quinta-feira, 24 de abril de 2025

cajupitanga, Arthus Fochi - Próximo (2025)...




Há oito anos, um amigo me chamou a atenção para um grupo de estudantes do ensino médio que estavam montando uma banda nova em Vitória da Conquista. Até aí nada de novo, até ouvi-los e entender que estava desenhada ali uma fresca e longa produção por vir. Se não me engano o mais velho deles estava com seus 17 ou 18 anos e formavam a banda Taro, que transitava entre o indie rock, a mpb e já demonstrava o flerte com pitadas experimentais. Acompanhei a trajetória quase do início, fazendo as fotografias de divulgação do show de lançamento até quase o fim, que chegou com a ida dos garotos para universidade e demais destinos adultos. Mas falo dela com uma intenção, a de não desconsiderar o caminho conciso de dois dos seus integrantes: Gabriel Tupy e Candioco (Pedro Antunes). Em 2018 deram continuidade a parceria e formaram nova configuração sonora ao se juntarem no projeto experimental cajupitanga, que deu continuidade a uma caminhada que, até hoje, é marcada por novas colaborações e experimentações sonoras. Experimentações tão sólidas que transformam o simples ato de tentar rotular o som da banda em um equívoco. Como adeptos da colagem sonora, as peças que escolhem são encaixadas de tal forma que algo completamente novo surge, propondo aos nossos ouvidos uma atenção plena para absorção do conteúdo, atitude tão escassa em tempos de tela. E é levando ao cume essa descrição que cajupitanga chega ao seu mais novo álbum, “Próximo”, segundo da carreira e primeiro em colaboração com Arthus Fochi. O resultado é um trabalho diverso, que transita por diversas paisagens sonoras da música brasileira e latina... Continue Lendo no Conquista Reporter

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