masticadores Brasil
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
Patrícia Polayne - O COMBOIO DA ILUSÃO (2024)...
Download: O COMBOIO DA ILUSÃO (2024).rar
Após um hiato de 15 anos, Patrícia Polayne volta com O comboio da ilusão, seu segundo álbum e segunda parte da trilogia “Exílio-Ilusão-Amor”, que foi gravado entre Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo e Bruxelas, com a produção de Dudu Prudente e co-produção de Allen Alencar. Excelente cantora e compositora, Polayne estreou com O circo singular – as canções do exílio, trabalho de altíssima qualidade, que trazia uma mistura impressionante de diversas vertentes da música popular brasileira acompanhadas de referências do pop internacional, principalmente, o inglês, de artistas como Cocteau Twins e Kate Bush. Nele, a exuberância musical das veredas brasileiras era acompanhada por uma ambiência lírica e espacial, em canções com os traços marcantes do universo da Polayne: o equilíbrio de força e delicadeza, um certo toque de mistério e harmonias abertas, que nos enredam, como se estivéssemos em sonhos. As características que já definem o som de Polayne, desta vez, ganham novos contornos com um maior uso da eletrônica, o que acaba por aumentar a sensação onírica que emana de suas músicas. Ritmos brasileiros, como o samba de pareia e taieira (tão fortes em Sergipe), e ecos de arrocha, baião, toré e bossa nova, são revestidos por texturas eletrônicas, que vão da psicodelia ao pós-punk, dando um caráter universal ao trabalho, ainda que a brasilidade seja a tônica... Continue Lendo no Masticadores Brasil
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário