Falar sobre Karibé é falar sobre um resgate. Um resgate da palavra, da memória, da vontade e da voz. De várias vozes que alimentam. O projeto idealizado pela artista-pesquisadora paraense Karimme Silva - que compôs e fez a direção criativa do trabalho - soa como um alimento sonoro. A frase que abre o EP, SUMO DE RAIZ, concentra toda uma história que precisava ser contada - cantada. KARIBÉ (que vem do Caribé, um caldo de farinha muito consumido no Norte como alimento de cura) é a força sonora pros corpos arreados, mufinos, doentes, cansados, tristes. É também o apelido de infância da artista. Como quem prepara uma receita, o EP de estreia buscou os ingredientes de um alimento sonoro que come (e bebe) das fontes/temperos sonoros da ponte Norte-Nordeste - fervendo do lundu ao maracatu - ambas as Regiões consideradas como RAIZ CULTURAL BRASILEIRA, em manifestações, memória e história. Depois de vários meses levantando fervura, esse caldo engrossou e o sumo de raiz aprontou.
segunda-feira, 24 de março de 2025
Karimme - Karibé (2024)...
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Falar sobre Karibé é falar sobre um resgate. Um resgate da palavra, da memória, da vontade e da voz. De várias vozes que alimentam. O projeto idealizado pela artista-pesquisadora paraense Karimme Silva - que compôs e fez a direção criativa do trabalho - soa como um alimento sonoro. A frase que abre o EP, SUMO DE RAIZ, concentra toda uma história que precisava ser contada - cantada. KARIBÉ (que vem do Caribé, um caldo de farinha muito consumido no Norte como alimento de cura) é a força sonora pros corpos arreados, mufinos, doentes, cansados, tristes. É também o apelido de infância da artista. Como quem prepara uma receita, o EP de estreia buscou os ingredientes de um alimento sonoro que come (e bebe) das fontes/temperos sonoros da ponte Norte-Nordeste - fervendo do lundu ao maracatu - ambas as Regiões consideradas como RAIZ CULTURAL BRASILEIRA, em manifestações, memória e história. Depois de vários meses levantando fervura, esse caldo engrossou e o sumo de raiz aprontou.

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